sexta-feira, 30 de outubro de 2009

De Volta ao Começo

Gonzaguinha

E o menino com o brilho do sol
Na menina dos olhos
Sorri e estende a mão
Entregando o seu coração
E eu entrego o meu coração
E eu entro na roda
E canto as antigas cantigas
De amigo irmão
As canções de amanhecer
Lumiar a escuridão
E é como se eu despertasse de um sono
Que não me deixou viver
E a vida explodisse em meu peito
Com as cores que eu não sonhei
E é como se eu descobrisse que a força
Esteve o tempo todo em mim
E é como se então de repente eu chegasse
Ao fundo do fim
De volta ao começo
Ao fundo do fim
De volta ao começo


Seja sempre um sorriso de uma pequena criança... em mim

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Mensagem de Mãe Maria 32-2009



Amados Filhos,



Que a força do amor traga paz aos vossos corpos, mentes e corações.

Viveis um tempo de atribulações onde, cada vez mais, sois testados em vossas convicções.

A mente humana aceita ainda, sem questionar, todas as falsas ilusões do mundo tridimensional que são alimentadas pela força que destes ao inconsciente coletivo.

Vossos pensamentos, vossas palavras, vossas ações só encontram sentido naquilo que vos cerca e que pode ser tocado, olhado, ouvido e, a cada dia, sois mergulhados em situações contraditórias que só fazem gerar mais confusão em vossas vidas.

A pressão da vida moderna tem cavado profundas crateras em vossas vidas, e cada vez mais a agitação em que estais envolvidos aprofundam o abismo entre vosso pensar, querer, sentir.

É preciso, bem amados, que possais procurar, rapidamente, a vossa paz.

É preciso que exerciteis vosso querer férreo buscando desligar-vos das falsas aparências que aceitais como realidade única, para buscardes a verdade única que somente podereis encontrar quando reencontrardes o caminho de volta ao Pai.

Lembrai-vos, amados.

Existe um único caminho de comunhão com o Pai, mas cada um de vós precisa reencontrar o atalho que vos levará de volta a rota principal onde todos deverão se reencontrar, tornando possível o restabelecimento da unidade de vossas essências, da verdadeira substância do que sois.

Não vos descuideis, pois na busca do vosso atalho.

Ele é único para cada um de vós, lembrai-vos.

Perceber essa pequena verdade é o 1º passo para reconhecer que só vós mesmos podereis afirmar, com segurança: Este é o meu caminho, esta é a minha verdade e neles eu vou centrar minha fé, e neles eu vou mergulhar com determinação para alcançar a comunhão definitiva com minha essência recebendo de volta paz, amor e luz.

Bem amados, buscai rapidamente isolar-vos da pressão do mundo ilusório, buscando vossas respostas na calma infinita que permeia vossas mentes e corações quando clamais pela voz do Pai.

Ele vos fala sempre e mais, Ele vos mostra o caminho, Ele clareia vossas mentes, Ele alimenta vossos corações fazendo jorrar constantemente a alegria que envolve aqueles que verdadeiramente acreditam na Luz.

Crer, bem amados, Crer na Luz é o passo básico para a conquista da eterna felicidade.

Crer que carregais em vós uma minúscula partícula dessa mesma Luz para que possais reconhecê-la no intimo do seu Ser, revelando-a para o mundo, para a vida e para vós mesmos tudo aquilo que sois.

Assim reencontrareis a esperança.

Basta crer, acreditar, bem amados, na Luz que sois.

Acreditar na pequena centelha que aquece vosso coração, senti-la através de vossas meditações, buscá-la incessantemente em vossas preces, reconhecê-la no silêncio da vossa mente e liberando-a, pela força do amor que vos impulsiona, para que ela brilhe através desse corpo que a contém fazendo resplandecer a vossa luz, deixando que ela envolva a vida que vos rodeia, levando com ela também a esperança para os descrentes e duros de coração que ainda só acreditam na força da matéria densa e limitada como forma de ser feliz.

Esperança, bem amados, vosso mundo precisa da força da esperança para não cair, mais uma vez, na escuridão que faz emergir dores, guerras, limites, desilusões.

Deixai, pois brilhar a vossa luz, cultivai-a diariamente através de vossas ações e de vossas orações, ousai deixar vossa alma nortear toda a vossa conduta, desprezando todas as atitudes e pensamentos que não emergirem de vossos corações e aceitai amados, aceitai com naturalidade mais esta oportunidade de Ser Feliz.

Meditai e orai.

Meditai sobre vossa perfeição a ser revelada no mundo da forma, meditai sobre o propósito que assumistes cumprir ao encarnar, meditai sobre as oportunidades que a vida vos oferece a cada dia e, ainda, meditai sobre o maior poder de que sois detentores, o poder de escolher o que quereis concretizar, o que quereis vivenciar, em que quereis acreditar para prosseguir com contentamento, com alegria, com segurança de que não importa quantos desafios ainda precisais vencer, não importa quantos obstáculos ainda encontrareis.

Viestes para concretizar, no mundo da matéria, a revelação da Luz, a Luz que todos sois, eliminando definitivamente todos os obstáculos que vos separam do estado de Ser Feliz.

Bem amados, que vossas orações continuadas vos revelem toda a energia que precisais para continuardes a jornada, na certeza que a porta das múltiplas moradas do Pai estão abertas, hoje e sempre, para todos aqueles que, como vós, crêem na Luz e escolheram na Luz Ser Feliz.

Bem amados, Eu vos deixo agora derramando sobre todos vós as minhas bênçãos e envolvendo a todos no meu manto de proteção porque Eu Sou Maria, Vossa Mãe.



Mensagem de Mãe Maria-32-2009(86/03) canalizada por Jane M. Ribeiro.

http://br/groups.yahoo.com/group/maemaria/

domingo, 18 de outubro de 2009

A luz da comunicação

1. A jornada que empreendemos juntos é a troca da escuridão pela luz, da ignorância pela compreensão. Nada que compreendas é temível. Só na escuridão e na ignorância é que percebes o que é assustador e te refugias indo mais fundo na escuridão. E, no entanto, só o que está escondido pode aterrorizar, não pelo que é, mas por estar escondido. O obscuro é assustador porque tu não compreendes o seu significado. Se compreendesses, ele ficaria claro e já não estarias no escuro. Nada pode ter um valor oculto, pois o que está escondido não pode ser compartilhado e, portanto, o seu valor é desconhecido. Aquilo que está escondido e mantido à parte, mas o valor está sempre na apreciação conjunta. O que está oculto não pode ser amado e, portanto, tem que ser temido.

