quinta-feira, 30 de junho de 2011

Lição 175 - Livro de Exercícios UCEM



Deus é só Amor e, portanto, eu também.


Dou os milagres que tenho recebido.
Deus é só Amor e, portanto, eu também.


Estou em casa. O medo é o estranho aqui.
Deus é só Amor e, portanto, eu também.





quarta-feira, 29 de junho de 2011

Lição 174 - Livro de Exercícios UCEM

Deus é só Amor e, portanto, eu também.


Quero entrar na Sua Presença agora.
Deus é só Amor e, portanto, eu também.


Hoje aprendo a dar como recebo.
Deus é só Amor e, portanto, eu também.



terça-feira, 28 de junho de 2011

Lição 173 - Livro de Exercícios UCEM

Deus é só Amor e, portanto, eu também.


Recuarei e permitirei que Ele me mostre o caminho.
Deus é só Amor e, portanto, eu também.


Caminho com Deus em perfeita santidade.
Deus é só Amor e, portanto, eu também.



segunda-feira, 27 de junho de 2011

Lição 172 - Livro de Exercícios UCEM



Deus é só Amor e, portanto, eu também.

A minha segurança está em ser sem defesas.
Deus é só Amor e, portanto, eu também.

Eu estou entre os ministros de Deus.
Deus é só Amor e, portanto, eu também.



domingo, 26 de junho de 2011

Lição 171 - Livro de Exercícios UCEM



Deus é só Amor e, portanto, eu também.


Todas as coisas são ecos da Voz por Deus.
Deus é só Amor e, portanto, eu também.


O poder de decisão é meu.
Deus é só Amor e, portanto, eu também.



Revisão V - Livro de Exercícios UCEM

Introdução

Agora, revisamos mais uma vez. Dessa vez, estamos prontos para fazer mais esforço e dar mais tempo ao que empreendemos. Reconhecemos que estamos nos preparando para outra fase da compreensão. Queremos dar esse passo sem restrições para que possamos continuar com mais certeza, mais sinceridade, e com a fé mantida de forma mais segura. Nossos passos não têm sido firmes e as duvidas nos fizeram caminhar hesitantes e lentos pela estrada que esse curso estabelece. Mas agora nos apressamos, pois estamos nos aproximando de uma certeza maior, de um propósito mais firme e de uma meta mais garantida.

Pai Nosso, firma os nossos pés. Que as nossas dúvidas se aquietem e que as nossas mentes santas tenham serenidade, e fala conosco. Nós não temos palavras para dar a Ti. Queremos apenas escutar o Teu Verbo, e fazê-lo nosso. Conduz a nossa prática como um pai conduz uma criança pequena ao longo de um caminho que ela não compreende. Mas ela segue, certa de que está a salvo porque o seu pai lhe mostra o caminho.

Assim, trazemos a Ti a nossa prática. E se tropeçarmos, Tu nos erguerás. Se esquecermos o caminho, contamos com a Tua lembrança que não falhará. Nós nos desviaremos, mas Tu não esquecerás de nos chamar de volta. Apressa os nossos passos agora, para que possamos andar em direção a Ti com maior certeza e rapidez. E aceitamos o Verbo que nos ofereces para unificar a nossa prática à medida que revisamos os pensamentos que nos tem dado.

Esse é o pensamento que deve preceder os pensamentos que revisamos. Cada um deles apenas esclarece algum aspecto deste pensamento, ou ajuda a torná-lo mais significativo, mais pessoal e verdadeiro e mais descritivo do Ser santo que compartilhamos e que agora nos preparamos para conhecer novamente:

Deus é só Amor e, portanto, eu também.

Só esse Ser conhece o amor. Só esse Ser é perfeitamente consistente em Seus pensamentos, conhece o Seu Criador, compreende a Si Mesmo, é perfeito em Seu conhecimento e no Seu amor, e nunca muda o Seu constante estado de união com o Seu Pai e Consigo Mesmo.

E é Isso Que nos espera para nos encontrar no final da jornada. Cada passo que damos nos aproxima um pouco mais. Essa revisão reduzirá o tempo de forma imensurável, se mantivermos em mente que Essa continua sendo a nossa meta e que ao praticarmos, é Disso Que nos aproximamos. Erguemos os nossos corações do pó para a vida, ao lembrarmo-nos de que Isso nos foi prometido e de que esse curso foi mandado para abrir-nos o caminho da luz e ensinar-nos, passo a passo, a voltarmos para o Ser eterno que pensamos ter perdido.

Eu faço a jornada contigo. Pois compartilho das tuas dúvidas e medos por algum tempo, para que possas vir a mim que reconheço a estrada pela qual todos os medos e duvidas são vencidos. Nós caminhamos juntos. Eu tenho que compreender a incerteza e a dor, embora saiba que não têm significado. Mais um salvador tem que permanecer com aqueles a quem ensina, vendo o que vêem, mas conservando em sua mente o caminho que o conduziu para fora e que agora também te conduzirá junto com ele. O Filho de Deus é crucificado até que caminhes ao longo da estrada comigo.

A minha ressurreição vem novamente a cada vez que conduzo um irmão em segurança para o lugar em que a jornada acaba e é esquecida. Eu sou renovado a cada vez que um irmão aprende que há um caminho para fora da miséria e da dor. Renasço a cada vez que a mente de um irmão volta-se para a luz em si mesmo e procura por mim. Eu não esqueci ninguém. Ajuda-me agora a conduzir-te de volta para onde a jornada começou, para que faças outra escolha comigo.

Libera-me ao praticar mais uma vez os pensamentos que eu te trouxe Daquele Que vê a tua amarga necessidade e conhece a resposta que Deus deu a Ele. Juntos revisamos estes pensamentos. Juntos lhes dedicamos o nosso tempo e esforço. E juntos os ensinaremos aos nossos irmãos. Deus não quer o Céu incompleto. O Céu espera por ti assim como eu. Sou incompleto sem a tua parte em mim. E, à medida que sou integrado, vamos juntos à nossa antiga morada, preparada para nós antes que o tempo fosse e mantida inalterada pelo tempo, imaculada e segura, tal como será, enfim, quando o tempo tiver terminado.

Que essa revisão seja, então, a tua dádiva para mim. Pois é só disso que preciso, que ouças as palavras que digo e as dês ao mundo. Tu és a minha voz, os meus olhos, os meus pés, as minhas mãos, através das quais eu salvo o mundo. O Ser do Qual eu te chamo é apenas o teu próprio Ser. Juntos vamos a Ele. Toma a mão do teu irmão, pois esse não é um caminho que percorremos sozinhos. Nele, eu caminho contigo e tu comigo. É Vontade do nosso Pai que o Seu Filho seja um com Ele. Assim sendo, o que vive não tem que ser um contigo?

Que essa revisão venha a ser um momento em que compartilhamos uma experiência nova para ti, embora seja velha como o tempo e mais velha ainda. Santificado seja o teu nome. A tua glória para sempre imaculada. E a tua integridade agora completa, tal como Deus a estabeleceu. Tu és o Seu Filho, completando a Sua extensão na tua própria. Praticamos apenas uma verdade antiga que conhecíamos antes que a ilusão parecesse reivindicar o mundo. E estamos lembrando ao mundo que ele está livre de todas s ilusões, a cada vez que dizemos:

Deus é só Amor e, portanto, eu também.

Com isso iniciamos cada dia da nossa revisão. Com isso iniciamos e terminamos cada período de prática. E com esse pensamento adormecemos, para despertarmos mais uma vez com estas mesmas palavras em nossos lábios para saudarmos mais um dia. Envolveremos cada idéia que revisarmos com apenas esse pensamento e as usaremos para mantê-lo em nossas mentes e claro, em nossa memória ao longo do dia. E assim, quando tivermos terminado essa revisão, teremos reconhecido que as palavras que dizemos são verdadeiras.

Entretanto, as palavras são apenas recursos para serem usados, com exceção do começo e do fim dos períodos de prática, apenas para chamar a mente de volta ao seu propósito conforme seja necessário. Colocamos a nossa fé na experiência que vem da prática e não nos meios que usamos. Esperamos pela experiência e reconhecemos que só nela está a convicção. Usamos as palavras e tentamos uma e outra vez ir além delas até o seu significado, que está muito além do seu som. O som se torna indistinto e desaparece à medida que nos aproximamos da Fonte do significado. É Aqui que achamos descanso.


sábado, 25 de junho de 2011

Lição 170 - Livro de Exercícios UCEM


Não há crueldade em Deus e nem em mim.

Ninguém ataca sem a intenção de ferir. Isso não pode ter exceção. Quando pensas que atacas em auto-defesa, queres dizer que ser cruel é uma proteção, que estás a salvo por causa da crueldade. Queres dizer que acreditas que ferir o outro te traz liberdade. E queres dizer que atacar é trocar o estado em que te encontras por algo melhor, mais seguro e protegido de invasões perigosas e do medo.

Como é inteiramente insana a idéia de que defender-te do medo é atacar! Pois é assim que o medo é procriado e alimentado com sangue, para fazê-lo crescer, inchar e enfurecer-se. Assim o medo é protegido e é impossível escapar. Hoje aprendemos uma lição que pode poupar-te mais atrasos e misérias desnecessárias do que podes imaginar. É isso:

Fazes aquilo contra o qual te defendes e, pela tua própria defesa, fazes com que seja real e inescapável. Abaixa as tuas armas, e só então perceberás que é falso.

Parece que atacas o inimigo que está do lado de fora. Mas a tua defesa estabelece um inimigo do lado de dentro, um pensamento alheio lutando contra ti mesmo, privando-te de paz e dividindo a tua mente em dois campos que parecem ser totalmente irreconciliáveis. Pois agora o amor tem um “inimigo”, um oposto; e o medo, o estranho, precisa agora da tua defesa contra a ameaça do que realmente és.

