quinta-feira, 1 de julho de 2010

As condições a paz


1. O instante santo não é nada mais do que um caso especial ou um exemplo extremo daquilo que todas as situações são destinadas a ser. O significado que o propósito do Espírito Santo deu a ele também é dado a todas as situações. Ele convoca a mesma suspensão da falta de fé, que é afastada e deixada de lado de forma que a fé possa responder ao chamado da verdade. O instante santo é o exemplo brilhante, a demonstração clara e inequívoca do significado de todos os relacionamentos e de todas as situações quando são vistos como um todo. A fé aceitou cada aspecto da situação e a falta de fé não forçou nela nenhuma exclusão. É uma situação de perfeita paz, simplesmente porque deixaste que ela fosse o que é.
 

2. Essa simples cortesia é tudo o que o Espírito Santo te pede. Permite que a verdade seja o que é. Não a invadas, não a ataques, não interrompas a sua vinda. Deixa que ela envolva todas as situações e te traga paz. Nem mesmo a fé te é pedida, pois a verdade nada pede. Deixa que ela entre e trará à tona e manterá para ti a fé de que necessitas para a paz. Mas não te levantes contra ela, pois contra a tua oposição, ela não pode vir.

3. Não queres fazer de cada situação um instante santo? Pois tal é a dádiva da fé, dada livremente em todo lugar onde a falta de fé é deixada de lado, sem utilidade. E então o poder do propósito do Espírito Santo está livre para ser usado em seu lugar. Esse poder instantaneamente transforma todas as situações em um meio seguro e contínuo para estabelecer o Seu propósito e demonstrar a realidade dele. O que foi demonstrado convocou a fé e a fé lhe foi dada. Agora vem a ser um fato, do qual a fé não mais pode ser afastada. A tensão de recusar fé à verdade é enorme, muito maior do que reconheces. Mas responder à verdade com fé não acarreta tensão alguma.

4. A ti, que reconheceste o chamado do teu Redentor, a tensão de não responder ao Seu chamado parece ser maior do que antes. Isso não é assim. Antes, a tensão estava presente, mas tu a atribuías a alguma outra coisa, acreditando que “alguma outra coisa” a produzia. Isso nunca foi verdadeiro. Pois o que essa “alguma outra coisa” produzia era pesar e depressão, doença e dor, escuridão e imagens vagas de terror, frias fantasias de medo e sonhos ardentes do inferno. E nada mais era senão a tensão intolerável de te recusares a dar fé à verdade e ver a sua evidente realidade.

5. Assim foi a crucificação do Filho de Deus. A sua própria falta de fé fez isso a ele. Pensa com cuidado antes de te permitires usar a tua falta de fé contra ele. Pois ele se elevou e tu aceitaste a Causa do seu despertar como tua. Assumiste a tua parte na sua redenção e agora és inteiramente responsável por ele. Não falhes para com ele agora, pois te foi dado reconhecer o que a tua falta de fé nele não pode deixar de significar para ti. A sua salvação é o teu único propósito. Vê apenas isso em todas as situações e elas serão um meio de trazer apenas isso.

6. Quando aceitaste a verdade como meta para o teu relacionamento, vieste a ser um doador da paz com tanta certeza quanto o teu Pai te deu a paz. Pois a meta da paz não pode ser aceita à parte de suas condições e tiveste fé nesta meta pois ninguém aceita algo que não acredita que seja real. O teu propósito não mudou e não mudará, pois aceitaste o que nunca pode mudar. E agora não és capaz de afastar dele nada do que ele necessita para ser para sempre imutável. A tua liberação é certa. Dá assim como recebeste. E demonstra que te elevaste muito além de qualquer situação que pudesse atrasar-te e manter-te separado Daquele a Cujo chamado tu respondeste.

Um Curso Em Milagres

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