quinta-feira, 30 de julho de 2009

O sonhador do sonho


1. O sofrimento é uma ênfase colocada em tudo aquilo que o mundo fez para te machucar. Aqui está claramente exposta a versão demente que o mundo tem do que seja a salvação. Como um sonho de punição, no qual o sonhador está inconsciente do que lhe trouxe o ataque a si mesmo, ele se vê atacado injustamente e por algo que não é ele próprio. Ele é a vítima dessa “alguma outra coisa”, uma coisa fora de si mesmo, pela qual ele não tem nenhuma razão para ser responsabilizado. Ele tem que ser inocente porque não sabe o que faz, mas apenas o que lhe é feito. Ainda assim, o seu ataque a si próprio continua evidente, pois é ele que carrega o sofrimento. E não pode escapar porque a fonte do sofrimento é vista fora dele.

2. Agora está sendo mostrado a ti que podes escapar. Tudo o que é necessário é olhares para o problema assim como é, e não do modo como o tinhas colocado. Como poderia existir uma outra forma de se resolver um problema que é muito simples, mas foi obscurecido por escuras nuvens de complicação feitas para manter o problema sem solução? Sem as nuvens, o problema emergirá em toda a sua simplicidade primitiva. A escolha não será difícil, porque o problema é absurdo quando visto com clareza. Ninguém tem dificuldade de tomar uma decisão para permitir que um problema simples seja resolvido, se esse problema é visto como algo que está ferindo-o e é muito fácil de ser removido.

3. O “raciocínio” pelo qual esse mundo é feito, no qual se baseia e pelo qual ele é mantido é simplesmente o seguinte: “Tu és a causa do que eu faço. A tua presença justifica a minha cólera e tu existes e pensas à margem de mim. Enquanto atacas, eu tenho que ser inocente. E aquilo de que eu sofro é o teu ataque.” Ninguém que olhe para esse raciocínio exatamente como é pode deixar de verificar que ele não procede e não faz sentido. Apesar disso, parece razoável, porque parece que o mundo está te ferindo. E assim, aparentemente, não há necessidade de ires além do óbvio em termos de causa.

4. De fato, essa necessidade existe. A necessidade de que o mundo escape da condenação é uma necessidade que aqueles que aqui habitam estão unidos para compartilhar. No entanto, eles não reconhecem a sua necessidade comum. Pois cada um pensa que se fizer a sua parte, a condenação do mundo cairá sobre ele. E é isso que percebe como se fosse a sua parte na libertação do mundo. A vingança tem que ter um foco. De outro modo, a faca do vingador ficará em sua própria mão e apontada para ele mesmo. E ele precisa vê-la na mão de um outro para poder ser a vítima de um ataque que não escolheu. E assim sofre com os ferimentos feitos por uma faca que um outro segura, mas não ele mesmo.

5. Esse é o propósito do mundo que ele vê. E encarado dessa maneira, o mundo provê os meios através dos quais esse propósito parece ser cumprido. Os meios atestam o propósito, mas não são eles próprios uma causa. Tampouco a causa vai mudar, se for vista à parte de seus efeitos. A causa produz os efeitos, que então testemunham a causa e não a si mesmos. Olha, portanto, para o que está além dos efeitos. Não é aqui que a causa do sofrimento e do pecado têm que estar. E não pares no sofrimento e no pecado, pois não passam de reflexos daquilo que os causa.

6. A parte que desempenhas em resgatar o mundo da condenação é o teu próprio escape. Não te esqueças de que as testemunhas do mundo do mal não podem falar, exceto por aquilo que tenha visto uma necessidade de mal no mundo. E foi aí que a tua culpa pela primeira vez foi contemplada. Na separação do teu irmão teve início o primeiro ataque a ti mesmo. E é a isso que o mundo dá testemunho. Não busques outra causa, nem procures desfazê-la entre as poderosas legiões de testemunhas mundanas. Elas apóiam a sua reivindicação da tua fidelidade. Naquilo que esconde a verdade não é onde deves procurar achar a verdade.