Se considerares cuidadosamente os meios pelos quais a tua autodefesa inventada procede em seus caminhos imaginários, perceberás as premissas em que se baseia a idéia. Primeiro, é obvio que as idéias têm que deixar a sua fonte, pois és aquele que faz o ataque e não podes deixar de tê-lo concebido antes. Mas atacas o que está fora de ti e separas a tua mente daquele que deverá ser atacado, com fé perfeita de que a divisão que fizeste é real.

Em seguida, os atributos do amor são conferidos ao “inimigo” do amor. Pois o medo vem a ser a tua segurança e o protetor da tua paz, ao qual te voltas esperando consolo e procurando escapar das dúvidas em relação à tua força e buscando a esperança do repouso numa quietude sem sonhos. E, ao despojares o amor do que pertence a ele, e só a ele, o amor é dotado dos atributos do medo. Pois o amor te pediria que te despojasses de todas as tuas defesas como mera tolice. E as tuas armas na verdade se desfariam em pó. Pois é o que são.

Com o amor como inimigo, a crueldade tem que vir a ser um Deus. E os deuses exigem que aqueles que os adoram obedeçam aos seus ditames e recusem-se a questioná-los. A punição severa é o quinhão inexorável daqueles que perguntam se as exigências são razoáveis, ou até mesmo sãs. Seus inimigos, sim, são insensatos e insanos, mas eles próprios são sempre misericordiosos e justos.

Hoje contemplamos sem emoção esse deus cruel. E observamos que, embora os seus lábios estejam manchados de sangue e embora pareça lançar chamas de fogo, é apenas feito de pedra. Não pode fazer nada. Não precisamos desafiar o seu poder. Ele não tem nenhum. E aqueles que vêem nele a sua segurança, não têm nenhum guardião, nem força para invocar em momentos de perigo e nenhum guerreiro poderoso para lutar por eles.

Esse momento pode ser terrível. Mas pode também ser o momento da tua liberação da escravidão abjeta. Fazes uma escolha, de pé diante desse ídolo, vendo-o exatamente como é. Devolverás tu ao amor o que tens buscado arrancar dele para depositar diante desse pedaço de pedra irracional? Ou farás outro ídolo para substituí-lo? Pois o deus da crueldade toma muitas formas. Pode-se achar outra.



Contudo não penses que o medo é o modo de escapar do medo. Lembremos-nos do que o livro texto enfatizou a respeito dos obstáculos à paz. O obstáculo final, o mais difícil de se acreditar que não seja nada, um obstáculo com a aparência de um bloco sólido, impenetrável, amedrontador e além do conquistável, é o medo do próprio Deus. Aqui está a premissa básica que entroniza o pensamento do medo como deus. Pois o medo é amado por aqueles que o idolatram e o amor agora aparenta revestir-se de crueldade.


De onde vem a crença totalmente insana em deuses de vingança? O amor não confundiu os seus atributos com os do medo. Mesmo assim, os adoradores do medo não podem deixar de perceber a própria confusão no “inimigo” do medo e a sua crueldade agora é uma parte do amor. E o que poderia ser mais amedrontador agora do que o próprio Coração do Amor? O sangue parece estar em Seus Lábios, o fogo vem Dele. Ele é mais terrível do que tudo, mais cruel do que qualquer coisa que se possa conceber e fulmina todos aqueles que O reconhecem como seu Deus.


A escolha que fazes hoje é certa. Pois olhas pela última vez para esse pedaço de pedra esculpida que fizeste e não mais o chamas de deus. Já alcançaste esse lugar antes, mas escolheste que esse deus cruel permanecesse contigo sob outra forma. E assim, o medo de Deus retornou contigo. Dessa vez, tu o deixas lá e retornas a um novo mundo, sem a carga desse peso, um mundo contemplado, não através dos olhos do medo que não vêem, mas da visão que a tua escolha devolveu a ti.


Agora os teus olhos pertencem a Cristo e Ele olha através deles. Agora a tua voz pertence a Deus e ecoa a Sua. E,agora, o teu coração permanece em paz para sempre. Tu O escolheste no lugar de ídolos e os teus atributos, dados pelo teu Criador, te são enfim devolvidos. O Chamado a Deus foi ouvido e respondido. Agora, o medo dá lugar ao amor, enquanto o próprio Deus substitui a crueldade.


Pai, somos como Tu és. A crueldade não habita em nós, pois ela não existe em ti. A tua paz é a nossa. E abençoamos o mundo com o que recebemos de Ti. Escolhemos outra vez e fazemos a nossa escolha por todos os nossos irmãos, sabendo que são um conosco. Trazemos a eles a Tua salvação assim como a recebemos agora. E agradecemos por eles, que nos tornam completos. Neles vemos a Tua glória e achamos a nossa paz. Somos santos porque a Tua santidade nos libertou. E damos graças. Amém.


sexta-feira, 24 de junho de 2011

Lição 169 - Livro de Exercícios UCEM


Pela graça vivo. Pela graça sou liberado.

A graça é o aspecto do Amor de Deus que mais se assemelha ao estado que prevalece na unidade da verdade. É a aspiração mais elevada do mundo, pois nos conduz para além do mundo inteiramente. Ela está depois do aprendizado, no entanto, constitui a meta do aprendizado, pois a graça não pode vir até que a mente se prepare para a verdadeira aceitação. A graça vem a ser instantaneamente inevitável naqueles que tiverem preparado uma mesa em que ela possa ser gentilmente colocada e recebida voluntariamente, um altar limpo e santo para a dádiva.

A graça é a aceitação do Amor de Deus dentro de um mundo de aparente ódio e medo. Unicamente pela graça, o ódio e o medo se vão, pois a graça apresenta um estado tão oposto a tudo o que o mundo contém, que aqueles cujas mentes são iluminadas pela dádiva da graça não podem acreditar que o mundo do medo seja real.

A graça não é aprendida. O passo final tem que ir além de todo aprendizado. A graça não é a meta que esse curso aspira atingir. Mas nos preparamos para a graça já que a mente aberta pode ouvir o Chamado para o despertar. Não está hermeticamente fechada contra a Voz de Deus. Veio a estar ciente de que há coisas que não sabe e, assim, está pronta para aceitar um estado completamente diferente do tipo de experiência com a qual está familiarizada.

Talvez pareça que contradizemos a nossa declaração de que a revelação do Pai e do Filho como uma só já foi estabelecida. Mas também dissemos que a mente determina quando será esse momento e já o determinou. Insistimos, porém, que dês testemunho do Verbo de Deus para apressar a experiência da verdade e acelerar o seu advento a todas as mentes que reconhecem os efeitos da verdade em ti.

A Unicidade é simplesmente a idéia de que Deus é. E no Que Ele É, Ele abrange todas as coisas. Não há mente que contenha algo que não seja Ele. Dizemos: “Deus é” e então deixamos de falar, pois nesse conhecimento as palavras são sem significado. Não há lábios para pronunciá-las e nenhuma parte da mente é distinta o suficiente para sentir que agora está ciente de algo que não seja ela mesma. Ela se uniu à sua Fonte. E, como a própria Fonte, meramente é.

Não podemos falar, escrever ou mesmo pensar sobre isso de modo algum. Vem a cada mente quando o reconhecimento total de que a sua vontade é a Vontade de Deus tiver sido completamente dado e completamente recebido. Isso devolve a mente ao presente infinito, em que nem o passado nem o futuro podem ser concebidos. Está além da salvação, depois de todo pensamento de tempo, de perdão e da santa face de Cristo. O Filho de Deus, meramente desapareceu em seu Pai, assim, como seu Pai nele. O mundo absolutamente nunca foi. A eternidade permanece um estado constante.

Isso está além da experiência que tentamos apressar. Entretanto o perdão, ensinado e aprendido, traz consigo as experiências que dão testemunho de que está próximo o momento em que a própria mente determinou abandonar tudo, menos isso. Nós não o apressamos, pois o que então vais oferecer estava oculto Daquele Que ensina o que significa o perdão.

Todo aprendizado já estava na Sua Mente, realizado e completo. Ele reconheceu tudo o que o tempo contém e o deu a todas as mentes para que cada uma pudesse determinar, de um ponto em que o tempo estava acabado, quando estaria liberada para a revelação e a eternidade. Já repetimos várias vezes antes que apenas fazes uma jornada que já terminou.

Pois a unicidade tem que estar aqui. Qualquer que seja o momento que a mente tenha estabelecido para a revelação, ele é inteiramente irrelevante para o que tem que ser um estado constante, para sempre como sempre foi; permanecendo para sempre como é agora. Nós apenas aceitamos o papel há muito tempo designado e reconhecido plenamente como já tendo sido realizado com perfeição por Aquele Que escreveu o roteiro da salvação em Nome do Seu Criador e em nome do Filho do Seu Criador.

Não há mais necessidade de esclarecer o que ninguém no mundo pode compreender. Quando vem a revelação da tua unicidade, ela será conhecida e inteiramente compreendida. Agora temos um trabalho a fazer, pois aqueles que estão no tempo podem falar das coisas que estão além e escutar as palavras que explicam que aquilo que esta por vir, já passou. Mas o que podem significar as palavras para aqueles que ainda contam as horas, que amanhecem e trabalham e vão dormir de acordo com elas?

Basta, então, que tenhas trabalho a fazer para desempenhar a tua parte. O fim terá que permanecer obscuro para ti até que seja feita a tua parte. Isso não importa. Pois a tua parte ainda é aquilo de que depende todo o resto. Ao aceitares o papel que te foi designado, a salvação vem a estar um pouco mais perto de cada coração incerto que ainda não bate sintonizado com Deus.