2. A luz serena na qual o Espírito Santo habita dentro de ti é simplesmente a perfeita abertura, na qual nada está escondido e assim nada é amedrontados. O ataque sempre cederá ao amor se é trazido a ele e não escondido do amor. Não existe escuridão que a luz do amor não dissipe, a não ser que seja escondida da beneficência do amor. O que é mantido à parte do amor não pode compartilhar o seu poder de cura, porque tem estado separado e mantido nas trevas. As sentinelas das trevas o vigiam cuidadosamente e tu, que fizeste esses guardiões de ilusões a partir do nada, agora tens medo deles.

3. Queres continuar a dar poder imaginário a essas estranhas idéias de segurança? Elas não são seguras nem inseguras. Não protegem nem atacam. Elas nada fazem, não sendo absolutamente nada. Como guardiões das trevas e da ignorância, só olhes para eles em busca do medo, pois o que mantêm obscuro é amedrontados. Mas deixa-os ir e o que era amedrontados não mais o será. Sem a proteção da obscuridade, só a luz do amor permanece pois só isso tem significado e pode viver na luz. Tudo o mais tem que desaparecer.

4. A morte rende-se à vida simplesmente porque a destruição não é verdadeira. A luz da inculpabilidade brilha dissipando a culpa, porque quando as duas são reunidas, a verdade de uma não pode deixar de fazer com que a falsidade da outra seja perfeitamente clara. Não mantenhas separadas a culpa e a inculpabilidade, pois a tua crença em que podes ter ambas não tem significado. Tudo o que fizeste mantendo-as à parte foi fazer com que perdessem seu significa-do, confundindo uma com a outra. E assim não reconheces que apenas uma delas significa alguma coisa. A outra é totalmente sem sentido.

5. Tu tens considerado a separação como um meio de romper a tua comunicação com o teu Pai. O Espírito Santo a reinterpreta como um meio de restabelecer o que não foi rompido, mas foi obscurecido. Todas as coisas que fizeste têm utilidade para Ele, para o Seu propósito santíssimo. Ele tem o conhecimento de que não estás separado de Deus, mas percebe muitas coisas em tua mente que permitem que penses que estás. Tudo isso e nenhuma outra coisa é o que Ele quer separar de ti. Ele quer te ensinar como usar a teu favor o poder de decisão, que tu fizeste em substituição ao poder de criação. O que o fizeste para crucificar a ti mesmo, tens que aprender com Ele como aplicá-lo à causa santa da restauração.

6. Tu, que falas através de símbolos obscuros e tortuosos, não compreendes a linguagem que fizeste. Ela não tem significado, pois o seu propósito não é a comunicação, mas sim, o rompimento da comunicação. Se o propósito da linguagem é a comunicação, como pode essa língua significar alguma coisa? Entretanto, mesmo esse estranho e distorcido esforço de comunicar através de não comunicar, contém suficiente amor para fazer com que ele seja significativo, se o seu Intérprete não é o seu autor. Tu, que o fizeste, não estás expressando senão conflito, do qual o Espírito Santo quer liberar-te. Entrega a Ele o que queres comunicar. Ele interpretará isso para ti com perfeita clareza, pois Ele conhece com Quem estás em perfeita comunicação.

7. Tu não sabes o que dizes e assim não sabes o que te é dito. No entanto, o teu Intérprete percebe o significado na tua linguagem estrangeira. Ele não tentará comunicar o que não tem significado. Mas Ele irá separar tudo o que tem significado, deixando o resto de lado e oferecendo a tua verdadeira comunicação àqueles que querem comunicar-se contigo de forma tão verdadeira quanto tu queres. Falas duas línguas ao mesmo tempo e isso não pode deixar de levar à ininteligibilidade. Entretanto, se uma delas não significa nada e a outra tudo, só essa última é possível para os propósitos da comunicação. A outra só interfere com ela.

8. A função do Espírito Santo é inteiramente comunicação. Ele, portanto, tem que remover qualquer coisa que interfira com a comunicação de modo a restaurá-la. Por conseguinte, não mantenhas nenhuma fonte de interferência longe da Sua vista, pois Ele não atacará as tuas sentinelas. Apenas traze-as a Ele e deixa que a Sua gentileza te ensine que, trazidas à luz, elas não são amedrontadoras e não podem servir para guardar as portas escuras por trás das quais absolutamente nada é cuidadosamente escondido. Nós temos que abrir todas as portas e deixar que a luz entre como um rio. Não existem câmaras ocultas no templo de Deus. Suas portas estão escancaradas para saudar a Seu Filho. Ninguém pode deixar de vir aonde Deus o chamou, se ele próprio não fechar a porta às boas-vindas de seu Pai.

Um Curso Em Milagres


sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Pecado versus erro


1. É essencial que o erro não seja confundido com o pecado e é essa distinção que faz com que a salvação seja possível. Pois o erro pode ser corrigido e o errado acertado. Mas o pecado, se fosse possível, seria irreversível. A crença no pecado não pode deixar de estar baseada na firme convição de que as mentes, não os corpos, podem atacar. E dessa forma a mente é culpada e para sempre assim permanecerá, a não ser que uma outra mente que não faça parte dela possa lhe dar absolvição. O pecado pede punição assim como o erro pede correção, e acreditar que punição é correção é claramente insano.

2. O pecado não é um erro, pois o pecado implica em uma arrogância que falta à idéia de erro. Pecar seria violar a realidade e ter sucesso. O pecado é a proclamação de que o ataque é real e a culpa justificada. Ele assume que o Filho de Deus é culpado, tendo assim tido sucesso na perda da sua inocência e fazendo de si mesmo algo que Deus não criou. Assim a criação é vista como se não fosse eterna e a Vontade de Deus fica aberta à oposição e à derrota. O pecado é a grande ilusão subjacente à toda grandiosidade do ego. Pois através dele o próprio Deus é mudado e refeito como um ser incompleto.

3. O Filho de Deus pode estar equivocado, pode enganar-se, pode até mesmo voltar o poder de sua mente contra si mesmo. Mas pecar ele não pode. Não há nada que ele seja capaz de fazer que possa realmente mudar a sua realidade de forma alguma, nem fazer com que ele seja realmente culpado. Isso é o que o pecado quer fazer, pois tal é o seu propósito. No entanto, apesar de toda a selvagem insanidade inerente a toda a idéia de pecado, ele é impossível. Pois o salário do pecado é a morte e como pode o imortal morrer?