7. As testemunhas do pecado estão todas dentro de um pequeno espaço. E é aqui que achas a causa da tua perspectiva no mundo. Houve um tempo no qual não tinhas consciência do que era no realidade a causa de tudo o que o mundo parecia lançar sobre ti, sem o teu convite e sem a tua solicitação. De uma coisa estavas certo: entre as muitas causas que percebias como portadoras do dor e de sofrimento para ti, a tua culpa não constava. E tampouco os tinhas requisitado para ti mesmo. Foi assim que todas as ilusões vieram. Aquele que as faz não se vê fazendo-as, e a realidade delas não depende dele. Qualquer que seja a causa que tenham, é algo bastante à parte dele e o que ele vê está separado da sua própria mente. Ele não pode duvidar da realidade de seus sonhos, porque não vê a parte que desempenha em fazê-los e em fazê-los parecerem reais.

8. Ninguém pode acordar de um sonho que o mundo está sonhando por ele. Ele vem a ser uma parte do sonho de alguma outra pessoa. Não pode escolher despertar de um sonho que não fez. Ele fica impotente, uma vítima de um sonho concebido e alimentado, por uma mente separada. De fato, essa mente não se importa com ele, e está tão pouco preocupada com a sua paz e a sua felicidade quanto o tempo ou a hora do dia poderiam estar. Ela não o ama, mas o coloca à sua vontade em qualquer papel que satisfaça ao seu sonho. Tão pequeno é o valor que lhe é dado, que ele não passa de uma sombra que dança, pulando para cima e para baixo de acordo com um roteiro sem sentido, concebido dentro do sonhar vão do mundo.

9. Esse é o único retrato que és capaz de ver, a única alternativa que podes escolher, a outra possibilidade de causa, se tu não fores o sonhador dos teus sonhos. E isso é o que escolhes se negas que a causa do sofrimento está em tua mente. Fica contente por ela de fato estar aí, pois assim és a única pessoa que pode decidir o teu destino no tempo. A. escolha é tua, entre uma morte de sono e sonhos maus ou um despertar feliz e a alegria da vida.

10. Entre o que poderias escolher senão entre a vida ou a morte, o despertar ou o dormir, a paz ou a guerra, os teus sonhos ou a tua realidade? Existe um risco de pensares que a morte é paz, porque o mundo equipara o corpo ao Ser Que Deus criou. No entanto, uma coisa nunca pode ser o seu oposto. E a morte é o oposto da paz, porque é o oposto da vida. E a vida é paz. Desperta e esquece todos os pensamentos de morte, e descobrirás que tens a paz de Deus. Entretanto, se a escolha realmente te é dada, então tens que ver as causas das coisas que escolheste exatamente como são e aonde se encontram.

11. Que escolhas se pode fazer entre dois estados, se apenas um é claramente reconhecível? Quem poderia estar livre para escolher entre efeitos, quando ele vê apenas um como algo que depende dele? Uma escolha honesta jamais poderia ser percebida como uma escolha na qual a opção está dividida entre um tu diminuto e um mundo enorme, com sonhos diferentes acerca da verdade em ti. A brecha entre a realidade e os sonhos não está entre o sonhar do mundo e o que sonhas em segredo. Essas coisas são uma só. O sonhar do mundo não é senão uma parte do teu próprio sonho que deste para os outros, e viste como se fosse o início e o fim do teu. No entanto, o sonhar do mundo teve início com o teu sonho secreto, que não percebes, embora ele tenha causado a parte que vês e não duvidas que seja real. Como poderias duvidar enquanto estás deitado dormindo e sonhas em segredo que a sua causa é real?

12. Um irmão separado de ti, um antigo inimigo, um assassino que te assalta no meio da noite e planeja a tua morte, no entanto, a planeja de forma lenta, demorada – é com isso que sonhas. Entretanto, por trás desse sonho há ainda outro, no qual passas a ser o assassino, o inimigo secreto, o vingador e o destruidor do teu irmão e do mundo da mesma forma. Aqui está a causa do sofrimento, o espaço entre os teus pequenos sonhos e a tua realidade. A pequena brecha que nem sequer vês, o lugar onde nascem as ilusões e o medo, o momento do terror e do antigo ódio, o instante do desastre, tudo isso está aqui. Aqui está a causa da irrealidade. E é aqui que ela será desfeita.