O perdão é o tema central que corre por toda a salvação, mantendo todas as suas partes em relacionamentos significativos, tendo o curso que ela segue direcionado e o seu resultado seguro. E agora pedimos a graça, a dádiva final que a salvação pode conceder. A experiência que a graça proporciona terá fim no tempo, pois a graça prenuncia o Céu, ainda que não substitua o pensamento do tempo a não ser por um breve período.

O intervalo basta. Nele são colocados os milagres para serem devolvidos por ti, dos instantes santos que recebes através da graça na tua experiência, a todos que vêem a luz remanescente na tua face. O que é a face de Cristo, senão a daquele que foi por um momento para a intemporalidade e trouxe, para abençoar o mundo, um claro reflexo da unidade que sentiu há apenas um instante? Como poderias enfim atingi-la para sempre, enquanto uma parte de ti mesmo permanece do lado de fora, sem saber. Sem despertar e precisando de ti como testemunha da verdade?

Sê grato por retornar, assim como ficaste contente em ir por um instante e aceitar as dádivas que a graça te proveu. Tu as carregas de volta para ti mesmo. E a revelação não está muito atrás. A sua vinda está assegurada. Pedimos a graça e a experiência que vem da graça. Damos as boas-vindas à liberação que ela oferece a todos. Não pedimos o que não pode ser pedido. Não olhamos para o que está além do que a graça pode dar. Pois isso podemos dar na graça que nos foi dada.

A meta do nosso aprendizado de hoje não excede essa oração. No entanto, no mundo, o que poderia ser mais do que aquilo que pedimos nesse dia Àquele Que dá a graça que pedimos, como ela Lhe foi dada?



Pela graça vivo.
Pela graça sou liberado.
Pela graça dou.
Pela graça vou liberar.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Lição 168 - Livro de Exercícios UCEM


A Tua graça me é dada. Eu a reivindico agora.

Deus fala conosco. E nós, não falaremos com Ele? Ele não está distante. Ele não faz nenhuma tentativa de esconder-Se de nós. Tentamos esconder-nos de Deus e sofremos com o engano. Ele permanece inteiramente acessível. Ele ama Seu Filho. Não há outra certeza além dessa, entretanto essa é suficiente. Ele amará Seu Filho para sempre. Mesmo quando a sua mente permanece adormecida, Ele ainda o ama. E quando ela desperta, Ele o ama com um Amor imutável.

Se apenas soubesses o significado do Seu Amor, a esperança e o desespero seriam impossíveis. Pois a esperança seria para sempre satisfeita e qualquer tipo de desespero impensável. A Sua graça é a Sua resposta a todo desespero, pois nela está a lembrança do Seu Amor. Não daria Ele com contentamento os meios pelos quais a Sua Vontade é reconhecida? A Sua graça é tua através do teu reconhecimento. E a memória de Deus desperta na mente que Lhe pede os meios pelos quais o seu sono chega ao fim.

Hoje, pedimos a Deus a dádiva que Ele preservou com o maior cuidado em nossos corações, esperando para ser reconhecida. É a dádiva pela qual Deus Se inclina para nós e nos eleva, dando Ele próprio o passo final da salvação. Instruídos pela Sua Voz, aprendemos todos os passos, exceto esse. Mas Ele próprio finalmente vem, nos toma em Seus Braços e varre as teias de aranha do nosso sono. A dádiva da Sua graça é mais do que uma simples resposta. Ela restaura todas as memórias que a mente adormecida esqueceu, toda a certeza a respeito de qual é o significado do Amor.

Deus ama Seu Filho. Pede-Lhe agora que Ele te dê os meios pelos quais esse mundo desaparecerá; primeiro virá a visão e apenas um instante mais tarde o conhecimento. Pois na graça vês uma luz que cobre o mundo todo de amor e observas o medo desaparecer de cada rosto à medida que os corações se erguem e reivindicam a luz como o que lhes pertence. O que permanece agora que poderia atrasar a vinda do Céu ainda que por um instante? O que ainda está por fazer, quando o teu perdão descansa em todas as coisas?

Esse é um dia novo e santo, pois recebemos o que nos tem sido dado. A nossa fé está no Doador e não na nossa própria aceitação. Admitimos os nossos equívocos, mas Aquele que desconhece o erro ainda é Aquele Que responde aos nossos equívocos, dando-nos os meios para deixarmos de carregá-los e para nos erguermos até Ele em gratidão e amor.

E Ele desce para nos encontrar quando vamos a Ele. Pois o que Ele preparou para nós, Ele nos dá e nós recebemos. Assim é a Sua Vontade porque Ele ama Seu Filho. Hoje oramos a Ele, apenas devolvendo a palavra que nos foi dada por Ele através da Sua própria Voz, Seu Verbo, Seu Amor:



A Tua graça me é dada.
Eu a reivindico agora.
Pai, venho a Ti.
E Tu virás a mim que peço.
Eu sou a Filha que Tu amas.



quarta-feira, 22 de junho de 2011

Lição 167 - Livro de Exercícios UCEM


Só existe uma vida e eu a compartilho com Deus.

Não existem tipos diferentes de vida, pois a vida é como a verdade. Não tem graduação. É a única condição na qual tudo o que Deus criou compartilha. Como todos os Seus Pensamentos, a vida não tem oposto. A morte não existe, porque o que Deus criou compartilha da Sua Vida. A morte não existe, porque não existe um oposto para Deus. A morte não existe, porque o Pai e o Filho são um.

Nesse mundo, parece haver um estado que é o oposto da vida. Tu o chamas de morte. Mas aprendemos que a idéia da morte toma muitas formas. É a única idéia subjacente a todos os sentimentos que não são supremamente felizes. É o alarme ao qual respondes quando não reages com perfeita alegria. Todo pesar, toda perda, ansiedade, sofrimento e dor, até mesmo um pequeno suspiro de cansaço, um leve desconforto ou o menor olhar de reprovação estão admitindo a morte. E assim, negam que tu vives.

Pensas que a morte é do corpo. No entanto, é apenas uma idéia irrelevante ao que é visto como físico. Um pensamento está na mente. Pode então ser aplicado segundo a direção da mente. Mas, para haver mudança, é na sua origem que o pensamento tem que ser mudado. As idéias não deixam a sua fonte. A ênfase que esse curso dá a essa idéia se deve à sua centralidade nas nossas tentativas de mudar a tua mente sobre ti mesmo. É a razão pela qual podes curar. É a causa da cura. É por isso que não podes morrer. A verdade dessa idéia te estabeleceu uno com Deus.

A morte é o pensamento de que estás separado do teu Criador. É a crença segundo a qual as condições mudam, as emoções se alternam devido a causas que não podes controlar, que não fizeste e nunca podes mudar. É a crença fixa segundo a qual as idéias podem deixar a sua fonte e adquirir qualidades que a fonte não contém, tornando-se diferentes de sua própria origem, à parte dela em espécie, assim como em distância, tempo e forma.

A morte não pode vir da vida. As idéias permanecem unidas à sua fonte. Podem estender tudo o que a sua fonte contém. Nisso podem ir muito além de si mesmas. Mas não podem dar origem ao que nunca lhes foi dado. Assim como foram feitas será o que vierem a fazer. Assim, como nasceram, farão nascer. E de onde vieram, para lá retornarão.

A mente pode pensar que dorme, mas isso é tudo. Não pode mudar o que é o seu estado desperto. Não podes fazer um corpo, nem habitar no interior de um corpo. Aquilo que é alheio à mente não existe, porque não tem fonte. Pois a mente cria todas as coisas que são e não pode lhes dar atributos que lhe faltem e nem modificar o seu próprio estado mentalmente ciente e eterno. Não pode fazer o físico. O que parece morrer é apenas o sinal da mente adormecida.

O oposto da vida só pode ser uma outra forma de vida. Como tal, pode ser reconciliada com o que a criou porque, na verdade, não é um oposto. A sua forma pode mudar, pode parecer ser o que não é. Mas a mente é mente, desperta ou adormecida. Não é o seu oposto em nada que tenha sido criado e tampouco naquilo que ela parece fazer quando acredita estar dormindo.

Deus só cria a mente desperta. Ele não dorme e as Suas criações não podem compartilhar o que Ele não lhes dá, nem dar lugar a condições que Ele não compartilha com elas. O pensamento da morte não é o oposto dos pensamentos de vida. Para sempre sem qualquer tipo de oposição, os Pensamentos de Deus permanecem eternamente imutáveis, com o poder de estenderem-se por toda a eternidade imutavelmente, porém ainda dentro de si mesmos, pois estão em toda parte.

O que parece ser o oposto da vida está apenas dormindo. Quando a mente opta por ser o que não é e por assumir um poder alheio que não tem, um estado estranho no qual não pode entrar, ou uma condição falsa que não esteja dentro da Sua Fonte, ela apenas parece ir dormir um pouco. Sonha com o tempo, um intervalo em que o que parece acontecer nunca ocorreu, em que as mudanças forjadas são sem substância e em que todos os eventos não estão em parte alguma. Quando a mente desperta, apenas continua tal como sempre foi.

Hoje, sejamos as crianças da verdade e não neguemos a nossa santa herança. A nossa vida não é como imaginamos. Quem pode mudar a vida por fechar os olhos, ou fazer de si mesmo o que não é porque está dormindo, vendo em sonhos o oposto do que é? Hoje não pediremos a morte sob nenhuma forma. Tampouco deixaremos que opostos imaginários da vida habitem um só instante onde o próprio Deus estabeleceu o Pensamento da vida eterna.