4. Um dos principais dogmas na insana religião do ego é que o pecado não é um erro mas a verdade e é a inocência que pretende enganar. A pureza é vista como arrogância e a aceitação do ser como pecaminoso é percebida como santidade. E é essa doutrina que substitui a realidade do Filho de Deus tal como seu Pai o criou e tal como a Sua Vontade determinou que ele fosse para sempre. Isso é humildade? Ou, ao contrário, é uma tentativa de arrancar a criação da verdade e mantê-la separada?

5. Qualquer tentativa de re-interpretar o pecado como um erro é sempre indefensável para o ego. A idéia de pecado é totalmente sacrossanta para o seu sistema de pensamento e não se pode abordá-la senão com reverência e temor. É o conceito mais “santo” do sistema do ego: belo e poderoso, totalmente verdadeiro e necessariamente protegido com todas as formas de defesa ao seu dispor. Pois aqui está a sua “melhor” defesa, à qual todas as outras servem. Aqui está a sua armadura, a sua proteção e o propósito fundamental do relacionamento especial na interpretação do ego.

6. Pode, de fato, dizer que o ego construiu o seu mundo sobre o pecado. Só em tal mundo poderiam todas as coisas estar de cabeça para baixo. Essa é a estranha ilusão que faz com que as nuvens da culpa pareçam pesadas e impenetráveis. Nisso se acha a solidez que os fundamentos desse mundo parecem ter. Pois o pecado fez com que a criação mudasse de uma Idéia de Deus para um ideal que o ego quer, um mundo que ele governa, feito de corpos sem mentes e capazes de completa corrupção e decadência. Se isso é um equívoco, pode ser facilmente desfeito através da verdade. Qualquer equívoco pode ser corrigido, se for permitido que a verdade o julgue. Mas se ao equívoco é dado o “status” de verdade, a que se pode levá-la? A “santidade” do pecado é mantida em seu lugar exatamente por meio desse estranho dispositivo. Como a verdade, ele é inviolável e todas as coisas são levadas a ele para serem julgadas. Como um equívoco, ele tem que ser levado à verdade. É impossível ter fé no pecado, pois o pecado é a ausência de fé. Entretanto, é possível ter fé na possibilidade de se corrigir um equívoco.

7. Não há nenhuma pedra, em toda a cidadela armada do ego, que seja mais zelosamente defendida do que a idéia de que o pecado é real, a expressão natural do que o Filho de Deus fez de si mesmo e do que ele é. Para o ego, isso não é nenhum equívoco. Pois essa é a sua realidade, essa é a “verdade” da qual sempre será impossível escapar. Esse é o seu passado, o seu presente e o seu futuro. Pois ele conseguiu, de alguma maneira, corromper o seu Pai e mudar por completo a Sua Mente. Lamente, então, a morte de Deus, a Quem o pecado matou! E esse seria o desejo do ego, que ele em sua loucura acredita ter realizado.

8. Não preferes que tudo isso não passe de um equívoco, inteiramente corrigível e do qual é tão fácil escapar que toda a sua correção é como caminhar através de uma névoa para o sol? Pois isso é tudo o que ele é. Talvez sejas tentado a concordar com o ego no sentido de achar que é muito melhor ser pecador do que estar equivocado. Mas pensa com cuidado antes de te permitires tomar essa decisão. Não a abordes levianamente, pois é a decisão entre o inferno ou o Céu.



Um Curso Em Milagres




terça-feira, 13 de outubro de 2009

Não busques fora de ti mesmo


1. Não busques fora de ti mesmo. Pois o teu intento falhará e tu chorarás a cada vez que um ídolo cair por terra. O Céu não pode ser achado onde ele não está e não pode existir paz a não ser no Céu. Cada ídolo que cultuas quando Deus chama, nunca te responderá em Seu lugar. Não existe nenhuma outra resposta que possas substituir pela de Deus e na qual possas achar a felicidade que a Sua resposta traz. Não busques fora de ti. Pois toda a tua dor simplesmente vem de uma busca fútil pelo que queres, insistindo quanto ao lugar aonde tem que ser achado. E se não estiver ali? Preferes estar certo ou ser feliz? Fica contente por ter sido dito a ti aonde habita a felicidade e não busques mais em outra parte. Tu falharás. Mas te é dado conhecer a verdade e não buscá-la fora de ti mesmo.


2. Ninguém que venha aqui deixa de ter ainda esperança, alguma ilusão remanescente, ou algum sonho de que haja alguma coisa fora dele próprio que lhe trará felicidade e paz. Se todas as coisas estão nele, isso não pode ser assim. E, portanto, com a sua vinda, ele nega a verdade a respeito de si mesmo e busca algo que seja mais do que tudo, como se uma parte do todo estivesse separada e pudesse ser achada onde todo o resto não está. Esse é o propósito que ele concede ao corpo: que o corpo busque aquilo que falta a ele, e lhe dê aquilo que o faz completo. E assim ele vaga, sem objetivos, em busca de alguma coisa que não pode achar, acreditando que ele é o que não é.


3. A ilusão remanescente o impelirá a buscar milhares de ídolos e outros milhares além desses. E cada um falhará, todos, exceto um: pois ele morrerá sem compreender que o ídolo que ele busca é apenas a sua própria morte. A forma da morte aparenta estar fora dele. Entretanto, de fato, ele busca matar o Filho de Deus no interior de si mesmo e provar que é vitorioso sobre ele. Esse é o propósito que cada ídolo tem, pois esse é o papel que lhe é atribuído e esse é o papel que não pode ser cumprido.


4. Sempre que tentas alcançar uma meta segundo a qual a melhoria do corpo é colocada como a meta principal, estás tentando trazer para ti a tua própria morte. Pois acreditas que podes sofrer devido à falta, e falta é morte. Fazer sacrifícios é desistir e assim ficar sem, tendo sofrido a perda. E por essa desistência abre-se mão da vida. Não busques fora de ti mesmo. A busca implica em não seres íntegro por dentro e tens medo de olhar para a tua própria devastação, preferindo buscar o que és fora de ti mesmo.


