quinta-feira, 5 de agosto de 2010

As leis do caos


1. As ‘leis’ do caos podem ser trazidas à luz, embora nunca possam ser compreendidas. Leis caóticas dificilmente têm significado e estão, portanto, fora da esfera da razão. No entanto, elas parecem ser um obstáculo à razão e à verdade. Vamos, então, olhá-las calmamente para que possamos olhar para o que está além delas, compreendendo o que são e não o que elas querem manter. É essencial que se compreenda para o que servem, por­que o propósito que têm é fazer com que a verdade seja sem significado e atacá-la. Aqui estão as leis que regem o mundo que fizeste. E, no entanto, nada governam e não é preciso quebrá-las, simplesmente olhar para elas e ir além.

2. A primeira lei caótica é que a verdade é diferente para cada um. Como todos esses princípios, esse mantém que cada um é separa­do e tem um conjunto diferente de pensamentos que o põe à mar­gem dos outros. Esse princípio se desenvolve a partir da crença em que existe uma hierarquia de ilusões, algumas são mais valio­sas e, portanto, verdadeiras. Cada um estabelece isso para si mes­mo e faz com que seja verdadeiro através do seu ataque ao que o outro valoriza. E isso é justificado porque os valores diferem e aqueles que os mantêm parecem não ser como os outros e, portan­to, são inimigos.

3. Pensa em como isso parece interferir com o primeiro princípio dós milagres. Pois isso estabelece graus de verdade entre ilusões, fazendo com que pareça que algumas são mais difíceis de superar do que outras. Se fosse reconhecido que todas são a mesma e igualmente inverídicas, seria então fácil de se compreender que os milagres se aplicam a todas elas. Todos os tipos de erros podem ser corrigidos porque são inverídicos. Quando trazidos à verdade, ao invés de serem levados uns aos outros, meramente desapare­cem. Nenhuma parte do nada pode ser mais resistente à verdade do que outra.

4. A segunda lei do caos, de fato valorizada por todos os adoradores do pecado, é que cada um não pode deixar de pecar e, portanto merece ataque e morte. Esse princípio, estreitamente relacionado com o primeiro, é a exigência de que os erros pedem punição e não correção. Pois a destruição daquele que faz o erro coloca-o além da correção e além do perdão. O que ele fez é assim inter­pretado como uma sentença irrevogável sobre si mesmo, a qual o próprio Deus não tem o poder de superar. O pecado não pode ser redimido, sendo a crença segundo a qual o Filho de Deus pode cometer equívocos pelos quais a sua própria destruição vem a ser inevitável.

5. Pensa no que isso parece fazer com o relacionamento entre o Pai e o Filho. Agora, aparentemente, eles nunca mais poderão ser um outra vez. Pois um deles não pode deixar de estar sempre condenado, e pelo outro. Agora, eles são diferentes e inimigos. E o seu relacionamento é de oposição, assim como os aspectos se­parados do Filho só se encontram para conflitar, mas não para unir-se. Um vem a ser fraco, o outro forte através da sua derrota. E o medo de Deus e uns dos outros agora aparenta ser razoável e se faz real devido ao que o Filho de Deus fez a ambos, a si mesmo e a seu Criador.

6. A arrogância em que se baseiam as leis do caos não pode ser mais evidente do que aqui. Aqui está um princípio que pretende definir o que o Criador da realidade tem que ser, o que Ele tem que pensar e o que Ele tem que acreditar e como Ele tem que responder acreditando nisso. Nem mesmo se considera necessá­rio perguntar-Lhe acerca da verdade do que foi estabelecido para que Ele creia. Seu Filho pode dizer-Lhe isso e Ele não tem senão a escolha de aceitar a sua palavra ou estar equivocado. Isso con­duz diretamente à terceira crença absurda que parece fazer com que o caos seja eterno. Pois se Deus não pode estar equivocado, Ele tem que aceitar a crença do Seu Filho acerca do que ele é e odiá-lo por isso.