Hoje, nos esforçamos para manter o lar santo de Deus tal como Ele o estabeleceu e tal como a Vontade de Deus determina que seja para todo o sempre. Ele é o Senhor do que pensamos hoje e nos Seus Pensamentos que não têm opostos, compreendemos que há uma só vida e essa compartilhamos com Ele, com toda a criação e também com seus pensamentos, aos quais Ele criou numa unidade de vida que não pode se separar na morte e deixar a Fonte de vida de onde veio.

Nós compartilhamos uma vida porque temos uma só Fonte, uma Fonte da Qual nos vem a perfeição que permanece sempre nas mentes santas que Ele criou perfeitas. Como éramos, agora somos e sempre seremos. A mente adormecida tem que despertar ao ver a sua própria perfeição espelhando tão perfeitamente o Senhor da Vida, que ela se desvanece no que lá está refletido. E agora não é mais um mero reflexo. Vem a ser aquilo que é refletido e a luz que faz com que o reflexo seja possível. Agora nenhuma visão é necessária. Pois a mente desperta é aquela que conhece a sua Fonte, o seu Ser e a sua Santidade.


terça-feira, 21 de junho de 2011

Lição 166 - Livro de Exercícios UCEM


As dádivas de Deus me são confiadas.

Todas as coisas te são dadas. A confiança de Deus em ti é sem limites. Ele conhece o Seu Filho. Ele dá sem exceções, sem nada guardar que possa contribuir para a tua felicidade. E, no entanto, a menos que a tua vontade seja uma com a Sua, as Suas dádivas não serão recebidas. Mas o que te faria pensar que há outra vontade que não A de Deus?

Aqui está o paradoxo sobre o qual se baseia a feitura do mundo. Esse mundo não é a Vontade de Deus e assim não é real. Entretanto, aqueles que pensam que ele é real, ainda não podem deixar de acreditar que existe outra vontade que conduz a efeitos opostos àqueles que são a Sua Vontade. Isso, na verdade, é impossível, mas toda mente que contempla o mundo e o julga como certo, sólido, digno de confiança e verdadeiro, acredita em dois criadores ou em um só: ele próprio sozinho. Mas nunca em um único Deus.

As dádivas de Deus não são aceitáveis para ninguém que mantenha essas estranhas crenças. Ele não pode deixar de acreditar que aceitar as dádivas de Deus, por mais evidentes que venham a ser, por maior que seja a urgência com que é chamado a reivindicá-las como suas, é ser pressionado à traição de si mesmo. Ele tem que negar a sua presença, contradizer a verdade e sofrer para preservar o mundo que fez.

Aqui está o único lar que ele pensa que conhece. Aqui está a única segurança que acredita poder achar. Sem o mundo que fez, ele é um proscrito, sem lar e cheio de medo. Não reconhece que é aqui que ele é, de fato, cheio de medo e também sem lar; um paria vagando tão longe de casa, há tanto tempo fora que não reconhece que esqueceu-se de onde veio, para onde vai e até mesmo quem realmente é.

Entretanto, nas suas divagações solitárias e sem sentido, as dádivas de Deus vão com ele, desconhecidas para ele. Ele não pode perdê-las. Mas não olhará para o que lhe é dado. Continua a vagar, ciente da futilidade que vê em toda parte à sua volta, percebendo o quanto a sua pouca sorte definha à medida que avança para ir a lugar nenhum. Mesmo as-sim, continua a vagar na miséria e na pobreza, sozinho embora Deus esteja com ele, com um tesouro tão grande que tudo o que o mundo contém é sem valor diante da sua magnitude.

Ele parece uma figura lamentável: exaurida, cansada, em farrapos, cujos pés sangram um pouco devido à estrada pedregosa em que caminha. Não há ninguém que não tenha se identificado com ele, pois todos aqueles que aqui vêm perseguiram a rota que ele segue e sentiram a derrota e a desesperança como ele as está sentindo. Mas, seria ele real-mente trágico, quando vês que ele está seguindo o caminho que escolheu e que precisa apenas reconhecer Quem caminha com ele e abrir os seus próprios tesouros para ser livre?

Esse é o ser que tu escolheste, aquele que fizeste como uma substituição da realidade. Esse é o ser que defendes com fúria contra toda razão, toda evidência e todos os testemunhos comprovados que mostram que esse não é o que tu és. Tu não lhes dás ouvidos. Continuas no caminho designado por ti, com os olhos baixos porque tens medo de captar um vislumbre da verdade, ser liberado do auto-engano e posto em liberdade.

Tu te encolhes medrosamente com receio de sentir o toque de Cristo no teu ombro e perceber a Sua mão gentil dirigindo-te para contemplar as tuas dádivas. Como, então, poderias proclamar a tua pobreza no exílio? Ele te faria rir dessa percepção de ti mesmo. Então, onde estaria a auto-piedade? E o que aconteceria com toda a tragédia que buscaste trazer àquele a quem Deus só tencionava alegrias?

O teu antigo medo veio a ti agora e a justiça, enfim, te alcançou. A mão de Cristo tocou o teu ombro e sentes que não estás sozinho. Pensas até que o ser miserável que acreditaste ser o que tu és, possa não ser a tua Identidade. Talvez o Verbo de Deus seja mais verdadeiro do que o teu. Talvez as Suas dádivas para contigo sejam reais. Talvez Deus não tenha sido totalmente ludibriado pelo teu plano de manter o Seu Filho em profundo esquecimento e seguir o caminho que escolheste sem o teu Ser.

A Vontade de Deus não se opõe. Meramente é. Não é a Deus que aprisionaste no teu plano para perder o teu Ser. Ele desconhece um plano tão alheio à Sua Vontade. Houve uma necessidade que Ele não compreendeu, à qual deu uma Resposta. Isso é tudo. E tu, que tens a Resposta que te foi dada, não tens necessidade de mais nada além Disso.

Agora vivemos pois agora não podemos morrer. O desejo de morte foi respondido e o olhar que o contemplava foi substituído pela visão que percebe que tu não és o que pretendes ser. Alguém anda contigo, Que responde gentilmente a todos os teus medos com essa única réplica misericordiosa: “Isso não é assim.” Ele aponta para todas as dádivas que tens toda vez que o pensamento da pobreza te oprime e fala do Seu Companheirismo quando te percebes solitário e amedrontado.

Entretanto, Ele ainda te lembra de mais uma coisa que havias esquecido. Pois o Seu toque fez com que sejas igual a Ele. As dádivas que tens, não são só para ti. O que Ele veio te dar, agora tu tens que aprender a dar. Essa é a lição que a Sua doação contém, pois Ele te salvou da solidão que buscaste fazer para esconder-te de Deus. Ele te lembrou de todas as dádivas que Deus te tem dado. Ele também fala do que vem a ser a tua vontade quando aceitas estas dádivas e reconheces que são tuas.

A dádivas são tuas, confiadas aos teus cuidados para dar a todos aqueles que não escolheram a estrada solitária da qual escapaste. Eles não compreendem que apenas perseguem os seus próprios desejos. Agora és tu quem lhes ensina. Pois aprendeste com Cristo que há outro caminho para que sigam. Ensina a eles, mostrando-lhes a felicidade que vem àqueles que sentem o toque de Cristo e reconhecem as dádivas de Deus. Não deixes o pesar te tentar a ser infiel para com a tua confiança.

Os teus suspiros passarão agora a trair as esperanças daqueles que olham para ti em busca da sua liberação. As tuas lágrimas são as suas. Se estás doente, estás apenas recusando-lhes a sua cura. Aquilo de que tens medo apenas lhes ensina que seus medos são justificados. A tua mão vem a ser aquela que dá o toque de Cristo; a mudança da tua mente vem a ser a prova de que aquele que aceita as dádivas de Deus jamais pode sofrer coisa alguma. A função de liberar o mundo da dor te foi confiada.

Não a traias. Passa a ser a prova viva do que o toque de Cristo pode oferecer a todos. Deus confiou todas as Suas dádivas a ti. Na tua felicidade, sê tu a testemunha de como vem a ser transformada a mente que escolhe aceitar as Suas dádivas e sentir o toque de Cristo. Essa é a tua missão agora. Pois Deus confia a doação das Suas dádivas a todos aqueles que as receberam. Ele compartilhou a Sua alegria contigo. E agora vais compartilhá-la com o mundo.




segunda-feira, 20 de junho de 2011

Lição 165 - Livro de Exercícios UCEM


Que minha mente não negue o Pensamento de Deus.

O que faz com que esse mundo pareça ser real, senão a tua própria negação da verdade que está além? O que, senão os teus pensamentos de miséria e morte, obscurece a felicidade perfeita e a vida eterna que é a Vontade do teu Pai para ti? E o que poderia esconder o que não pode ser ocultado, exceto uma ilusão? O que poderia manter-te longe do que já tens, senão a tua escolha de não ver isso, negando que esteja presente?

O Pensamento de Deus te criou. Esse Pensamento não te deixou e nunca estiveste à parte dele por um instante. Ele te pertence. Através dele vives. É a tua Fonte de vida, mantendo-te uno com ela e tudo é uno contigo pois ela não te deixou. O Pensamento de Deus te protege e cuida de ti, torna macio o teu lugar de descanso e plácido o teu caminho, iluminando a tua mente com felicidade e amor. A eternidade e a vida que dura para sempre brilham em tua mente, porque o Pensamento de Deus não te deixou e ainda habita contigo.

Quem negaria a sua segurança e a sua paz, sua alegria, sua cura, a paz da sua mente, seu sereno descanso, seu calmo despertar, se apenas reconhecesse onde habitam? Não se prepararia no mesmo instante para ir aonde são achados, abandonando todo o resto como sem valor em comparação a eles? E tendo-os achado, não se certificaria de conservá-los e de permanecer com eles?

