quinta-feira, 30 de abril de 2009

O meu coração é paz...


Aberto ao pulso do Criador

Pulsa em harmonia com o Céu

Em paz com a terra

Em sintonia com os meus irmãos

Uma só Voz, um só som

Na temperatura do amor

Na certeza da vida

Na grandeza do Espírito

Na Vontade de Deus.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

X - Mentalidade Aberta


Pode-se compreender facilmente o papel central que ocupa a mentalidade aberta, talvez o último dos atributos que o professor de Deus adquire, quando se reconhece a sua relação com o perdão. A mentalidade aberta vem com a ausência de julgamento. Assim como o julgamento fecha a mente contra o Professor de Deus, assim a mentalidade aberta O convida a entrar. Assim como a condenação julga como mau o Filho de Deus, a mentalidade aberta permite que ele seja julgado pela Voz por Deus a Seu favor. Assim como a projeção da culpa sobre ele o mandaria ao inferno, a mentalidade aberta deixa que a imagem de Cristo seja estendida a ele. Só quem tem a mente aberta pode estar em paz, pois só eles vêem razão para isso. Como é que os que têm a mente aberta perdoam? Eles abandonaram tudo o que impede o perdão. Na verdade, abandonaram o mundo e permitiram que esse lhes fosse restaurado com tal frescor e em alegria tão gloriosa, que nunca teriam podido conceber tamanha mudança. Nada é agora como era antes. Nada deixa de cintilar agora, que antes parecia tão opaco e sem vida. E acima de tudo, todas as coisas lhes dão as boas-vindas, pois a ameaça se foi. Nenhuma nuvem permanece para encobrir a face de Cristo. Agora a meta foi conseguida. O perdão é a meta final do currículo. Pavimenta o caminho para o que vai além de todo aprendizado. “O currículo não faz esforços para exceder sua meta legítima. O perdão é o seu único objetivo para o qual todo o aprendizado converge em última instância. E, de fato, o suficiente.

Podes ter notado que a lista dos atributos dos professores de Deus não inclui coisas que constituem a herança do Filho de Deus. Termos como amor, impecabilidade, perfeição, conhecimento e verdade eterna não aparecem nesse contexto. Seriam por demais impróprios aqui. O que Deus deu em tanto excede o nosso currículo que o aprendizado desaparece diante da sua presença. No entanto, quando a sua presença está obscurecida, o foco recai acertadamente sobre o currículo. A função dos professores de Deus é trazer ao mundo o verdadeiro aprendizado. Propriamente falando, o que trazem é “des-aprendizado”, pois esse é “o aprendizado verdadeiro” no mundo. Aos professores de Deus é dado trazer ao mundo as boas-novas do perdão completo. Bem-aventurados são eles, em verdade, pois são os portadores da salvação.
Manual dos Professores UCEM


sexta-feira, 10 de abril de 2009

Espírito de Deus

Espírito de Deus vem e fica aqui.
Ó Espírito de Deus vem e fica aqui.
E passeia no meio do teu povo.
E toca o coração do teu povo.
Ó Espírito de Deus vem e fica aqui.


sexta-feira, 3 de abril de 2009

O Cristo em ti


1. O Cristo em ti é muito sereno. Ele olha para o que Ele ama e o conhece como a Si Mesmo. E assim Ele se regozija com o que vê, porque sabe que tudo o que vê é um com Ele e com Seu Pai. O especialismo também se alegra com o que vê, embora não seja verdadeiro. No entanto, o que buscas é uma fonte de alegria conforme a concebes. O que desejas é verdadeiro para ti. Também não é possível que desejes alguma coisa e te falte fé para que assim seja. Desejar algo faz com que isso seja real, assim como a vontade certamente cria. O poder de um desejo sustenta ilusões com tanta força quanto o amor estende a si mesmo. Exceto que um delude, o outro cura.

2. Não existe nenhum sonho de especialismo por mais oculto ou disfarçado em forma, por mais belo que possa parecer, por mais que ofereça delicadamente a esperança da paz e o escape da dor, no qual tu não sofras a tua condenação. Nos sonhos, efeito e causa são permutáveis, pois aqui aquele que faz o sonho acredita que o que fez está acontecendo com ele. Ele não reconhece que puxou um fio daqui, uma sobra de lá e teceu um retrato a partir do nada. Pois as partes não se adequam umas às outras e o todo em nada contribui às partes para lhes dar significado.

3. De onde mais poderia surgir a tua paz senão do perdão? O Cristo em ti olha só para a verdade e não vê nenhuma condena­ção que possa necessitar de perdão. Ele está em paz porque não vê o pecado. Identifica-te com Ele e o que terá Ele que tu não tenhas? Ele é os teus olhos, os teus ouvidos, as tuas mãos, os teus pés. Como são gentis as cenas que Ele vê, os sons que Ele ouve. Como é bela a Sua mão que segura a mão do Seu irmão e como Ele caminha com amor ao seu lado, mostrando-lhe o que pode ser visto e ouvido e onde não há nada a ser visto e nenhum som a ser ouvido.