7. Vê como o medo de Deus é reforçado por esse terceiro princí­pio. Agora vem a ser impossível voltar-se para Ele pedindo ajuda na miséria. Pois agora Ele veio a ser o ‘inimigo’ Que a causou, a Quem é inútil apelar. E nem pode a salvação estar dentro do Fi­lho, cujos aspectos parecem estar em guerra contra Ele e justifica­dos em seu ataque. E agora o conflito se faz inevitável, além da ajuda de Deus. Pois agora a salvação não pode deixar de ser im­possível porque o salvador veio a ser o inimigo.

8. Não pode haver nenhuma liberação, nem é possível escapar. Assim a Expiação vem a ser um mito e a vingança, não o perdão, é a Vontade de Deus. A partir de onde tudo isso começa, não há nenhuma ajuda, à vista que possa ser bem-sucedida. Só a destrui­ção pode ser o resultado. E o próprio Deus parece estar ao lado da destruição para dominar Seu Filho. Não penses que o ego fará com que sejas capaz de achar um meio de escapar do que ele quer. Essa é a função deste curso, que não valoriza o que o ego estima.

9. O ego só valoriza aquilo que ele toma dos outros. Isso conduz à quarta lei do caos, que, se as outras forem aceitas, não pode deixar de ser verdadeira. Essa lei aparente é a crença segundo a qual tens aquilo que tomaste de outros. Através disso, a perda do outro vem a ser o teu ganho, e assim ela falha em reconhecer que jamais podes tomar coisa alguma de ninguém a não ser de ti mesmo. No entanto, todas as outras leis necessariamente condu­zem a isso. Pois inimigos não dão voluntariamente um ao outro e nem buscariam compartilhar as coisas que valorizam. E o que os teus inimigos querem afastar de ti tem que valer a pena pos­suir já que eles o esconderam da tua vista.

10. Todos os mecanismos da loucura são vistos emergindo aqui: o ‘inimigo’ que se faz forte por manter oculta a herança valiosa que deveria ser tua; a tua posição que é justificada assim como o ataque pelo que foi mantido à parte de ti, e a perda inevitável que o teu inimigo não pode deixar de sofrer para te salvar. Assim os culpados protestam em favor de sua ‘inocência’. Se não tives­sem sido forçados a esse vil ataque pelo comportamento inescru­puloso do inimigo, eles teriam respondido apenas com benigni­dade. Mas em um mundo selvagem, os benignos não podem sobreviver, assim sendo eles não podem deixar de saquear ou serão saqueados.

11. E agora há uma vaga questão não respondida, ainda não ‘ex­plicada’. O que é essa coisa preciosa, essa pérola de valor inestimável, esse tesouro secreto a ser arrancado com justa, ira desse inimigo tão traidor e astuto? Não pode deixar de ser aquilo que queres, mas que nunca achaste. E agora ‘compreendes’ a razão por que não o achaste. Pois isso foi tomado de ti por esse inimigo e escondido aonde não pensarias sequer em olhar. Ele o ocultou no seu próprio corpo, fazendo disso a cobertura para a culpa que ele sente, o esconderijo do que te pertence. Agora, o seu corpo tem que ser destruído e sacrificado para que possas ter aquilo que te pertence. A sua traição exige a sua morte, para que possas viver. E tu só atacas em auto-defesa.

12. Mas o que é isso que queres que exige a sua morte? Como podes estar certo de que o teu ataque assassino é justificado, a não ser que saibas para que ele serve? E aqui, um princípio final do caos vem para ‘resgatar’. Ele mantém que há um substituto para o amor. Essa é a mágica que irá curar toda a tua dor, o fator que faltava em tua loucura e que a faz ‘sã’. Essa é a razão pela qual não podes deixar de atacar. Eis aqui o que faz com que a tua vingança seja justificada. Eis aqui, revelada, a dádiva secreta do ego, arrancada do corpo do teu irmão, ali escondida na malícia e no ódio para ser dada àquele a quem a dádiva de fato pertence. Ele quer privar-te do ingrediente secreto que daria significado à tua vida. O substituto para o amor, nascido da tua inimizade para com o teu irmão, tem que ser a salvação. Não há nenhum substituto para ele e existe apenas um. E todos os teus relacio­namentos não têm senão o propósito de se apoderar dele e fazer com que seja teu.