Não negues o Céu. Ele é teu hoje, se apenas pedires. Tampouco será preciso que percebas quão grande é a dádiva e o quanto a tua mente terá mudado antes que ele venha a ti. Pede para receber e te é dado. A convicção está nele. Até que lhe dês as boas-vindas como teu, a incerteza permanece. Entretanto, Deus é justo. A certeza não é exigida para receberes aquilo que apenas a tua aceitação pode conceder.

Pede com desejo. Não é preciso teres certeza de que o teu pedido é a única coisa que queres. Mas, quando tiveres recebi-do, terás certeza de que tens o tesouro que sempre buscaste. E então, o que poderias trocar por ele? Pois ver isso prova que trocaste a cegueira pelos olhos de Cristo, que são capazes de ver, que a tua mente veio a deixar de lado a negação e aceitou o Pensamento de Deus como tua herança.

Agora todas as dúvidas passaram, o fim da jornada é certo e te foi dada a salvação. Agora, o poder de Cristo está na tua mente, para curar como foste curado. Pois agora estás entre os salvadores do mundo. Lá está o teu destino e em nenhum outro lugar. Deus consentiria em deixar o Seu Filho eternamente faminto porque ele nega o alimento de que precisa para viver? A abundância habita nele e a privação não pode isolá-lo do Amor alentador de Deus e do seu lar.

Pratica com esperança hoje. Pois de fato, a esperança é justificada. As tuas dúvidas são sem significado, pois Deus é certo. E o Pensamento de Deus nunca está ausente. A certeza tem que habitar dentro de ti, que és o anfitrião de Deus. Esse curso remove todas as dúvidas que interpuseste entre Deus e a tua certeza em relação a Ele.

Contamos com Deus e não conosco para nos dar a certeza. E praticamos em Seu Nome, como o Seu Verbo nos dirige a fazer. A Sua certeza está além de toda a dúvida. O Seu Amor permanece além de todo o medo. O Pensamento de Deus ainda está além de todos os sonhos e nas nossas mentes de acordo com a Sua Vontade.



domingo, 19 de junho de 2011

Lição 164- Livro de Exercícios UCEM


Agora somos um com Aquele Que é a nossa Fonte.

Em que momento, senão agora, pode a verdade ser reconhecida? O presente é o único tempo que existe. E assim, hoje, nesse instante, agora, vimos contemplar o que está para sempre presente, não na nossa vista, mas aos olhos de Cristo. Ele olha para o que vem depois do tempo e vê a eternidade tal como é lá representada. Ele ouve os sons que o mundo sem sentido e agitado engendra, mas os ouve vagamente. Isso é assim porque além de todos, Ele ouve a canção do Céu e a Voz por Deus mais clara, mais significativa e mais próxima.

O mundo se desvanece facilmente diante da Sua vista. Seus ruídos tornam-se longínquos. Uma melodia vinda de muito além do mundo torna-se cada vez mais distinta, um Chamado antigo ao Qual Ele dá uma resposta antiga. Reconhecerás ambos, pois são apenas a tua resposta ao Chamado do teu Pai a ti. Cristo responde por ti ecoando o teu Ser, usando a tua voz para dar o Seu feliz consentimento, aceitando a tua liberação por ti.

Quão santa é a tua prática de hoje, quando Cristo te dá a Sua vista e ouve por ti e responde em teu nome ao Chamado que Ele ouve! Quão quieto é o tempo que dedicas a passar com Ele além do mundo. Quão facilmente todos os teus pecados aparentes são esquecidos e todos os teus pesares não são lembrados. Nesse dia as aflições são deixadas de lado, pois as cenas e os sons vindos de um ponto mais próximo do que o mundo são claros para ti, que hoje aceitarás as dádivas que Ele te dá.

Há um silêncio no qual o mundo não pode se intrometer. Há uma paz antiga que carregas no teu coração e não perdes-te. Há uma sensação de santidade em ti que o pensamento do pecado nunca tocou. Lembrar-te-ás de tudo isso hoje. A fidelidade na prática de hoje trará recompensas tão grandes e tão completamente diferentes de todas as coisas que buscavas antes, que saberás que aqui está o teu tesouro e o teu descanso.

Esse é o dia em que vãs imaginações se abrem como uma cortina para revelar o que está além de todas elas. Agora, se faz visível o que realmente existe, enquanto todas as sombras que pareciam escondê-lo simplesmente submergem. Agora, o equilíbrio é acertado e a balança do julgamento entregue Àquele Que julga verdadeiramente. E no Seu julgamento se revelará um mundo de perfeita inocência diante dos teus olhos. Agora tu o verás com os olhos de Cristo. Agora a sua transformação está clara para ti.

Irmão, esse dia é sagrado para o mundo. A tua visão, que te foi dada de muito além de todas as coisas nesse mundo, volve o olhar para elas sob uma nova luz. E o que vês vem a ser a cura e a salvação do mundo. O que é valioso e o que não tem valor são ambos percebidos e reconhecidos pelo que são. E o que é digno do teu amor recebe o teu amor e nada que possa ser temido permanece.

Não julgaremos hoje. Receberemos apenas o que nos é dado pelo julgamento feito além desse mundo. A nossa prática de hoje vem a ser a nossa dádiva de gratidão pela nossa liberação da cegueira e da miséria. Tudo o que vemos só aumentará a nossa alegria, pois a sua santidade reflete a nossa. Estamos perdoados aos olhos de Cristo, com o mundo inteiro perdoado aos nossos olhos. Abençoamos o mundo ao contemplá-lo à luz em que o nosso Salvador nos olha e lhe oferecemos a liberdade que nos é dada através da Sua visão que nos perdoa e não da nossa.

Abre as cortinas na tua prática meramente soltando todas as coisas que pensas querer. Põe os teus tesouros insignificantes de lado e deixa um espaço limpo e aberto no interior da tua mente ao qual Cristo possa vir te oferecer o tesouro da salvação. Ele precisa da tua mente mais santa para salvar o mundo. Não é esse propósito digno de ser teu? Não é a visão de Cristo digna de ser buscada acima das metas insatisfatórias do mundo?

Não deixes que o dia de hoje passe sem que as dádivas que contém para ti recebam teu consentimento e a tua aceitação. Podemos mudar o mundo, se tu as reconheceres. Talvez não vejas o valor que a tua aceitação dá ao mundo. Mas certamente queres isso: trocar todo sofrimento por alegria hoje mesmo. Pratica com afinco e a dádiva é tua. Deus te enganaria? Pode a Sua promessa falhar? Podes recusar tão pouco, quando a Sua Mão oferece ao Seu Filho a salvação completa?





sábado, 18 de junho de 2011

Lição 163 - Livro de Exercícios UCEM



Não há morte. O Filho de Deus é livre.

Morte é um pensamento que toma muitas formas, freqüentemente não reconhecidas. Pode aparecer como tristeza, medo, ansiedade ou dúvida, como raiva, ausência de fé e falta de confiança, preocupação com os corpos, inveja e todas as formas em que o desejo de ser como tu não és possa vir a tentar-te. Todos esses pensamentos não passam de reflexos da adoração da morte como salvador e doador da liberação.

Encarnação do medo, anfitrião do pecado, deus dos culpados e senhor de todas as ilusões e enganos, de fato, o pensamento da morte parece poderoso. Pois parece manter todas as coisas vivas dentro de sua mão ressequida, todas as esperanças e desejos no seu domínio maléfico, todas as metas percebidas somente por seus olhos que não vêem. Os fracos, os impotentes e os doentes curvam-se diante de sua imagem, acreditando que só ele é real, inevitável, digno da sua confiança. Pois somente ele virá com certeza.

Todas as coisas, com exceção da morte, são vistas como incertas, rapidamente perdidas por mais difícil que tenha sido obtê-las, inseguras em seus resultados, aptas a falhar às esperanças que outrora geraram e a deixar um gosto de pó e cinzas em seu rastro ao invés de aspirações e sonhos. Mas, pode-se contar com a morte. Pois ela virá com passos certos quando tiver vindo o momento de sua chegada. Nunca falhará em tomar toda a vida como refém para si mesma.

Tu te curvarias diante de ídolos como esse? Aqui, a força e o poder do próprio Deus são percebidos em um ídolo feito de pó. Aqui, o oposto de Deus é proclamado senhor de toda a criação, mais forte do que a Vontade de Deus pela vida, do que o amor infindável e a perfeita e imutável constância no Céu. Aqui, a Vontade do Pai e do Filho é enfim derrotada e enterrada sob a lápide que a morte erigiu sobre o corpo do Filho santo de Deus.

Sem santidade na derrota, ele veio a ser o que a morte quis que ele fosse. O seu epitáfio, escrito pela própria morte, não lhe dá nome, pois passou ao pó. Diz apenas isso: “Aqui jaz um testemunho de que Deus está morto”. E ela escreve isso muitas e muitas vezes e, durante o tempo todo, os seus adoradores concordam e ajoelhando-se com as cabeças voltadas para o chão, sussurram medrosamente que é assim.

É impossível adorar a morte sob qualquer forma e ainda escolher algumas que não apreciarias e ainda queres evitar, embora acredites nas demais. Pois a morte é total. Ou todas as coisas morrem ou elas vivem e não podem morrer. Nenhuma transigência é possível. Pois aqui, mais uma vez, vemos uma posição óbvia que temos que aceitar se quisermos ser sãos: o que contradiz inteiramente um pensamento não pode ser verdadeiro a menos que se prove que o seu oposto é falso.