13. Tu és o sonhador do mundo dos sonhos. Ele não tem outra causa nem nunca terá. Nada mais amedrontador do que um sonho vão aterrorizou o Filho de Deus e o fez pensar que ele perdeu a sua inocência, negou o seu Pai e fez uma guerra contra si mesmo. Tão amedrontador é o sonho, tão aparentemente real, que ele não poderia despertar para a realidade sem o suor do terror e um grito de medo mortal, a não ser que um sonho mais gentil precedesse o seu despertar e permitisse que a sua mente mais calma desse boas-vindas à Voz Que chama com amor para que ele desperte ao invés de temê-la; um sonho mais gentil, no qual o seu sofrimento foi curado e seu irmão veio a ser seu amigo. A Vontade de Deus é que ele desperte gentilmente e com alegria e deu-lhe o meio para despertar sem medo.

14. Aceita o sonho que Ele deu em lugar do teu. Não é difícil mudar um sonho uma vez que o sonhador já tenha sido reconhecido. Descansa no Espírito Santo e deixa que os Seus sonhos gentis tomem o lugar daqueles que sonhaste no terror e no medo da morte. Ele traz sonhos que perdoam, nos quais a escolha não é entre quem é o assassino e quem será a vítima. Nos sonhos que Ele traz não existe assassínio e não há morte. O sonho da culpa está se apagando da tua vista, embora os teus olhos estejam fechados. Um sorriso veio para iluminar a tua face adormecida. O sono agora é de paz, pois estes são sonhos felizes.

15. Sonha suavemente com o teu irmão sem pecado, que se une a ti em santa inocência. E desse sonho o próprio Senhor do Céu despertará o Seu Filho amado. Sonha com a benignidade do teu irmão, em vez de habitares nos seus equívocos em teus sonhos. Seleciona a atenção cuidadosa que ele te presta como matéria dos teus sonhos, ao invés de contares os ferimentos que ele provocou. Perdoa-lhe as suas ilusões e agradece-lhe por toda a ajuda que prestou. E não deixes de lado as muitas dádivas que ele te deu, porque ele não é perfeito em teus sonhos. Ele represento o seu Pai, que tu vês como Aquele Que te oferece ambas, vida e morte.

16. Irmão, Ele dá só a vida. Entretanto, o que vês como as dádivas que o teu irmão te oferece representa as dádivas que sonhas que o teu Pai te dá. Permite que todas as dádivas do teu irmão, oferecidas a ti, sejam vistas à luz da caridade e da benignidade. E não deixes dor alguma perturbar o teu sonho de profunda apreciação pelas suas dádivas a ti.

Um Curso Em Milagres


quarta-feira, 29 de julho de 2009

A simplicidade da salvação

1. Como é simples a salvação! Tudo o que ela diz é que o que nunca foi verdadeiro não é verdadeiro agora e nunca o será. O impossível não ocorreu e não pode ter efeitos. E isso é tudo. Pode ser difícil aprender isso para qualquer pessoa que queira que isso seja verdadeiro? Só a falta de disponibilidade para aprender poderia tornar difícil essa lição tão fácil. Qual a dificul­dade de se ver que o que é falso não pode ser verdadeiro, e que o que é verdadeiro não pode ser falso? Tu não podes mais dizer que não percebes diferenças entre o falso e o verdadeiro. Foi dito a ti exatamente como distinguir um do outro e exatamente o que fazer caso fiques confuso. Então, por que persistes em não aprender coisas tão simples?


2. Há uma razão. Mas não a confundas com dificuldade nas coi­sas simples que a salvação te pede para aprender. Ela ensina apenas o que é óbvio. Meramente passa de uma lição evidente à seguinte, em passos fáceis que te conduzem com gentileza de uma à outra sem qualquer esforço. Isso não pode te confundir, no entanto, estás confuso. Isso é assim porque de algum modo acreditas que o que é totalmente confuso é mais fácil de aprender e compreender. O que ensinaste a ti mesmo é um feito de apren­dizado tão gigantesco que chega a ser, de fato, incrível. Mas o realizaste porque querias, e não interrompeste a tua diligência para julgá-lo difícil ou complexo demais para apreender.