5. Ídolos têm que cair porque não têm vida e o que é sem vida é um sinal de morte. Tu vieste para morrer e que mais poderias esperar senão perceber os sinais da morte que buscas? Nenhuma tristeza e nenhum sofrimento proclamam outra mensagem que não seja o encontro de um ídolo que representa uma paródia da vida, que por não ter vida é realmente a morte concebida como algo real ao qual se atribui forma viva. Contudo, cada um desses ídolos tem que falhar, desmoronar e se deteriorar porque uma forma de morte não pode ser vida e o que é sacrificado não pode ser íntegro.


6. Todos os ídolos desse mundo foram feitos para manter a verdade dentro de ti afastada do teu conhecimento, e para manter a aliança com o sonho, segundo o qual tens que achar o que está fora de ti mesmo para seres completo e feliz. É em vão que se cultua ídolos esperando achar a paz. Deus habita dentro de ti e a tua completeza está Nele. Nenhum ídolo toma o Seu lugar. Não olhes para ídolos. Não busques fora de ti mesmo.


7. Vamos esquecer o propósito que foi dado ao mundo pelo passado. Pois de outra forma, o futuro será como o passado, não mais do que uma série de sonhos deprimentes nos quais todos os ídolos falham a ti, um por um, e tu vês a morte e o desapontamento em toda a parte.


8. Para mudar tudo isso e abrir uma estrada de esperança e de liberação dentro daquilo que aparentava ser um círculo sem fim de desespero, tu apenas necessitas decidir que não sabes qual é o propósito do mundo. Tu lhe dás metas que ele não tem e dessa forma decides para quê ele serve. Tentas ver nele um lugar de ídolos achados fora de ti mesmo, com o poder de fazer com que o que está dentro seja completo, dividindo o que tu és entre os dois. Tu escolhes os teus sonhos, pois são o que desejas, percebidos como se tivessem sido dados a ti. Os teus ídolos fazem o que queres que façam e têm o poder que tu lhes atribuis. E tu os persegues em vão no sonho, porque queres o seu poder para ti.


9. Entretanto, onde estão os sonhos senão em uma mente adormecida? E é possível que um sonho tenha sucesso em fazer com que o retrato que ele projeta fora de si mesmo seja real? Economiza tempo, meu irmão, aprende para quê o tempo serve. E apressa o fim dos ídolos em um mundo que se fez triste e doente por ver ídolos. A tua mente santa é um altar a Deus, e aonde Ele está nenhum ídolo pode habitar. O medo de Deus não é senão o medo da perda dos ídolos. Não é o medo da perda da tua realidade. Mas tu fizeste da tua realidade um ídolo, o qual tens que proteger contra a luz da verdade. E todo o mundo vem a ser o meio pelo qual esse ídolo pode ser salvo. Desse modo, a salvação parece ameaçar a vida e oferecer a morte.


10. Não é assim. A salvação busca provar que a morte não existe e que só a vida existe. O sacrifício da morte não é nenhuma perda. Um ídolo não pode tomar o lugar de Deus. Permite que Ele te lembre do Seu Amor por ti e não busques afogar a Voz de Deus em cantos de profundo desespero para ídolos de ti mesmo. Não busques fora do teu Pai a tua esperança. Pois a esperança da felicidade não é desespero.


Um Curso Em Milagres

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Dai-nos a Bênção



Dai-nos a bênção, oh mãe querida
Nossa Senhora Aparecida
Dai-nos a bênção, oh mãe querida
Nossa Senhora Aparecida

Sobre esse manto o azul do céu
Guardai-nos sempre no amor de Deus

Dai-nos a bênção, oh mãe querida
Nossa Senhora Aparecida
Dai-nos a bênção, oh mãe querida
Nossa Senhora Aparecida

Eu me consagro ao vosso amor
Oh mãe querida do Salvador

Dai-nos a bênção, oh mãe querida
Nossa Senhora Aparecida
Dai-nos a bênção, oh mãe querida
Nossa Senhora Aparecida

Sois nossa vida sois nossa luz
Oh mãe querida do meu Jesus

Dai-nos a bênção, oh mãe querida
Nossa Senhora Aparecida
Dai-nos a bênção, oh mãe querida
Nossa Senhora Aparecida



sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Os papéis nos sonhos


1. Acreditas que a verdade pode ser feita de apenas algumas ilusões? Ilusões são sonhos porque não são verdadeiras. A falta da verdade, que é igual em todas as ilusões, vem a ser a base para o milagre, que significa que compreendeste que sonhos são sonhos e que o escapar não depende do sonho, mas só do despertar. Seria possível manter alguns sonhos e despertar de outros? A escolha não se faz entre os sonhos que se deve manter, mas apenas se queres viver nos sonhos ou se queres despertar. Assim é que o milagre não escolhe alguns sonhos para deixar intocados por sua beneficência. Não podes sonhar alguns sonhos e despertar de ou­tros, pois ou estás dormindo ou estás desperto. E o sonhar só se dá em um desses dois casos.

2. Os sonhos dos quais pensas gostar te atrasam tanto quanto aqueles nos quais o medo é visto. Pois cada sonho não é senão um sonho de medo, não importa que forma pareça tomar. O medo é visto dentro, fora, ou em ambos os lugares. Ou pode estar disfarçado em uma forma agradável. Mas nunca está au­sente do sonho, pois o medo é a matéria prima dos sonhos, da qual todos são feitos. A sua forma pode mudar, mas não podem ser feitos de nenhuma outra coisa. O milagre seria, de fato, trai­çoeiro se permitisse que continuasses amedrontado por não teres reconhecido o medo. Nesse caso, não estarias disposto a desper­tar e o mi1agre prepara o caminho para o despertar.

3. Na forma mais simples pode-se dizer que o ataque é uma res­posta à função que não é cumprida assim como tu a percebes. Ela pode estar em ti ou em alguma outra pessoa, mas aonde quer que seja percebida, lá será atacada. A depressão ou a agressão tem que ser o tema de todos os sonhos, pois são feitos de medo. O leve disfarce de prazer e de alegria no qual podem estar em­brulhados apenas encobre ligeiramente a massa pesada de medo que é o seu núcleo. E é isso o que o milagre percebe e não o invólucro no qual está preso.

4. Quando estás com raiva, não é porque alguém falhou em cum­prir a função que tu lhe atribuíste? E isso não vem a ser a “ra­zão” pela qual o teu ataque é justificado? Os sonhos dos quais pensas que gostas são aqueles nos quais as funções que atribuíste foram cumpridas, as necessidades que estabeleceste para ti foram preenchidas. Não importa se são preenchidas ou simplesmente se tu as queres. É da idéia que elas existem que o medo surge. Os sonhos não são mais ou menos queridos. Ou são desejados ou não o são. E cada um representa alguma função que atribuíste, alguma meta que um evento, um corpo ou alguma coisa deveria representar e deveria conseguir para ti. Se isso tem sucesso, pensas que gostas do sonho. Se falha, pensas que o sonho é triste. Mas o fato de ser bem-sucedido ou de falhar não é o seu núcleo, mas apenas a fina embalagem.