A idéia da morte de Deus é tão absurda que mesmo os insanos têm dificuldade de acreditar nela. Pois implica que Deus outrora vivia e, de alguma forma, pereceu; morto aparentemente por aqueles que não queriam que Ele sobrevivesse. Sua vontade mais forte conseguiu vencer a Vontade de Deus e, assim, a vida eterna deu lugar à morte. E, com o Pai, morreu também o Filho.

Os adoradores da morte podem ter medo. E, no entanto, podem pensamentos como esses serem amedrontadores? Se eles vissem que o que acreditam é apenas isso, seriam instantaneamente liberados. E hoje tu lhes mostrarás isso. Não há morte e renunciamos a ela sob todas as suas formas agora para a tua salvação e a nossa também. Deus não fez a morte. Portanto, qualquer que seja a forma que assuma, ela tem que ser uma ilusão. Essa é a posição que adotamos hoje. E nos é dado olhar para o que vem depois da morte e ver a vida que está além.

Pai nosso, abençoa os nossos olhos hoje. Somos os Teus mensageiros e queremos contemplar o glorioso reflexo do Teu Amor que brilha em todas as coisas. Vivemos e nos movemos só em Ti. Não estamos separados da Tua vida eterna. Não há morte, pois a morte não é a Tua Vontade. E nós habitamos onde nos colocaste, na vida que compartilhamos Contigo e com todas as coisas vivas, para sermos como Tu és e parte de Ti para sempre. Aceitamos os Teus Pensamentos como nossos e a nossa vontade é uma com a Tua eternamente. Amém.


sexta-feira, 17 de junho de 2011

Lição 162- Livro de Exercícios UCEM


Eu sou como Deus me criou.

Esse único pensamento mantido em mente com firmeza salvaria o mundo. Nós repetiremos de vez em quando, à medida que alcançarmos um outro estádio no aprendizado. Ele significará muito mais para ti à medida que avançares. Estas palavras são sagradas, pois são as palavras que Deus deu em resposta ao mundo que fizeste. Através delas, ele desaparece e, ao serem pronunciadas, todas as coisas que são vistas dentro das nuvens sombrias e ilusões nebulosas somem. Pois elas vêm de Deus.

Eis aqui o Verbo pelo qual o Filho veio a ser a felicidade de Seu Pai, o Seu Amor e a Sua completeza. Aqui a criação é proclamada e honrada tal como é. Não há sonhos que estas palavras não dissipem, não há pensamento de pecado e nenhuma ilusão que o sonho contenha que não se desvaneça diante do seu poder. São as trombetas do despertar que ressoam pelo mundo. Os mortos despertam em resposta ao seu chamado. E aqueles que vivem e ouvem esse som jamais olharão para a morte.

Na verdade, santo é aquele que faz com que estas palavras sejam suas, despertando com elas em sua mente, lembrando-se delas ao longo do dia e trazendo-as consigo à noite quando vai dormir. Os seus sonhos são felizes e o seu descanso seguro, a sua segurança certa e o seu corpo curado, porque adormece e acorda com a verdade sempre diante de si. Ele salvará o mundo, pois dá ao mundo o que recebe a cada vez que pratica as palavras da verdade.

Hoje praticamos de modo simples. Pois as palavras que usamos são poderosas e não necessitam de outros pensamentos além de si mesmas para mudar a mente daquele que as usa. Essa mente está tão integralmente mudada que ela é agora o tesouro no qual Deus deposita todas as Suas dádivas e todo o Seu Amor para serem distribuídos a todo o mundo, aumentados ao serem dados e assim se mantêm completos porque o seu compartilhar é ilimitado. E assim aprendes a pensar com Deus. A visão de Cristo restaurou a tua vista resgatando a tua mente.

Nós te honramos hoje. É teu o direito à perfeita santidade que tu agora aceitas. Com essa aceitação, a salvação é trazida a todos, pois quem poderia apreciar o pecado quando uma santidade como essa abençoou o mundo? Quem poderia se desesperar quando a alegria perfeita é tua, acessível a todos como um remédio para a aflição e a miséria, para todo o sentimento de perda e o escape completo do pecado e da culpa?

E quem não gostaria de ser um irmão para contigo agora, tu, que és seu redentor e salvador. Quem poderia falhar em dar-te as boas vindas no próprio coração com um convite amoroso, ansiando por unir-se com alguém que é tão santo quanto ele mesmo? Tu és como Deus te criou. Estas palavras dissipam a noite e a escuridão deixa de ser. A luz veio hoje para abençoar o mundo. Pois reconheceste o Filho de Deus e nesse reconhecimento está o do mundo.


quinta-feira, 16 de junho de 2011

Lição 161 Livro de Exercícios UCEM


Dá-me a tua bênção, Filho santo de Deus.

Hoje praticamos de modo diferente e nos posicionamos contra a nossa raiva para que os nossos medos possam desaparecer e oferecer espaço ao amor. Aqui está a salvação nas simples palavras com que praticamos a idéia de hoje. Aqui está a resposta para a tentação que nunca falha em acolher com boas-vindas ao Cristo aonde o medo e a raiva antes prevaleciam. Aqui a Expiação se completa, o mundo é deixado para trás com toda a segurança e o Céu é agora restaurado. Aqui está a resposta da Voz por Deus.

A completa abstração é a condição natural da mente. Mas parte dela agora não é natural. Ela não olha para tudo como um só. Ao invés disso, vê fragmentos do todo, pois só assim poderia inventar o mundo parcial que tu vês. O propósito de tudo o que vês é o de te mostrar o que desejas ver. A audição só traz à tua mente os sons que ela quer ouvir.

Assim foi feita a especificidade. E agora, é a especificidade que temos que usar na nossa prática. Nós a damos ao Espírito Santo, para que Ele possa empregá-la com um propósito que é diferente daquele que lhe demos. Contudo, Ele não pode usar nada além do que fizemos para ensinar-nos de um ponto de vista diferente, para que possamos ver uma utilidade diferente em tudo.

Um irmão é todos os irmãos. Cada mente contém todas as mentes, pois todas as mentes são uma só. Tal é a verdade. Mas estes pensamentos fazem com que o significado da criação fique claro? Estas palavras trazem com elas perfeita clareza para ti? O que podem aparentar ser senão sons vazios, belos talvez, corretos em sentimento, mas fundamentalmente incompreendidos e incompreensíveis. A mente que ensinou a si mesma a pensar de modo específico não pode mais apreender a abstração no sentido de que ela abrange todas as coisas. Precisamos ver um pouco para aprendermos muito.

Sentimos que parece ser o corpo que limita a nossa liberdade, que nos faz sofrer e que no final apaga a nossa vida. Entretanto, corpos não passam de símbolos de uma forma concreta de medo. O medo sem símbolos não exige nenhuma resposta, pois símbolos podem representar o que não tem significado. O amor não precisa de símbolos, sendo verdadeiro. Mas o medo, sendo falso, se prende às especificidades.

Os corpos atacam, mas as mentes não. Esse pensamento com certeza evoca o nosso livro texto, onde isso é enfatizado com freqüência. Essa é a razão pela qual os corpos tão facilmente vêm a ser símbolos do medo, pois a vista do corpo te apresenta o símbolo do “inimigo” do amor, que a visão de Cristo não vê. O corpo é o alvo do ataque, pois ninguém pensa que odeia a mente. No entanto, o que mais, senão a mente, dirige o corpo ao ataque? O que mais poderia ser a sede do medo senão aquilo que pensa no medo?

O ódio é específico. Tem que haver algo para ser atacado. Um inimigo tem que ser percebido de tal forma que possa ser tocado, visto e ouvido e, em última instância, morto. Quando o ódio pára sobre alguma coisa, exige a morte com tanta certeza quanto a Voz de Deus proclama que não há morte. O medo é insaciável, consumindo todas as coisas que os seus olhos contemplam, vendo-se em tudo, compelido a voltar-se contra si mesmo e a destruir.

Aquele que vê um irmão como um corpo, o vê como um símbolo do medo. E ele atacará, porque o que contempla é o seu próprio medo fora de si mesmo, pronto para atacar, mas pedindo aos gritos para se unir a ele novamente. Não te equivoques quanto à intensidade da raiva que o medo projetado tem que gerar. Irado, ele urra e arranha o ar na frenética esperança de poder alcançar aquele que o fez e devorá-lo.

É isso o que os olhos do corpo contemplam naquele que o Céu estima, que os anjos amam e que Deus criou perfeito. Essa é a sua realidade. E na visão de Cristo a sua beleza se reflete de uma forma tão santa e tão bonita, que dificilmente poderias resistir a ajoelhar-te aos seus pés. Entretanto, ao invés disso, tomarás a sua mão, pois és como ele na vista que o vê assim. O ataque contra ele é teu inimigo, pois não perceberás que em suas mãos está a tua salvação. Pede-lhe apenas isso e ele a dará a ti. Não lhe peças que simbolize o teu medo. Pedirias que o amor destruísse a si mesmo? Ou queres que ele seja revelado a ti e te liberte?

Hoje praticamos de uma forma que já tentamos antes. A tua prontidão está mais perto agora e hoje virás para mais perto ainda da visão de Cristo. Se estiveres comprometido em alcançá-la, terás sucesso hoje. E uma vez que tiveres tido sucesso, a tua vontade não estará mais disposta a aceitar as testemunhas que os olhos do teu corpo convocam. O que verás cantar-te-á antigas melodias que lembrarás. Tu não foste esquecido no Céu. Não queres lembrar-te dele?