3. Ninguém que compreende o que aprendeste, como o apren­deste cuidadosamente e as dores pelas quais passaste para prati­car e repetir as lições incessantemente, em todas as formas que podias conceber, poderia jamais duvidar do poder da tua capaci­dade de aprender. Não existe no mundo poder maior. O mundo foi feito por ele e mesmo agora não depende de nenhuma outra coisa. As lições que ensinaste a ti mesmo foram tão super apren­didas e fixadas, que elas se erguem como cortinas pesadas para obscurecer o simples e o óbvio. Não digas que não és capaz de aprendê-los. Pois o teu poder de aprender é forte o bastante para te ensinar que a tua vontade não é tua, os teus pensamentos não pertencem a ti e mesmo tu és um outro.


4. Quem poderia insistir em que tais lições são fáceis? No entan­to, aprendeste mais do que isso. Continuaste dando cada passo por mais difícil que fosse, sem reclamar, até que foi construído um mundo que se adequava a ti. E cada lição que constitui o mundo surgiu da primeira realização do aprendizado: uma enormidade tal que a Voz do Espírito Santo parece suave e quieta diante da magnitude desse feito. O mundo começou com uma lição estra­nha, suficientemente poderosa para fazer com que Deus fosse es­quecido e Seu Filho alienado de si mesmo, exilado da casa onde o Próprio Deus o estabeleceu. Tu, que ensinaste a ti mesmo que o Filho de Deus é culpado, não digas que não és capaz de aprender as coisas simples que a salvação te ensina!


5. O aprendizado é uma capacidade que tu fizeste e deste a ti mesmo. Ela não foi feita para fazer a Vontade de Deus, mas para manter o desejo de que é possível opor-se a ela e estabelecer que uma vontade à parte é ainda mais real do que ela. E isso o apren­dizado buscou demonstrar e tu aprendeste, pois foi para ensinar­-te isso que ele foi feito. Agora, o teu antigo super-aprendizado permanece implacável diante da Voz da verdade e te ensina que as Suas lições não são verdadeiras: são por demais duras de se aprender, por demais difíceis de se ver e por demais opostas ao que é realmente verdadeiro. Apesar disso, tu as aprenderás, pois aprendê-las é o único propósito que o Espírito Santo vê em todo o mundo para a tua capacidade de aprender. As Suas simples li­ções de perdão têm um poder muito maior do que as tuas, por­que te chamam a partir de Deus e do teu Ser.


6. É essa a Voz fraca, tão suave e quieta que não consegue erguer­-se acima dos ruídos sem sentido de sons que não têm significa­do? Não foi Vontade de Deus que o Seu Filho O esquecesse. E o poder da Sua Vontade está na Voz Que fala por Ele. Que lição irás aprender? Que resultado é inevitável, tão certo quanto Deus e muito além de qualquer dúvida e questionamento? É possível que o teu pequeno aprendizado, de estranho resultado e incrível dificuldade, possa medir-se com as simples lições que te estão sendo ensinadas a cada momento de cada dia, desde o início dos tempos e desde que o aprendizado foi feito?


7. As lições a serem aprendidas são apenas duas. Cada uma tem o seu resultado em um mundo diferente. E cada mundo decorre com toda segurança da sua fonte. O resultado certo da lição se­gundo a qual o Filho de Deus é culpado é o mundo que vês. É um mundo de terror e desespero. Tampouco existe nele esperança de felicidade. Não existe nenhum plano que possas fazer para a tua segurança que jamais venha a ter sucesso. Não existe alegria que possas buscar aqui e esperar achá-la. Entretanto, esse não é o único resultado que o teu aprendizado pode produzir. Por mais que possas ter super-aprendido a tarefa que escolheste, a lição que reflete o Amor de Deus é ainda mais forte. E aprenderás que o Filho de Deus é inocente e verás um outro mundo.