13. A tua posse nunca se faz completa. E nunca o teu irmão deixa­rá de atacar-te em função do que tu lhe roubaste. Nem Deus porá fim à Sua vingança contra ambos, pois na Sua loucura, Ele não pode deixar de ter esse substituto para o amor e matar a ambos. Tu, que acreditas que caminhas na sanidade, com os pés em terra sólida e através de um mundo no qual é possível achar um significado, considera isso: essas são as leis nas quais a tua ‘sanidade’ parece se basear. Esses são os princípios que fazem com que a terra sob os teus pés pareça sólida. E é aqui que procu­ras um significado. Essas são as leis que fizeste para a tua salva­ção. Elas mantêm no lugar o substituto para o Céu que tu preferes. Esse é o seu propósito, foram.feitas para isso. Não faz sentido questionar o que significam. Isso é evidente. Os meios da loucura têm que ser insanos. Estás igualmente certo de que reconheces que a meta é a loucura?

14. Ninguém quer a loucura e ninguém fica apegado à própria loucura se vê que é isso o que ela é. O que protege a loucura é a crença em que ela seja verdadeira. É a função da insanidade to­mar o lugar da verdade. Ela tem que ser vista como verdade para que se acredite nela. E se ela é a verdade, então necessaria­mente o seu oposto, que antes era a verdade, agora não pode deixar de ser loucura. Tal reversão, completamente ao contrário, onde a loucura é sanidade, as ilusões são verdadeiras, o ataque é benignidade, o ódio é amor e o assassinato é benção, é a meta a que servem as leis do caos. Esses são os meios pelos quais as leis de Deus aparentam estar revertidas. Aqui as leis do pecado pare­cem manter o amor cativo e deixar que o pecado se vá em liber­dade.

15. Essas não parecem ser as metas do caos, pois através da grande reversão, elas aparentam ser as leis da ordem. Como poderia não ser assim? O caos é a ausência de leis e não tem leis. Para que se acredite nele, suas aparentes leis têm que ser percebidas como reais. Sua meta de loucura tem que ser vista como sanidade. E o medo, com lábios cinzentos e olhos que não vêem, cego e terrível ao ser contemplado, é erguido ao trono do amor, seu conquistador moribundo, seu substituto, o salvador da salvação. Como as leis do medo fazem a morte parecer bela. Dá graças ao herói no trono do amor que salvou o Filho de Deus para o medo e para a morte!

16. Entretanto, como é possível que se possa acreditar em seme­lhantes leis? Existe um estranho instrumento que possibilita isso. Ele nem sequer deixa de ser familiar, nós já vimos como ele pare­ce funcionar muitas vezes antes. Na verdade, ele não funciona; entretanto, nos sonhos, onde só as sombras desempenham papéis principais, ele parece muito poderoso. Nenhuma lei do caos po­deria compelir à crença a não ser através da ênfase na forma e da desconsideração do conteúdo. Ninguém que pense que qualquer uma dessas leis é verdadeira vê o que ela diz. Algumas das for­mas que tomam parecem ter significado e isso é tudo.

17. Como é possível que algumas formas de assassinato não signi­fiquem morte? É possível que um ataque, sob qualquer forma, seja amor? Que forma de condenação é uma bênção? Quem pode fazer com que o seu próprio salvador seja impotente e achar a salvação? Não permitas que a forma do ataque a ele te engane. Não podes buscar danificá-lo e ser salvo. Quem pode achar se­gurança contra o ataque voltando-se contra si mesmo? Como pode ter importância a forma que essa loucura tome? É um julga­mento que derrota a si mesmo, condenando o que diz que quer salvar. Não te enganes quando a loucura toma uma forma que pensas ser bela. Aquilo que tenciona a tua destruição não é teu amigo.