Escolhe um irmão, símbolo do resto e pede-lhe a salvação. Primeiro, que o vejas com a maior clareza possível, daquela mesma fora com que já estás acostumado. Vê o seu rosto, suas mãos, seus pés, suas roupas. Observa-o sorrir e vê os gestos familiares que ele faz tão frequentemente. Então pensa nisso: o que estás vendo agora te oculta a vista de alguém que pode perdoar todos os teus pecados, cujas mãos sagradas podem remover os cravos que atravessas as tuas e retirar a coroa de espinhos que colocaste sobre a tua cabeça ensangüentada. Pede-lhe isso para que ele possa libertar-te:

Dá-me a tua bênção, Filho santo de Deus.
Quero contemplar-te com os olhos de Cristo e ver a minha perfeita impecabilidade em ti.

E Aquele Que convocaste, responderá. Pois Ele ouvirá a Voz por Deus em ti e responderá na tua própria voz. Contempla-o agora, aquele que viste apenas como carne e osso e reconhece que Cristo veio a ti. A idéia de hoje é o modo de escapares com segurança da raiva e do medo. Certifica-te de usá-la imediatamente, se fores tentado a atacar um irmão e a perceber nele o símbolo do teu medo. E o verás subitamente transformado de inimigo em salvador, do demônio em Cristo.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Lição 160 Livro de Exercícios UCEM


Estou em casa. O medo é o estranho aqui.

O medo é um estranho para os caminhos do amor. Identifica-te com o medo e serás um estranho para ti mesmo. E assim és desconhecido para ti mesmo. O que é o teu Ser permanece alheio para aquela parte de ti que pensa que é real, mas diferente de ti mesmo. Quem poderia ser são em tal circunstância? Quem, senão um louco, poderia acreditar que é o que não é e julgar contra si próprio?

Existe um estranho em nosso meio, vindo de uma idéia tão estranha à verdade que fala uma língua diferente, olha para um mundo que a verdade desconhece e compreende o que a verdade considera sem sentido. Ainda um estranho, ele vem sem reconhecer a quem vem, mas ainda afirma que a sua casa lhe pertence, enquanto aquele que está em casa é agora o estranho. No entanto, como seria fácil dizer:
“Essa é a minha casa. Aqui é o meu lugar e não partirei porque um louco me diz que tenho que ir.”

Que razão haverá para não dizeres isso? Qual poderia ser a razão, exceto que convidaste esse estranho a tomar o teu lugar e permitiste que fosses um estranho para ti mesmo? Ninguém se deixaria desapossar tão desnecessariamente, a menos que pensasse que existe outro lar mais adequado ao seu gosto.

Quem é o estranho? É o medo, ou és tu, que é tão inadequado ao lar que Deus proveu para o Seu Filho? Acaso o medo é próprio de Deus, criado à Sua semelhança? Acaso é o medo que o amor completa e pelo qual é completado? Não há nenhum lar que possa abrigar o amor e o medo. Não podem coexistir. Se tu és real, então o medo tem que ser uma ilusão. E se o medo é real, então tu absolutamente não existes.

Nesse caso, com que simplicidade a questão é resolvida. Aquele que tem medo apenas negou a si mesmo e disse: “Sou o estranho aqui. E assim, deixo o meu lar a alguém que se parece mais comigo do que eu mesmo e dou-lhe tudo o que eu pensava me pertencer.” Agora ele é exilado por necessidade, sem saber quem é, incerto de todas as coisas exceto disso: de que ele não é ele mesmo e que o seu lar lhe foi negado.

E agora, o que procura ele? O que pode achar? Um estranho para si mesmo não pode achar um lar onde quer que o procure, pois ele mesmo fez com que o retorno fosse impossível. O seu caminho está perdido, a não ser que um milagre venha buscá-lo e lhe mostre que agora já não é um estranho. O milagre virá. Pois o seu Ser permanece no seu lar. Não convidou nenhum estranho a entrar e não Se tomou por nenhum pensamento alheio. E Ele chamará o que é Seu para Si Mesmo em reconhecimento do que Lhe pertence.

Quem é o estranho? Não será aquele por quem o teu Ser não chama? És incapaz de reconhecer esse estranho no teu meio agora, pois deste a ele o teu lugar de direito. Entretanto o teu Ser tem tanta certeza do que Lhe é próprio, quando Deus de Seu Filho. Ele não pode estar confuso a respeito da criação. Tem certeza do que Lhe pertence. Nenhum estranho pode ser interposto entre o Seu conhecimento e a e a realidade de Seu Filho. Ele desconhece estranhos tem certeza acerca do Seu Filho.

A certeza de Deus é suficiente. Aquele Que Ele conhece como o Seu Filho pertence ao lugar no qual Ele O estabeleceu para sempre. Ele respondeu a ti que perguntas: “Quem é o estranho?” Ouve a sua Voz te assegurar, de modo quieto e seguro, que não és um estranho para o teu Pai e nem o teu Criador se fez um estranho para ti. Aqueles a quem Deus uniu permanecem para sempre um só, em casa com Ele e não um estranho para Si Mesmo.

Hoje damos graças por Cristo ter vindo procurar no mundo pelo que lhe pertence. A Sua visão não vê estranhos, mas contempla os Seus e alegremente Se une a eles. Eles O vêem como um estranho, pois não reconhecem a si mesmo. Mas, ao dar-Lhe as boas-vindas, se lembram. E Ele os conduz gentilmente de volta ao lar, que é o lugar que lhes é próprio.

Cristo não esquece ninguém. Não falha em te dar nem um só dos teus irmãos para que te lembres, para que o teu lar possa ser completo e perfeito tal como foi estabelecido. Ele não te esqueceu. Mas tu não te lembrarás de Cristo até olhares para tudo como Ele o faz. Todo aquele que nega o seu irmão está negando a Ele e recusando-se, assim, a aceitar a dádiva da vista através da qual vem a salvação, o seu Ser é claramente reconhecido e o seu lar relembrado.


terça-feira, 14 de junho de 2011

Lição 159 - Livro de Exercícios UCEM



Dou os milagres que tenho recebido.

Ninguém pode dar o que não recebeu. Para dar alguma coisa é preciso que a tenhas primeiro. Aqui, as leis do Céu e do mundo estão de acordo. Mas aqui elas também se separam. O mundo acredita que para possuir uma coisa é necessário guardá-la. A salvação ensina o contrário. Dar é a forma de reconhecer o que tens recebido. É a prova de que o que tens é teu.

Compreendes que estás curado quando dás a cura. Aceitas o perdão como algo realizado em ti mesmo quando perdoas. reconheces o teu irmão como tu mesmo e assim percebes que és íntegro. Não há milagre que não possas dar, pois todos te são dados. Recebe-os agora abrindo o tesouro da tua mente onde estão guardados e dando-os aos outros.

A visão de Cristo é um milagre. Vem de muito além de si mesma, pois reflete o Amor Eterno e o renascimento do amor que nunca morre, mas tem sido mantido obscuro. A visão de Cristo retrata o Céu, pois vê um mundo tão semelhante ao Céu que o que Deus criou perfeito pode ser lá espelhado. O vidro escurecido que o mundo apresenta só mostra imagens distorcidas em pedaços quebrados. O mundo real retrata a inocência do Céu.

A visão de Cristo é o milagre no qual nascem todos os milagres. É a sua fonte, ela permanece com cada milagre que dás e ainda continua sendo tua. É o laço pelo qual o doador e o receptor são unidos em extensão aqui na terra, assim como são um só no Céu. Cristo não contempla nenhum pecado em ninguém. E, em Sua vista, os isentos de pecado são um só. A sua santidade foi dada pelo Seu Pai e por Ele próprio.

A visão de Cristo é a ponte entre os mundos. E podes confiar seguramente no seu poder para carregar-te desse mundo ao outro, aquele que foi santificado pelo perdão. Coisas que aqui parecem ser bem sólidas, lá serão meras sombras: transparentes, vagamente vistas, por vezes esquecidas e nunca capazes de obscurecer a luz que brilha no que está além delas. A santidade foi restaurada à visão e os cegos podem ver.

Essa é a dádiva do Espírito Santo, a casa do tesouro à qual podes apelar com perfeita certeza à procura de todas as coisas que possam contribuir para a tua felicidade. Já está tudo aqui. Tudo pode ser recebido, basta pedir. Aqui a porta nunca está trancada e a ninguém é recusado o menor pedido ou a mais urgente necessidade. Não há doença que já não esteja curada, nenhuma carência insatisfeita, nenhuma necessidade que não esteja preenchida dentro deste tesouro dourado de Cristo.

Aqui o mundo relembra o que se perdeu quando ele foi feito. Pois aqui ele é reparado, feito de novo, mas sob uma luz diferente. O que se destinava a ser a casa do pecado vem a ser o centro da redenção e o lar da misericórdia, onde os sofredores são curados e bem-vindos. Ninguém será mandado embora deste novo lar, onde a sua salvação o espera. Ninguém é um estranho para ele. Ninguém lhe pede coisa alguma exceto a dádiva de aceitar as suas boas-vindas.

A visão de Cristo é a terra santa em que os lírios do perdão fincam suas raízes. Esse é o seu lar. Podem ser levados daqui de volta para o mundo, mas nunca poderão crescer no seu solo desnutrido e de pouca profundidade. Precisam da luz, do calor e dos benignos cuidados que a caridade de Cristo provê. Precisam do amor com que Ele os contempla. E vêm a ser os Seus mensageiros, que dão como receberam.

Tira do Seu estoque para que os tesouros possam aumentar. Seus lírios não deixam o seu próprio lar quando são carregados de volta para o mundo. As suas raízes permanecem. Não deixam a sua fonte, mas carregam consigo a sua beneficência, transformando o mundo num jardim como aquele de onde vieram e ao qual retornam com mais fragrância. Agora, são duplamente bem-aventurados. As mensagens que trouxeram de Cristo foram entregues e devolvidas a eles. E eles as devolvem a Cristo com contentamento.