8. O resultado da lição segundo a qual o Filho de Deus não tem culpa é um mundo no qual não existe medo e onde todas as coisas são iluminadas com esperança e cintilam com uma gentil amiza­de. Todas as coisas nada fazem senão apelar para ti pedindo, com suavidade, para serem tuas amigas e para que tu permitas que se unam a ti. E um chamado nunca fica sem ser ouvido, sem ser compreendido, ou deixa de ser respondido na mesma língua em que foi feito. E compreenderás que foi esse chamado que todas as pessoas e todas as coisas no mundo sempre fizeram, mas tu não tinhas percebido tal como era. E agora vês que estavas enganado. Foste enganado pelas formas nas quais o chamado estava escon­dido. E assim não o escutaste, e perdeste um amigo que sempre quis ser parte de ti. O suave apelo eterno de cada parte da criação de Deus ao todo é ouvido através de todo o mundo que essa se­gunda lição traz.


9. Não existe coisa viva que não compartilhe da Vontade univer­sal de ser íntegra e de que tu não deixes de ouvir esse chamado. Sem a tua resposta, ela é abandonada para morrer, assim como foi salva da morte quando ouviste o seu chamado como o antigo chamado à vida e compreendeste que ele é apenas o teu próprio. O Cristo em ti lembra de Deus com toda a certeza com a qual Ele conhece o Seu Amor. Mas só se o Seu Filho for inocente é que Ele pode ser Amor. Pois Deus teria sido medo, de fato, se aquele a quem Ele criou inocente pudesse ser um escravo da culpa. O Filho perfeito de Deus lembra da sua criação. Mas na culpa ele se esqueceu do que realmente é.


10. O medo de Deus decorre da lição segundo a qual o Seu Filho é culpado tanto quanto o Amor de Deus tem que ser relembrado quando ele aprende a própria inocência. Pois o ódio não pode deixar de ser o pai do medo, e olha para o seu pai como para si mesmo. Como estás errado, tu que falhas em ouvir o chamado que ecoa através de cada aparente apelo para a morte, que canta por trás de cada ataque assassino e implora que o amor seja de­volvido ao mundo moribundo! Tu não compreendes Quem te chama além de cada forma de ódio, de cada chamado para a guerra. Entretanto, irás reconhecê-Lo na medida em que dás a Ele uma resposta na linguagem com a qual Ele te chama. Ele aparecerá quando Lhe tiveres respondido, e Nele conhecerás que Deus é Amor.


11. O que é a tentação senão um desejo de tomar a decisão errada quanto ao que queres aprender e ter um resultado que não que­res? É o reconhecimento de que um estado mental indesejado vem a ser o meio pelo qual a escolha é reavaliada, um outro re­sultado visto como preferível. Estás enganado se acreditas que queres o desastre, a desunião e a dor. Não ouças o chamado para isso dentro de ti. Mas, ao contrário, escuta o chamado mais pro­fundo que está além disso, apelando para a paz e para a alegria. E todo o mundo te dará alegria e paz. Pois assim como ouves, tu respondes. E eis aqui! A tua resposta é a prova do que aprendes­te. O resultado do que aprendeste é o mundo que contemplas.


12. Vamos ficar quietos por um instante e esquecer todas as coisas que já aprendemos, todos os pensamentos que tivemos e todo preconceito que guardamos quanto ao que significam as coisas e qual é o seu propósito. Não nos lembremos das nossas próprias idéias a respeito de qual é o objetivo do mundo. Nós não sabe­mos. Soltemos todas as imagens que guardamos de todas as pes­soas e que sejam varridas das nossas mentes.


13. Sê inocente de julgamento, inconsciente de quaisquer pensa­mentos de mal ou bem que jamais tenham cruzado a tua mente a respeito de quem quer que seja. Agora não o conheces. Mas estás livre para aprender sobre ele e aprender sobre ele de uma forma nova. Agora ele nasceu de novo para ti e tu nasceste de novo para ele, sem o passado que o condenava à morte e a ti junto com ele. Agora ele é livre para viver assim como tu és livre, porque um aprendizado antigo morreu e deixou um lugar para que a verdade renascesse.


Um Curso Em Milagres


terça-feira, 28 de julho de 2009

Mensagem de Mãe Maria 21-09


Amados Filhos,

Que as bênçãos do amor tragam paz aos vossos corpos, mentes e corações.

Muitos são os desafios que se apresentam aos Filhos da Terra neste tempo de transição.

É preciso, pois que possais estar centrados em vossos corações alimentando diuturnamente vossa fé, fiscalizando vossos pensamentos, deixando emergir a compreensão de que é possível sim transpor todos os obstáculos para atingir vosso propósito maior que é ser feliz.