4. Mas deixa que o teu especialismo dirija o seu caminho e tu seguirás. E ambos caminharão em perigo, na floresta escura dos que não vêem, sem iluminação a não ser os diminutos vislumbres passageiros do pecado, que cintilam por um ins­tante para logo apagarem-se, cada um com a intenção de conduzir o outro a um precipício inominável e de lá lança-lo para baixo. Pois o que pode deleitar o especialismo senão matar? O que busca ele além de ver a morte? Aonde conduz senão à destrui­ção? No entanto, não penses que ele olhou para o teu irmão em primeiro lugar, nem que o odiou antes de odiar-te. O pecado que seus olhos contemplam nele e amam contemplar, ele viu em ti e ainda olha para isso com alegria. Entretanto, é alegria olhar para a decadência e a loucura e acreditar que essa coisa que se arrasta, com a carne já a se desprender dos ossos e com buracos cegos no lugar dos olhos, é como tu és?

5. Regozija-te por não teres olhos para ver, ouvidos para escutar, nem mãos para segurar, nem pés para guiar. Contenta-te porque só Cristo pode te emprestar os Seus, enquanto tens essa necessidade. Eles são ilusões também, assim como os teus.. E, no entanto, porque servem a um propósito diferente, a força do seu propósito lhes é dada. E a luz é dada a tudo que vêem, ouvem, seguram e conduzem para que possas conduzir assim como foste conduzido.

6. O Cristo em ti é muito sereno. Ele sabe aonde estás indo e te conduz até lá com gentileza e muitas bênçãos por todo o cami­nho. O Seu Amor por Deus substitui todo o medo que pensaste ter visto dentro de ti mesmo. A Sua santidade te mostra o pró­prio Cristo naquele cuja mão seguras e a quem conduzes até Ele. E o que vês é como tu mesmo. Pois o que, senão Cristo, está presente para ver, ouvir, amar e seguir ao lar? Ele olhou para ti em primeiro lugar, mas reconheceu que não estavas completo. E assim buscou a tua completeza em cada coisa viva que Ele con­templa e ama. E ainda a busca, para que cada uma possa ofere­cer-te o Amor de Deus.

7. Apesar disso, Ele está em quietude, pois sabe que o amor está em ti agora e é mantido em ti com segurança pela mesma mão que segura a mão do teu irmão na tua. A mão de Cristo mantém todos os seus irmãos Nele Mesmo. Ele lhes dá visão para os seus olhos que não vêem e canta o que é do Céu para eles, de modo que os seus ouvidos não mais possam ouvir o som da batalha e da morte. Estendendo a Sua mão, Ele alcança outros através de­les para que todos possam abençoar todas as coisas vivas e ver a própria santidade. E Ele se regozija porque podes ver estas ce­nas, olhar para elas com Ele e compartilhar a Sua alegria. Cristo está livre de todo especialismo e é isso o que Ele te oferece para que possas salvar da morte todas as coisas vivas, recebendo de cada uma a dádiva da vida que o teu perdão oferece ao teu Ser. A visão de Cristo é tudo o que há para se ver. A canção de Cristo é tudo o que há para se ouvir. A mão de Cristo é tudo o que há para se segurar. Não há jornada que não seja caminhar com Ele.

8. Tu, que ficarias contente com o especialismo e que buscas a salvação em uma guerra com o amor considera isso: o santo Senhor do Céu desceu Ele próprio a ti, para te oferecer a tua própria completeza. O que é Seu é teu porque na tua completeza está a Sua. Ele, Cuja Vontade não é ser sem Seu Filho, nunca poderia determinar que ficasses sem os teus irmãos. E iria Ele te dar um irmão que não fosse perfeito como tu e exatamente igual a Ele em santidade, assim como tu não podes deixar de ser?

9. Tem que haver dúvida antes que possa haver conflito. E toda dúvida tem que ser a respeito de ti mesmo. Cristo não tem dúvi­da e da Sua certeza vem a Sua quietude. Ele trocará a Sua certeza por todas as tuas dúvidas, se concordares que Ele é um contigo e que essa unicidade é sem fim, sem tempo, e está dentro do teu alcance porque as tuas mãos são as Suas. Ele está dentro de ti, no entanto, caminha a teu lado e diante de ti, mostrando o caminho pelo qual Ele tem que seguir para achar-Se completo. A Sua quie­tude vem a ser a tua certeza. E onde está a dúvida quando a certeza veio?

Um Curso Em Milagres