18. Afirmarias e pensarias que é verdade que não acreditas nessas leis sem sentido e nem ages de acordo com elas. E quando olhas para o que elas dizem, não se pode acreditar nelas. Irmão, tu acreditas nelas. Pois de que outra maneira poderias perceber a forma que tomam, com um conteúdo como esse? É possível que quaisquer dessas formas se mantenham? No entanto, acreditas nelas pela forma que tomam e não reconheces o conteúdo. Ele nunca muda. Podes pintar lábios cor-de-rosa em um esqueleto, vesti-lo com o que é belo, agradá-lo e mimá-lo e fazê-lo viver? E podes ficar contente com uma ilusão de que estejas vivendo?

19. Não vida fora do Céu. Onde Deus criou a vida, lá ela tem que estar. Em qualquer estado à parte do Céu, a vida é ilusão. Na melhor das hipóteses, parece vida; na pior, parece morte. No en­tanto, os dois são julgamentos sobre o que não é vida, são iguais na sua falta de acuidade e de significado. A vida fora do Céu é impossível e o que não está no Céu não está em lugar nenhum. Fora do Céu, existe apenas o conflito de ilusões sem sentido, impossível e além de toda a razão, mas apesar disso percebido como uma eterna barreira para o Céu. Ilusões não são senão for­mas. Seu conteúdo nunca é verdadeiro.

20. As leis do caos governam todas as ilusões. As suas formas conflitam, fazendo com que pareça bastante possível valorizar algumas acima de outras. Entretanto, cada uma delas se baseia, com tanta certeza quanto as outras, na crença segundo a qual as leis do caos são as leis da ordem. Cada uma sustenta essas leis de forma completa, oferecendo um testemunho certo de que es­sas leis são verdadeiras. As formas aparentemente mais gentis do ataque não são menos certas no seu testemunho ou nos seus resultados. É certo que as ilusões trarão medo devido às crenças que nelas estão implicadas, não devido à sua forma. E a falta de fé no amor, sob qualquer forma, testemunha a realidade do caos.

21. Da crença no pecado necessariamente decorre a fé no caos. Como é uma decorrência parece ser uma conclusão lógica, um passo válido no pensamento ordenado. Os passos para o caos decorrem de forma ordenada do seu ponto de partida. Cada um deles é uma forma diferente na progressão da reversão da verda­de, conduzindo ainda mais ao aprofundamento do terror e ao distanciamento da verdade. Não penses que um passo é menor do que o outro, nem que é mais fácil o retomo de um do que de outro. Toda a descida do Céu está em cada um deles. E onde o teu pensamento começa, lá ele tem que terminar.

22. Irmão, não dês nenhum passo para a descida ao inferno. Pois tendo dado um, não reconhecerás o resto pelo que eles são. E eles seguir-se-ão. O ataque, sob qualquer forma, colocou o teu pé sobre a escadaria tortuosa que conduz para longe do Céu. No entanto, a qualquer instante, é possível que tudo isso seja desfei­to. Como podes saber se escolheste os degraus do Céu ou o ca­minho para o inferno? Bem facilmente. Como te sentes? A paz está na tua consciência? Estás certo da direção em que estás indo? E estás seguro de que a meta do Céu pode ser a1cançada? Se não, caminhas sozinho. Pede, então, ao teu Amigo que se una a ti e que te dê a certeza de onde vais.

Um Curso Em Milagres

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Pois Eles vieram


1. Pensa em como tens que ser santo, já que a partir de ti a Voz que fala por Deus chama pelo teu irmão amorosamente, de tal modo que possas despertar nele a Voz que responde ao teu chamado! E pensa em como ele tem que ser santo, quando nele dorme a tua própria salvação unida à sua liberdade! Por mais que desejes que ele seja condenado, Deus está nele. E nunca saberás que Deus também está em ti, enquanto atacares a casa que Ele escolheu e lutares contra o Seu anfitrião. Considera-o com gentileza. Olha com olhos amorosos para aquele que carrega Cristo dentro de si, de modo que possas contemplar a sua glória e regozijar-te porque o Céu não está separado de ti.