Lembrai-vos que não deveis mais vos entregar aos pensamentos que tragam de alguma forma limite as vossas vidas; vossos pensamentos criam vossa realidade, amados, e a vida vos desafia neste tempo a mudar vossa realidade, a romper com o passado ilusório e limitador, a buscar novos horizontes, a resgatar vossa capacidade de vencer, um a um, os dissabores que hoje emergem como um furacão em vossas vidas.

Lembrai-vos, pois que de nada adianta ignorar o furacão; ele ai está trazendo à tona toda sorte de pendências criadas em vosso passado e que precisam ser trabalhadas com consciência, amor e compreensão para que possam dar lugar a bonança e com ela a nova vida no mundo novo que vos espera neste tempo de redenção.

Todo vosso passado, e o passado de toda a humanidade retornam neste tempo para mostrar tudo que precisa ser corrigido, tudo que não pode mais ser repetido, todos os erros cometidos, todas as desilusões amargadas, todas as lutas perdidas, todas as dores vivenciadas.

Tendes já a compreensão de que vivenciastes muitas e muitas jornadas nesse vosso planeta, e todas elas ofereceram a oportunidade de conquistardes mais um degrau em vossas evoluções.

Todavia, lembrai-vos, vosso livre-arbítrio vos levou a cometer muitos equívocos, a virar as costas para inúmeras situações que dependiam somente de vós para serem concluídas, a magoar muitas pessoas, a cometer muitas injustiças; não vos lamenteis por isso; tudo faz parte do vosso aprendizado; vossas vitórias e vossas conquistas também fazem parte do vosso aprendizado. Todavia, é preciso compreender que vossas conquistas do passado é que dão suporte para que possais hoje vencer as pendências desse mesmo passado.

Abençoai, pois vossas conquistas e vossas derrotas!

Aceitai a força liberada por vossas conquistas para com essa força resolver definitivamente as derrotas do passado que retornam neste tempo como desafios, pequenos ou enormes desafios a serem transpostos pelo trabalho continuado que exige de vós estardes centrado em vossos corações, para que vossas almas possam apontar-lhes o caminho a seguir, as decisões a tomar, o ritmo a imprimir em vossas vidas.

Nada é gratuito no mundo que o Pai vos ofertou; tudo precisa ser conquistado por vós, não mais pela dor, mas sim pelo amor, pelo amor, amados!

A dor jaz em vosso passado! Não é tempo mais de alimentá-la, de revivê-la, de buscar concretizar no hoje o que não fizestes no passado.

O hoje vos traz novas oportunidades, o hoje vos traz uma nova consciência que abre espaço para a compreensão de que sois uma grande família habitando esse planeta, família que precisa se reunificar para poder finalmente ser feliz.

A família dos Filhos da Terra somente se transformará quando a família de cada um de vós expressar novamente unidade, compreensão, amor e alegria.

Olhai, pois para a vossa família; procurai reconhecer suas necessidades buscando atender as necessidades de cada um de seus membros; não permiti que vossas famílias se desagreguem mais uma vez, amados! Ela reflete o retrato da grande família terrena.

E Eu vos pergunto agora: É essa imagem da família dos Filhos da Terra que o mundo reflete hoje que quereis para o vosso futuro e o futuro de toda a humanidade?

Lembrai-vos que para que possais mudar a relação existente entre os seres de vosso mundo é preciso que mudeis a relação dentro do vosso universo, que é composto por vossos familiares.

Olhai, pois com muito amor e compreensão para vossa família, amados! É tempo de contribuir conscientemente para o equilíbrio de vossos lares, alimentando o amor e a compreensão, sentindo as necessidades de todos os seus componentes para que vossas necessidades também possam ser sentidas por todos eles. Não é mais tempo de carregardes o peso dos problemas de vossos familiares e do mundo!

É tempo de contribuirdes para que cada um deles resolva seus problemas, enfrentando seus desafios, compreendendo que tudo que a vida coloca a frente de cada um é resultado das ações e omissões exercitadas no passado.