5. Como os teus sonhos viriam a ser felizes se tu não fosses aque­le que atribui o papel “adequado” a cada figura que o sonho contém! Pessoa alguma pode falhar, a não ser em relação à idéia que tu fazes dela e não existe traição exceto nisso. O núcleo dos sonhos que o Espírito Santo dá nunca é um núcleo de medo. As embalagens podem não parecer mudar, mas o que elas significam mudou porque estão cobrindo outra coisa. As percepções são determinadas pelo seu propósito, nisso elas parecem ser aquilo para quê servem. Uma figura de sombra que ataca vem a ser um irmão te dando uma chance de ajudar, se essa vem a ser a função do sonho. E sonhos de tristeza são assim convertidos em alegria.

6. Para que serve o teu irmão? Tu não sabes, porque a tua pró­pria função é obscura para ti. Não atribuas a ele um papel que imagines que vá te trazer felicidade. E não tentes feri-lo quando ele falha em aceitar o papel que lhe atribuíste naquilo que sonhas que a tua vida deveria ser. Ele pede ajuda em cada sonho que tem e tu tens a ajuda para lhe dar se vires a função do sonho como o Espírito Santo a percebe, Ele, que pode utilizar todos os sonhos como meios de servir à função que Lhe é dada. Porque Ele ama o sonhador, não o sonho, cada sonho vem a ser uma oferta de amor. Pois no centro do sonho está o Seu Amor por ti, que ilumina qualquer forma que o sonho possa tomar com amor.

Um Curso Em Milagres


A escolha em favor da completeza


1. Ao olhar para o relacionamento especial é necessário em primeiro lugar reconhecer que nele está envolvida uma grande quantidade de dor. Tanto a ansiedade como o desespero, a culpa e o ataque, todos esses estados estão presentes nele, interrompidos por períodos em que parecem ter desaparecido. Todos têm que ser compreendidos como realmente são. Não importa que forma tomem são sempre um ataque ao próprio ser para fazer com que o outro seja culpado. Eu falei disso anteriormente, mas existem alguns aspectos do que se está realmente tentando fazer que não foram tocados.

2. Em termos muito simples, a tentativa de fazer com que o outro seja culpado é sempre dirigida contra Deus. Pois o ego quer que tu O vejas, e apenas Ele, como culpado, deixando a Filiação aberta ao ataque e sem proteção contra isso. O relacionamento especial de amor é a principal arma do ego para manter-te afastado do Céu. Ele não parece ser uma arma, mas se considerares como o valorizas e porque, reconhecerás que não pode deixar de ser assim.

3. O relacionamento especial de amor é a dádiva de que o ego mais se vangloria e aquela que maior apelo tem para aqueles que não querem renunciar à culpa. É aqui que a “dinâmica” do ego fica mais clara, pois contando com a atração desse oferecimento, as fantasias que se formam em torno dele são freqüentemente bastante evidentes. Aqui em geral se julga que elas são aceitáveis e até mesmo naturais. Ninguém considera esquisito amar e odiar ao mesmo tempo e até aqueles que acreditam que odiar é pecado, apenas sentem-se culpados, mas não corrigem isso. Essa é a condição “natural” da separação e aqueles que aprendem que ela não é de forma alguma natural, parecem ser os anti-naturais. Pois esse mundo é o oposto do Céu, tendo sido feito para ser o seu oposto e todas as coisas aqui tomam a direção exatamente oposta daquilo que é verdadeiro. No Céu, onde o significado do amor é conhecido, o amor é a mesma coisa que a união. Aqui, onde a ilusão do amor é aceita no lugar do amor, o amor é percebido como separação e exclusão.

4. É no relacionamento especial, nascido do desejo oculto do amor especial de Deus, que o ódio do ego triunfa. Pois o relacionamento especial é a renúncia ao Amor de Deus e a tentativa de garantir para o próprio ser o especialismo que Ele negou. É essencial para a preservação do ego que acredites que esse especialismo não é o inferno, mas o Céu. Pois o ego não quer que jamais vejas que a separação só poderia ser uma perda, sendo a única condição na qual o Céu não poderia existir.

5. Para todos, o Céu é completeza. Não pode haver nenhum desacordo em relação a isso, porque ambos, o ego e o Espírito Santo, o aceitam. No entanto, eles estão em completo desacordo em relação ao que seja a completeza e como realizá-la. O Espírito Santo tem o conhecimento de que a completeza está em primeiro lugar na união e depois na extensão da união. Para o ego, a completeza está no triunfo e na extensão da “vitória” até o triunfo final sobre Deus. Nisso ele vê a liberdade última do ser, pois nada permaneceria para interferir com o ego. Essa é a sua idéia do Céu. E portanto a união, que é uma condição na qual o ego não pode interferir, tem que ser o inferno.

6. O relacionamento especial é um instrumento do ego, estranho e anti-natural, com o fim de unir inferno e Céu e fazer com que sejam indistintos. E a tentativa de achar o que se imagina de “melhor” dos dois mundos simplesmente tem levado a fantasias de ambos e à incapacidade de perceber um ou outro tal como é. O relacionamento especial é o triunfo dessa confusão. É um tipo de união do qual a união está excluída e a base para a tentativa da união repousa na exclusão. Que melhor exemplo poderia haver da máxima do ego: “Busca, mas não aches?”

7. O mais curioso de tudo é o conceito do ser que o ego apregoa no relacionamento especial. Esse “ser” busca o relacionamento para se tornar completo. Entretanto, quando acha o relacionamento especial no qual pensa que pode realizar isso, ele se desfaz de si mesmo e tenta se “trocar” pelo ser do outro. Isso não é união, pois, não existe aí aumento nem extensão. Cada parceiro tenta sacrificar o ser que não quer em troca daquele que pensa que preferiria. E sente-se culpado. pelo “pecado” de tomar e nada dar de valor em troca. Quanto valor pode ele dar a um ser do qual quer se desfazer em troca de outro “melhor”?