Contempla a provisão de milagres preparada para dares. Não és digno da dádiva, quando Deus designou que essa te fosse dada? Não julgues o Filho de Deus, mas segue no caminho que Ele estabeleceu. Cristo teve o sonho de um mundo perdoado. É Sua a dádiva pela qual pode ser feita uma doce transição da morte para a vida, da desesperança para a esperança. Vamos nos permitir sonhar com Cristo por um instante. O Seu sonho nos desperta para a verdade. A Sua visão nos dá os meios para o retorno à nossa eterna santidade em Deus, que nunca foi perdida.



segunda-feira, 13 de junho de 2011

Lição 158 Livro de Exercícios UCEM



Hoje, aprendo a dar como recebo.

O que te foi dado? O conhecimento de que és uma mente na Mente e apenas uma mente, isento de pecado para sempre totalmente sem medo, porque foste criado a partir do Amor. Tampouco deixaste a tua Fonte, permanecendo tal como foste criado. Isso te foi dado como conhecimento de que não podes perder. Isso também foi dado a cada coisa viva, pois só se vive através desse conhecimento.

Recebeste tudo isso. Ninguém que caminhe pelo mundo deixou de receber isso. Não é esse o conhecimento que dás, pois ele foi dado pela criação. Tudo isso não pode ser aprendido. Então, o que vais aprender a dar hoje? A nossa lição de ontem evocou um tema que se acha bem no início do livro texto. A experiência não pode ser compartilhada diretamente da forma que a visão pode. A revelação de que o Pai e o Filho são um só virá a seu tempo a cada mente. No entanto, esse momento é determinado pela própria mente, não é ensinado.

Esse momento já está estabelecido. Parece ser bastante arbitrário. Mas não há nenhum passo que alguém possa dar nesta estrada que seja apenas por acaso. Esse passo já foi dado por ele, embora ele ainda não tenha embarcado nisso. Pois o tempo apenas parece ir em uma direção. Estamos apenas empreendendo uma jornada que já chegou ao fim. Todavia, parece reservar um futuro que ainda nos é desconhecido.

O tempo é um truque, um passe de mágica, uma vasta ilusão em que figuras vem e vão como por magia. Mas há um plano por trás das aparências que não muda. O roteiro está escrito. O momento em que a experiência vem para dar fim à tua dúvida já foi estabelecido. Pois nós vemos a jornada apenas do ponto em que ela terminou, olhando em retrospectiva, imaginando que a empreendemos novamente, revisando mentalmente o que já se foi.

Um professor não pode dar a experiência, pois não a aprendeu. Essa revelou-se a ele no momento indicado. Mas a visão é a sua dádiva. Isso ele pode dar diretamente, pois o conhecimento de Cristo não está perdido porque Ele tem uma visão que pode dar a todo aquele que pede. A Vontade do Pai e A Sua estão unidas no conhecimento. No entanto, há uma visão que o Espírito Santo vê, porque a mente de Cristo também a contempla.

Aqui se faz a união do mundo de dúvidas e sombra com o intangível. Aqui um lugar quieto dentro do mundo se faz santo pelo perdão e pelo amor. Aqui todas as contradições são reconciliadas, pois a jornada chega ao fim. A experiência – não aprendida, não ensinada e não vista – apenas está presente.isso está além da nossa meta, pois transcende o que precisa ser realizado. O que nos concerne é a visão de Cristo. Isso nos podemos atingir.

A visão de Cristo tem uma só lei. Ela não contempla um corpo e o toma por engano pelo Filho que Deus criou. Contempla uma luz além do corpo, uma idéia além do que pode ser tocado, uma pureza não obscurecida por erros, equívocos lamentáveis e pensamentos amedrontadores de culpa que vêm dos sonhos de pecado. Ela não vê separação. Ela olha para todas as pessoas, todas as circunstâncias, todos os acontecimentos e todos os eventos, sem que a luz que ela contempla diminua de intensidade de forma alguma.

Isso pode ser ensinado e tem que ser ensinado por todos aqueles que querem alcançá-la. Requer apenas o reconhecimento de que o mundo nada pode dar que remotamente possa comparar-se a isso em valor, nem estabelecer uma meta que não desapareça simplesmente, quando isso tiver sido percebido. E é isso que dás nesse dia: não vejas ninguém como um corpo. Cumprimenta cada um como o Filho de Deus que ele é, reconhecendo que ele é um contigo em santidade.

Assim, os seus pecados são perdoados, pois a visão de Cristo tem o poder de não vê-los. Desaparecem no perdão de Cristo. Sem ser vistos pelo Uno, desaparecem simplesmente porque a visão da santidade, que está além deles, vem para tomar o seu lugar. Não importa a forma que tomaram, nem quão enormes aparentaram ser, nem quem pareceu ser ferido por eles. Os pecados deixaram de ser. E todos os efeitos que pareciam ter desaparecido com eles, desfeitos, para jamais serem refeitos.

Assim aprendes a dar como recebes. E assim a visão de Cristo também olha para ti. Essa lição não é difícil de aprender, se lembrares que no teu irmão estás apenas vendo a ti mesmo. Se ele estiver perdido no pecado, tu também tens que estar; se nele vires a luz, os teus pecados terão sido perdoados por ti mesmo. Cada irmão que encontrares hoje te proporciona mais uma oportunidade para deixar que a visão de Cristo brilhe sobre ti e te ofereça a paz de Deus.

Não importa quando vem a revelação, pois ela não está no tempo. Mas o tempo tem ainda uma dádiva a dar na qual o verdadeiro conhecimento se reflete de um modo tão preciso que a sua imagem compartilha da sua santidade invisível; o que lhe é semelhante brilha com seu amor imortal. Hoje praticamos ver com os olhos de Cristo. E, pelas santas dádivas que damos, a visão de Cristo também nos contempla.


domingo, 12 de junho de 2011

Lição 157 Livro de Exercícios UCEM


Quero entrar na Sua Presença agora.

Esse é um dia de silêncio e de confiança. É um tempo especial, muito promissor no calendário dos teus dias. É um tempo que o Céu reservou para iluminar e lançar uma luz intemporal sobre esse dia em que se ouvem os ecos da eternidade. Esse dia é santo, pois introduz uma nova experiência, um tipo diferente de sentimento e consciência. Passaste longos dias e longas noites celebrando a morte. Hoje, aprende a sentir a alegria da vida.

Esse é outro momento crucial de decisão no currículo. Agora, acrescentamos uma nova dimensão, uma nova experiência que irradia luz a tudo o que já aprendemos e nos prepara para o que ainda temos que aprender. Ela nos traz à porta onde cessa o aprendizado e captamos um vislumbre daquilo que vem depois dos cumes mais altos que ele pode atingir. Ela nos deixa aqui por um instante e nós vamos além, certos da nossa direção e da nossa única meta.

Hoje te será dado sentir um toque do Céu, embora retornes às rotas do aprendizado. Mas vieste de longe e já andaste o suficiente ao longo do caminho para alterar o tempo o bastante para elevar-te além das suas leis e caminhar um pouco para a eternidade. Aprenderás a fazer isso cada vez mais, à medida que cada lição, fielmente treinada, te traz com mais rapidez a esse santo lugar e te deixa, por um momento, com o teu Ser.

Ele dirigirá a tua prática de hoje, pois o que pedes agora é a Sua Vontade. E tendo unido a tua vontade com a Sua nesse dia, o que estás pedindo tem que ser dado a ti. Além da idéia de hoje, nada mais é necessário para iluminar a tua mente e deixá-la descansar em serena expectativa e na alegria quieta na qual rapidamente deixas o mundo para trás.

A partir deste dia, o teu ministério se reveste de uma devoção genuína e de um brilho que passa da pontas dos teus dedos àqueles que tocas e abençoa todos aqueles que contemplas. Uma visão alcança todos aqueles que encontras e todos aqueles em quem pensas, ou que pensam em ti. Pois a tua experiência de hoje transformará a tua mente de tal modo que ela vem a ser a pedra de toque para os santos Pensamentos de Deus.

Hoje, teu corpo será santificado, tendo agora como único propósito trazer a visão da tua experiência de hoje para iluminar o mundo. Não podemos dar experiências como essa diretamente. Mas ela deixa uma visão em nossos olhos que podemos oferecer a todos para que cada um possa vir mais rápido a essa mesma experiência em que o mundo é esquecido em quietude e o Céu é lembrado por algum tempo.

À medida que essa experiência aumenta e todas as metas, com exceção dessa, vêm a ser pouco valorizadas, o mundo ao qual retornarás aproxima-se um pouco mais do fim dos tempos; torna-se um pouco mais parecido com o Céu nos seus caminhos e um pouco mais próximo da sua liberação. E tu, que lhe trazes a luz, passarás a ver a luz com mais certeza, a visão mais distinta. O momento virá em que não retornarás sob a mesma forma em que apareces agora, pois não terás nenhuma necessidade dela. Mas, agora ela tem um propósito e te servirá bem.

Hoje, embarcaremos num curso com o qual nunca sonhaste. Mas o Santo, o Doador dos sonhos felizes da vida, o Tradutor da percepção em verdade, o Guia santo para o Céu que te foi dado, sonhou para ti esta jornada que fazes e que começa hoje com a experiência que esse dia te oferece para que seja tua.

Entraremos agora na presença de Cristo, serenamente e sem estarmos cientes de nada, com exceção de Sua face resplandecente e do Seu Amor perfeito. A visão da Sua face ficará contigo, mas haverá um instante que transcende toda visão, até mesmo essa, a mais santa. Isso nunca ensinarás, pois não o atingiste através do aprendizado. No entanto, a visão fala da tua lembrança do que conheceste naquele instante e com certeza conhecerás novamente.