2. É muito pedir um pouco de confiança naquele que carrega Cristo para ti, para que possas ser perdoado por todos os teus pecados sem excluir nenhum que ainda queiras valorizar? Não te esqueças de que uma sombra mantida entre ti e o teu irmão obscurece a face de Cristo e a memória de Deus. E tu Os trocarias por um antigo ódio? A terra em que estás é terra santa por causa Deles, Que estando nela contigo a abençoaram com a Sua inocência e Sua paz.

3. O sangue do ódio se desvanece para deixar que a grama verde cresça outra vez e as flores sejam todas brancas e resplandecentes no sol de verão. O que foi um lugar de morte agora veio a ser um templo vivo em um mundo de luz. Por causa Deles. É a Presença Deles que elevou a santidade para retomar o seu antigo lugar sobre um antigo trono. Por causa Deles, milagres brotaram como grama e flores na terra árida que o ódio havia queimado e deixado desolada. O que o ódio engendrou, Eles desfizeram. E agora estás em uma terra tão santa que o Céu se inclina para unir-se a ela e fazer com que ela seja como ele próprio. A sombra de um antigo ódio se foi e todas as pragas e toda a aridez deixaram para sempre a terra à qual Eles vieram.

4. O que são cem ou mil anos para Eles, ou dezenas de milhares de anos? Quando Eles vêm, o propósito do tempo está cumprido. O que nunca existiu, some no nada quando Eles vêm. O que o ódio reivindicava para si é entregue ao amor e a liberdade ilumina cada coisa viva elevando-a até o Céu, onde as luzes se tornam cada vez mais brilhantes à medida em que cada uma retoma ao lar. O incompleto se faz completo outra vez e a alegria do Céu foi aumentada porque o que lhe é próprio foi restituído a ele. A terra ensangüentada está limpa e os insanos despiram-se de suas vestes de insanidade para unirem-se a Eles na terra onde tu estás.

5. O Céu é grato por essa dádiva do que foi por tanto tempo negado. Pois Eles vieram para reunir o que é Deles. O que estava enclausurado, está aberto; o que era mantido à parte da luz é entregue para que a luz possa brilhar sobre tudo isso, sem deixar espaço ou distância alguma entre a luz do Céu e o mundo.

6. O mais santo de todos os lugares da terra é aquele onde um antigo ódio veio a ser um amor presente. E Eles vêm rapidamente para o templo vivo, onde um lar para Eles foi preparado. Não há lugar mais santo no Céu. E Eles vieram para habitar dentro do templo que Lhes foi oferecido, para que esse seja um lugar de descanso para Eles assim como para ti. Aquilo que o ódio liberou para o amor vem a ser a luz mais brilhante na radiância do Céu. E todas as luzes no Céu são mais brilhantes agora, em gratidão pelo que foi restaurado.

7. Em torno de ti anjos pairam amorosamente para manter distantes todos os pensamentos escuros de pecado e manter a luz aonde ela penetrou. As marcas dos teus passos iluminam o mundo, pois onde caminhas, o perdão vai alegremente contigo. Ninguém na terra deixa de dar graças àquele que restaurou a sua casa e a abrigou do inverno amargo e do frio que congela. E será que o Senhor do Céu e Seu Filho darão menos em gratidão por tanto mais?

8. Agora, o templo do Deus vivo está reconstruído outra vez como anfitrião para Aquele por Quem foi criado. Onde Ele habita, o Seu Filho habita com Ele, nunca separado. E Eles dão graças porque afinal são bem-vindos. Onde estava uma cruz, agora está o Cristo ressurgido e antigas cicatrizes são curadas pelo que Ele vê. Um antigo milagre veio para abençoar e para substituir uma antiga inimizade que tinha vindo para matar. Em gentil gratidão a Deus, o Pai e o Filho retornam ao que é Deles e será para sempre. Agora o propósito do Espírito Santo está consumado. Pois eles vieram! Pois Eles vieram afinal!

Um Curso Em Milagres