8. O ser “melhor” que o ego busca é sempre um mais especial. E qualquer um que pareça possuir um ser especial é “amado” pelo que pode ser tirado dele. Nos casos em que ambos os parceiros vêem esse ser especial um no outro, o ego vê “uma união feita no Céu.” Pois nenhum dos dois irá reconhecer que pediu o inferno e, portanto, não irá interferir com a ilusão que o ego tem do Céu, e é essa que ele oferece para interferir com o Céu. No entanto, se todas as ilusões são feitas de medo e não podem ser feitas de nada mais, a ilusão do Céu nada mais é senão uma forma” atraente’“ de medo, na qual a culpa é profundamente enterrada e emerge na forma de “amor”.

9. O apelo do inferno está só na terrível atração da culpa que o ego oferece àqueles que depositam sua fé na pequenez. A convição da pequenez está em todo relacionamento especial, pois só quem se sente privado de algo pode valorizar o especialismo. A exigência do especialismo e a percepção de dar o especialismo como um ato de amor faria com que o amor fosse odioso. O real propósito do relacionamento especial, em estrita concordância com as metas do ego, é destruir a realidade e substituí-la pela ilusão. Pois o ego é, ele próprio, uma ilusão, e só as ilusões podem ser testemunhas da sua “realidade”.

10. Se percebesses o relacionamento especial como um triunfo sobre Deus, tu o quererias? Não pensemos em sua natureza amedrontadora, nem na culpa que ele necessariamente acarreta, nem na tristeza, nem na solidão. Pois esses são apenas atributos de toda a religião da separação e do contexto total no qual se pensa que ela ocorre. O tema central em sua litania de sacrifícios é que Deus tem que morrer para que tu possas viver. E é esse tema que é encenado no relacionamento especial. Através da morte do teu ser, pensas que podes atacar outro ser e arrancá-lo do outro para substituir o ser que desprezas. E o desprezas porque não pensas que ele oferece o especialismo que exiges. E odiando-o, tu o tornaste pequeno e indigno, porque tens medo dele.

11. Como podes dar poder ilimitado àquilo que pensas que atacaste? A verdade veio a ser para ti tão amedrontadora, que a não ser que ela fosse fraca, pequena e indigna de ser valorizada, não terias coragem de olhar para ela. Pensas que é mais seguro dotar o pequeno ser que fizeste com o poder que arrebataste da verdade, triunfando sobre ela e deixando-a impotente. Vê quão exatamente esse ritual é encenado no relacionamento especial. Um altar é erigido entre duas pessoas separadas, no qual cada uma busca matar o seu ser e instaurar em seu corpo um outro ser que tire o seu poder da sua morte. Muitas e muitas vezes esse ritual é encenado. E nunca se completa, nem nunca será completado. O ritual da completeza não pode completar, pois a vida não surge da morte, nem o Céu do inferno.

12. Sempre que uma forma qualquer de relacionamento especial te tentar a buscar o amor em um ritual, lembra-te de que o amor é conteúdo e não forma de espécie alguma. O relacionamento especial é um ritual de forma, com o objetivo de elevar a forma para que ela tome o lugar de Deus, às custas do conteúdo. Não há nenhum significado na forma e nunca haverá. O relacionamento especial tem que ser reconhecido pelo que é: um ritual sem sentido, no qual a força é extraída da morte de Deus e investida em Seu assassino como sinal de que a forma triunfou sobre o conteúdo e o amor perdeu o seu significado. Queres que isso seja possível, mesmo sem considerar a sua evidente impossibilidade? Se fosse possível, terias feito de ti mesmo um impotente. Deus não está com raiva. Ele meramente não poderia deixar que isso acontecesse. Não podes mudar a Mente de Deus. Nenhum dos rituais que tenhas inventado, nos quais a dança da morte te deleite, pode trazer morte ao eterno. E o substituto que escolheste para a Integridade de Deus também não pode ter qualquer influência sobre ela.

13. Não vejas no relacionamento especial nada além de uma tentativa sem significado de erguer outros deuses diante Dele e, adorando-os, obscurecer a insignificância que lhes é própria e a Sua grandeza. Em nome da tua completeza, não queres isso. Pois cada ídolo que ergues para colocar diante Dele, se coloca diante de ti, no lugar do que tu és.

14. A salvação está no simples fato de que as ilusões não são amedrontadoras porque não são verdadeiras. Elas apenas aparentam ser amedrontadoras, na medida em que falhas em reconhecê-las pelo que são; e falharás nisso na medida em que quiseres que sejam verdadeiras. E nessa mesma medida estás negando a verdade e assim falhando em fazer a simples escolha entre verdade e ilusão, Deus e fantasia. Lembra-te disso e não terás dificuldade em perceber a decisão exatamente como ela é e nada mais.

15. O núcleo da ilusão da separação está simplesmente na fantasia da destruição do significado do amor. E a não ser que o significado do amor seja restaurado para ti, não podes conhecer a ti mesmo, já que compartilhas esse significado. A separação é apenas a decisão de não conhecer a ti mesmo. Todo esse sistema de pensamento é uma experiência de aprendizado cuidadosamente inventada e programada para conduzir para longe da verdade e para dentro da fantasia. Entretanto, para cada aprendizado que te feriria, Deus te oferece correção e a possibilidade de escapar completa-mente de todas as suas conseqüências.

16. A decisão de escutar ou não esse curso e segui-lo é somente a escolha entre a verdade e a ilusão. Pois aqui está a verdade, separada da ilusão e não confundida com ela em absoluto. Como essa escolha vem a ser simples quando é percebida apenas como é. Pois só fantasias fazem com que a confusão na escolha seja possível e elas são totalmente irreais.

17. Esse ano é, então, o tempo de tomar a decisão mais fácil com a qual jamais foste confrontado e ao mesmo tempo a única. Atravessarás a ponte para a realidade simplesmente porque reconhecerás que Deus está do outro lado e aqui não há absolutamente nada. É impossível não tomar a decisão natural quando isso é reconhecido.

Um Curso em Milagres


terça-feira, 6 de outubro de 2009

Mensagem de Mãe Maria 30-09


Amados filhos,

Que as bênçãos do amor tragam paz aos vossos corpos, mentes e corações.

As últimas pedras da imensa muralha que a humanidade construiu, e que os manteve distante do Pai, caem finalmente pela força dos novos ares que permeiam vosso planeta e vossas vidas.


Cada vez mais a verdadeira face de cada um de vós vem à tona, e isso só acontece na medida em que todos os Filhos da Terra vão se despindo dos preconceitos, do egoísmo, da ilusão ofertada pelo mundo da separação.