Que o amor flua cada vez mais intensamente de vossos corações, que o julgamento de lugar a compreensão amorosa, que as barreiras sejam definitivamente dissolvidas para que a unidade seja resgatada trazendo com ela a paz e a alegria do novo tempo que já bate às portas de todos os Filhos da Luz.

Bem amados, que vossas orações continuem dando suporte para a manifestação do amor entre os Filhos da Terra, para que todos possam rapidamente ultrapassar sues obstáculos e se reintegrarem a Irmandade da Luz.

Bem amados, Eu vos deixo agora derramando sobre todos vós as minhas bênçãos e envolvendo a todos no meu manto de proteção porque Eu Sou Maria, Vossa Mãe.



SP-28-07-09-Mensagem de Mãe Maria-21-09 recebida por Jane M. Ribeiro

http://br.groups.yahoo.com/group/maemaria/


quarta-feira, 8 de julho de 2009

Mensagem de Mãe Maria - 20 / 2009


Que as bênçãos do amor tragam paz aos vossos corpos, mentes e corações.

As águas da purificação varrem vosso planeta neste tempo ajudando-vos a trazer à tona sentimentos e emoções ainda represados no âmago do vosso ser, e que vos impedem de dar os passos necessários para que possais experenciar às grandes transformações que batem às vossas portas.

O chamado ecoou, amados, e não há mais tempo para procrastinardes as decisões que precisam ser tomadas com o intuito de tornar possível a continuidade de vossas missões e de vossas evoluções.

Deixai, pois emergir todas as emoções que ainda vos mantém acorrentados a tantas pessoas e situações.

Não há como controlardes esse fluxo de sentimentos, que ora eclodem em vosso ser, e que vos dão a sensação de estardes no meio de uma guerra.

Conscientizai-vos, amados; neste tempo todos vós vos encontrais no centro de uma intensa batalha, que a cada dia se torna mais intensa na medida em que vossas almas mostram a desnecessidade de continuardes vivendo dentro dos estreitos limites impostos por vossos egos, que até hoje só vos presenteou com doenças, escassez, desamor e incompreensão.

É hora de perceberdes que quanto mais atuais para construir uma nova realidade ilimitada, mais intensa se torna vossa batalha.

Lembrai-vos, porém que essa guerra acontece dentro do vosso ser, e que o que vossos olhos enxergam a vossa volta é apenas o reflexo do que está ocorrendo dentro de vós.

A verdadeira batalha vem sendo travada no âmago do vosso ser, entre vosso ego e vossa alma; é o confronto da força do que sois – luz – com a força que criastes ao longo de vossa vida – medo, escuridão; é uma batalha sem tréguas que exige de vós consciência, ação e transformação.

O medo precisa dar lugar para a alegria, o egoísmo precisa se revestir de solidariedade, a escravidão que vos mantém atados às pessoas e situações precisa ceder espaço para permitir a entrada da tão almejada liberdade.

Conquistar tudo isso exige que possais olhar de frente todas as vossas emoções; elas são vossas criações; é hora, pois de assumi-las e uma a uma despi-las da ilusão que as reveste, ilusão que são verdadeiras, ilusão que são inevitáveis, ilusão que fazem parte indissolúvel de vossas vidas; lembrai-vos de que só o amor é parte indissolúvel de vossas vidas; tudo o mais é ilusão!

Assim pensando e atuando conseguireis que as águas conturbadas - que sacodem sem trégua vosso dia a dia - possam finalmente ceder lugar às águas misericordiosas e serenas que permitirão o resgate do comando do leme de vossas vidas, e com ele a liberdade responsável que alicerça o início de um novo tempo; lembrai-vos que a conquista da felicidade é só mais um passo em vossa eterna evolução.

Bem amados, que vossas orações continuem a alimentar o amor e a paz em todos os corações, para que todos os vossos irmãos possam emergir rapidamente do mundo da ilusão, para reconhecer o verdadeiro caminho que leva a todos ao portal da ascensão.

Bem amados, Eu vos deixo agora derramando sobre todos vós as minhas bênçãos e envolvendo a todos no meu manto de proteção, porque Eu Sou Maria, Vossa Mãe”.



SP-07/07/09-mensagem de Mãe Maria-20-2009 recebida por Jane M. Ribeiro