Tudo que o homem separou, e que reflete a realidade que enxergais em vosso mundo, precisa ser novamente unificado.


Contudo, resgatar a unidade tem sido um processo doloroso para os Filhos da Terra.


Cada um de vós teve que despertar, cada um de vós teve que reconhecer a ilusão ofertada pela fisicidade, cada um de vós teve que alimentar a fé de que viver não é sofrer, não é passar necessidades de qualquer ordem, não é sentir-se só, não é experenciar qualquer falta.


A falta que o ser humano sente é na verdade a falta de conexão com Deus.


É Dele que tudo provém e sem estar conectado a Ele não existe plenitude; o que existe é o vazio, o imenso vazio que se manifesta como carência de amor, de alegria, de saúde, de prosperidade, e de tudo o mais que possa vos fazer feliz.


Ser feliz é ser pleno da luz do Criador.


Ser feliz é voltar às origens, quando a fé alimentava e impulsionava os Filhos da Terra na busca do verdadeiro sentido do viver.


Viver só tem sentido, amados, quando a COMPAIXÃO é manifestada pela certeza que sois uma imensa família, sois um com o Pai, sois os Filhos de Deus que aceitaram o desafio de aprender na Terra a CONVIVER em harmonia, prestando solidariedade para os menos afortunados, compartilhando sabedoria com aqueles que têm sede de saber, comungando com os seres dos reinos que habitam convosco esse vosso planeta, amando-os, protegendo-os como eles vos protegem, cuidando da Mãe Terra com carinho e gratidão.


Refleti, amados, quanto já fizestes para cumprir esse propósito e quanto ainda há por fazer?


Agir para viver em união com todos os seres, de todos os reinos, exige antes um grande passo, o passo de transformar vossos pensamentos egoístas e vossos sentimentos exclusivistas.


Pensar no todo, sentir-se parte do todo, agir como parte do todo, esse é o desafio, esse é o grande trabalho que precisa ser concluído para que as últimas pedras da muralha que vos separou do mundo verdadeiro possam finalmente desmoronar, dando a todos vós acesso ao outro lado do véu onde tudo, tudo se sedimenta na unidade.


Cultivai a certeza de que é tempo de concluir o propósito maior que motivou a vinda de todos vós a esse planeta azul.


Deixai, pois IR amados!


Deixai ir todos os PRÉ-Conceitos que alimentaram a separação dos Filhos da Terra.


Deixai de valorar nações, povos, irmãos pelo que eles aparentam que são.


Esforçai-vos para olhar para todos como IRMÃOS, buscando sentir o que podeis fazer para que todos voltem a se amar, a se compreender a se respeitar.


Deixai de estabelecer critérios que rotulem as pessoas que habitam vosso mundo como melhores ou piores.


Perguntai-vos sempre, o que podeis fazer para ajudar, o que podeis fazer para restabelecer o equilíbrio entre vossos pares, o que podeis fazer para dar o exemplo de que só a união constrói algo duradouro, e que é tempo de construir um mundo duradouro nesse vosso planeta.


Todos clamam pela paz, todos clamam por fraternidade, por abundância, por igualdade, mas poucos agem em busca da consolidação desses propósitos.


Muito já se falou sobre esses assuntos, muito já se pregou sobre essas virtudes, mas muito pouco se fez até agora para a concretização dessas qualidades.


É tempo de AGIR, é tempo de ser o exemplo, é tempo de revelar a FÉ que vos alimenta pela postura firme de que existe sim um mundo onde o ser humano pode ser pleno, existe sim igualdade, fraternidade, existe sim AMOR, esse estado de ser que eleva e torna pleno todos àqueles que ousam sair da inércia para agir em prol da concretização do mundo onde não existe falta, porque tudo vibra na freqüência do AMOR, e onde existe AMOR existe a presença do Pai, e onde o Pai está tudo é perfeição.


Bem amados, que possais continuar orando, orando muito pela concretização do plano maior em vosso planeta, mas que possais também AGIR sendo o exemplo de tudo que sentis em vossos corações ser ainda necessário para que os Filhos da Terra concluam o processo de Redenção.


Bem amados, Eu vos deixo agora derramando sobre todos vós as minhas bênçãos e envolvendo a todos no meu manto de proteção, porque Eu Sou Maria, Vossa Mãe.

Mensagem de Mãe Maria-30-09 recebida por Jane M. Ribeiro aos 05 de outubro de 2009


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domingo, 4 de outubro de 2009

O pecado como ajustamento


1. A crença no pecado é um ajustamento. E um ajustamento é uma mudança, uma alteração da percepção ou uma crença segundo a qual o que antes era de um modo, agora foi feito diferente. Todo ajustamento é, portanto, uma distorção e apela para defesas que a mantenham contra a realidade. O conhecimento não requer ajustamentos e, de fato, se perde caso alguma alteração ou mudança seja empreendida. Pois isso o reduz imediatamente a uma mera percepção, a uma forma de olhar na qual se perde a certeza e a dúvida penetra. Nessa condição defeituosa os ajustamentos são necessários, porque ela não é verdadeira. Quem precisa se ajustar à verdade, que só exige de cada um o que ele é para ser compreendida?

2. Os ajustamentos de qualquer espécie são do ego. Pois o ego acredita fixamente que todos os relacionamentos dependem de ajustamentos que fazem deles o que ele quer que sejam. Relacionamentos diretos, nos quais não há interferência, são sempre vistos como perigosos. O ego é o mediador auto-indicado de todos os relacionamentos, fazendo quaisquer ajustamentos que considerar necessários e interpondo-os entre aqueles que querem se encontrar para mantê-los separados e impedir sua união. É essa interferência estudada que faz com que seja difícil para ti reconhecer o teu relacionamento santo pelo que ele é.

3. Os santos não interferem com a verdade. Eles não a temem, pois é na verdade que reconhecem a sua santidade e se alegram com o que vêem. Eles olham para ela diretamente, sem tentar ajustarem-se a ela ou ela a eles. E assim vêem que ela estava neles, sem ter decidido primeiro aonde queriam que ela estivesse. O olhar dos santos simplesmente coloca uma pergunta e é o que vêem que lhes reponde. Tu fizeste o mundo e depois te ajustaste a ele e ele a ti. E nem existe nenhuma diferença entre tu e ele em tua percepção, que fez a ambos.

4. Uma questão simples, entretanto, ainda permanece e necessitada de uma resposta. Gostas do que fizeste? Um mundo de assassinato e ataque, através do qual teces o teu caminho tímido através de perigos constantes, solitário e assustado, esperando que no máximo a morte se demore um pouquinho mais para levar-te e desaparecerás. Tu inventaste isso. É um quadro do que pensas que és; de como vês a ti mesmo. Um assassino é assustado e aqueles que matam têm medo da morte. Tudo isso são apenas os pensamentos amedrontadores daqueles que querem se ajustar a um mundo feito amedrontador pelos seus ajustamentos. E olham para fora com pesar, a partir do que é triste por dentro e lá vêem a tristeza.

5. Não imaginaste alguma vez como é o mundo realmente ou como ele se apresentaria através de olhos felizes? O mundo que vês é apenas um julgamento sobre ti mesmo. Ele absolutamente não existe. No entanto, o julgamento deposita sobre ele uma sentença, o justifica e faz com que ele seja real. Tal é o mundo que vês; um julgamento sobre ti mesmo e feito por ti. Esse retrato doentio de ti mesmo é cuidadosamente preservado pelo ego, é a sua imagem e ele a ama, colocando-a fora de ti no mundo. E a esse mundo tu tens que te ajustar enquanto acreditares que esse retrato está do lado de fora e estás à sua mercê. Esse mundo é sem misericórdia e se estivesse fora de ti, de fato, deverias estar amedrontado. No entanto, foste tu que o fizeste sem misericórdia e, agora, se a ausência de misericórdia parece olhar de volta para ti, ela pode ser corrigida.

6. Quem em um relacionamento santo pode permanecer não-santo por muito tempo? O mundo que os santos vêem é uno com eles, do mesmo modo que o mundo que o ego contempla é como ele. O mundo que os santos vêem é belo porque vêem a própria inocência no mundo. Eles não disseram ao mundo o que ele era; não fizeram ajustamentos para adequá-lo às suas ordens. Eles gentilmente o questionaram e sussurraram: ‘O que és tu?’ E Ele, Que zela por toda a percepção, respondeu. Não tomes o julgamento do mundo como resposta à pergunta: ‘Quem sou eu?’ O mundo acredita no pecado, mas a crença que o fez como tu o vês não está fora de ti.

7. Não busques fazer com que o Filho de Deus se ajuste à sua própria insanidade. Há um estranho nele, que vagando descuida­damente entrou na casa da verdade, e vagando ir-se-á. Ele veio sem um propósito; mas não permanecerá diante da luz resplande­cente que o Espírito Santo ofereceu e que tu aceitaste. Pois lá o estranho fica desabrigado e tu és bem-vindo. Não perguntes a esse estranho transeunte: ‘Quem sou eu?’ Ele é a única coisa em todo o universo que não sabe. No entanto, é a ele que perguntas e é à sua resposta que queres te ajustar. Esse único pensamento selvagem, feroz em sua arrogância e ao mesmo tempo tão diminu­to. e tão sem significado que passa despercebido pelo universo da verdade, vem a ser o teu guia. Tu te voltas para ele para pergun­tar o significado do universo. E à única coisa cega em todo o universo vidente da verdade, perguntas: ‘Como devo eu olhar para o Filho de Deus?’

8. Por acaso alguém pede um julgamento a algo que é totalmente desprovido de julgamento? E se fizeste isso, queres acreditar na resposta e ajustar-te a ela como se fosse a verdade? O mundo para o qual olhas é a resposta que ele te deu e tu lhe deste o poder de ajustar o mundo de forma a fazer com que a sua resposta seja verdadeira. Pediste a esse sopro de loucura o significado do teu relacionamento não-santo e o ajustaste de acordo com a sua resposta insana. Quanto isso vos fez felizes? Tu te encon­traste com teu irmão com alegria para abençoar o Filho de Deus e dar-lhe graças por toda a felicidade que ele vos entregou? Reconhecestes o vosso irmão como a dádiva eterna de Deus para con­vosco? Vistes a santidade que brilhou tanto em ti quanto em teu irmão para que um abençoasse o outro? Esse é o propósito do vosso relacionamento santo. Não peças os meios de atingi-lo à única coisa que ainda quer que ele não seja santo. Não dês a ela nenhum poder para ajustar os meios e o fim.

9. Prisioneiros amarrados a pesadas correntes por anos, famintos e abatidos, fracos e exaustos e com os olhos baixos há tanto tem­po na escuridão que não se lembram da luz, não pulam de alegria no instante em que são libertados. Leva tempo para que com­preendam o que é a liberdade. Tu andaste tateando debilmente na poeira e achaste a mão do teu irmão, incerto quanto a deixá-la ou a assumir o controle da vida, por tanto tempo esquecida. For­talece o teu controle e ergue os olhos para o teu forte companhei­ro, no qual está o significado da tua liberdade. Ele parecia estar crucificado a teu lado. E, no entanto, a sua santidade permanece intocada e perfeita; e com ele a teu lado, entrarás hoje mesmo com ele no Paraíso e conhecerás a paz de Deus.

10. Tal é a minha vontade para ti e para o teu irmão e para cada um em relação ao outro e para si mesmo. Aqui só há santidade e união sem limites. Pois o que é o Céu senão união, direta e perfeita e sem o véu do medo sobre ela? Aqui somos um, olhando com perfeita gentileza um para o outro e para nós mesmos. Aqui todos os pensamentos de qualquer separação entre nós vêm a ser impossíveis. Tu, que eras um prisioneiro na separação, és agora libertado no paraíso. E aqui eu quero me unir a ti, meu amigo, meu irmão e meu Ser.

11. A tua dádiva para o teu irmão deu-me a certeza de que a nossa união será breve. Compartilha, então, dessa fé comigo e sabe que ela é justificada. Não existe medo no amor perfeito porque ele não conhece nenhum pecado e tem que olhar para os outros como para si mesmo. Olhando com a caridade interior o que pode ele temer do exterior? Os inocentes vêem a segurança e os puros de coração vêem a Deus dentro de Seu Filho e olham para o Filho de modo que Ele os conduza ao Pai. E a que outro lugar iriam senão aonde querem estar? Tu e teu irmão agora conduzirão um ao outro ao Pai, com a mesma certeza com que Deus criou santo o Seu Filho e assim o manteve. No teu irmão, está a luz da eterna promessa de Deus da tua imortalidade. Que tu o vejas sem peca­do e não poderá haver medo em ti.

Um Curso Em Milagres