segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Lições Finais - Introdução


1 - As nossas lições finais estarão tão livres de palavras quanto for possível. Nós só as usamos no início da nossa prática e apenas para lembrar-nos de que buscamos ir além delas. Voltemo-nos para Aquele Que nos mostra o caminho e faz com que os nossos passos sejam seguros. Entregamos estas lições a Ele, assim como damos a Ele as nossas vidas a partir de agora. Pois não queremos mais voltar a acreditar no pecado que fez com que o mundo parecesse feio e sem segurança, agressivo e destruidor, perigoso em todos os seus caminhos e traiçoeiro além da esperança da confiança e do escape da dor.

2 - O Seu caminho é o único para achar a paz que Deus nos deu. É o Seu caminho que todos têm que percorrer no final, pois esse é o fim designado pelo próprio Deus. No sonho do tempo, esse fim ainda parece estar longe. Mas, na verdade, já está aqui; já está nos servindo como um guia benevolente no caminho a seguir. Sigamos juntos o caminho que a verdade nos aponta. E sejamos guias para muitos dos nossos irmãos que buscam o caminho, mas não o acham.

3 - E a esse propósito dediquemos as nossas mentes, dirigindo todos os nossos pensamentos para servir à função da salvação. A nós é dado o objetivo de perdoar o mundo. É a meta que Deus nos deu. É o Seu fim para o sonho que buscamos, e não o nosso. Pois não falharemos em reconhecer tudo o que perdoamos como parte do próprio Deus. E assim Sua memória é dada de volta a nós, completa e completamente.


4 - É nossa função lembrar-nos Dele na terra e nos é dado ser a Sua própria completeza na realidade. Portanto, não nos esqueçamos de que a nossa meta é compartilhada, pois é essa lembrança que contém a memória de Deus e nos indica o caminho para Ele e para o Céu da Sua paz. E deixaremos de perdoar o nosso irmão que pode nos oferecer isso? Ele é o caminho, a verdade e a vida que nos mostra o caminho. Nele reside a salvação, oferecida a nós através do nosso perdão que é dado a ele.


5 - Não terminaremos esse ano sem a dádiva que o nosso Pai prometeu ao Seu Filho santo. Estamos perdoados agora. E estamos salvos de toda a ira que pensávamos pertencer a Deus e descobrimos ser um sonho. Somos restituídos à sanidade em que compreendemos que a raiva é insana, o ataque é louco e a vingança uma mera fantasia tola. Fomos salvos da ira, porque aprendemos que estávamos equivocados. Nada mais do que isso. E pode um pai ficar com raiva do seu filho por que ele falhou em compreender a verdade?


6 - Vamos a Deus com honestidade e dizemos que não havíamos compreendido e pedimos que Ele nos ajude a aprender as Suas lições através da Voz do Seu próprio Professor. Magoaria Ele o próprio Filho? Ou apressar-Se-ia a responder-lhe, dizendo:Esse é o Meu Filho e tudo o que tenho é dele"? Estejas certo de que Ele responderá assim, pois estas são as Suas palavras para ti. E mais do que isso ninguém jamais pode ter, pois nestas Palavras está tudo o que existe e tudo o que existirá através dos tempos e por toda a eternidade.


LIÇÕES 361-365

Quero dar-Te esse instante santo.
Tu estás no controle.
Pois eu quero seguir-Te,
certo de que a Tua direção me dá paz.


E se eu precisar de uma palavra que me ajude, Ele a dará a mim. Se precisar de um pensamento, Ele também o dará. E se eu precisar apenas de serenidade e de uma mente tranqüila e aberta, estas são as dádivas que receberei Dele. Ele está no controle porque eu pedi. E Ele me ouvirá e me responderá por que fala por Deus meu Pai e pelo Seu Filho santo.



domingo, 1 de janeiro de 2012

Lição 360


Que a paz esteja comigo, o Filho santo de Deus. Que a paz esteja com meu irmão, que é um comigo. Que o mundo todo seja abençoado pela paz através de nós.

Pai, é a Tua paz que quero dar, recebendo-a de Ti. Sou o Teu Filho, para sempre tal como me criaste, pois os Grandes Raios permanecem eternamente quietos e imperturbados dentro de mim. Quero alcançá-Los no silêncio e na certeza, pois em nenhum outro lugar pode a certeza ser achada. Que a paz esteja comigo e com o mundo todo. Na santidade fomos criados e na santidade permanecemos. O Teu Filho é como Tu em perfeita impecabilidade. E com esse pensamento alegremente dizemos “Amém”.

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sábado, 31 de dezembro de 2011

Lição 359


A resposta de Deus é uma forma de paz. Toda dor é curada, toda miséria substituída pela alegria. Todas as portas das prisões estão abertas. E todo pecado é compreendido meramente como um equívoco.

Pai, hoje perdoaremos o Teu mundo e deixaremos a criação ser Tua. Nós compreendemos equivocadamente todas as coisas. Mas não fizemos pecadores dos Filhos santos de Deus. O que criaste sem pecado assim continuará para todo o sempre. Somos assim. E nos alegramos ao aprender que cometemos equívocos que não têm efeitos reais sobre nós. O pecado é impossível e, com esse fato, o perdão repousa sobre uma base certa, mais sólida do que o mundo de sombras que vemos. Ajuda-nos a perdoar, pois queremos ser redimidos. Ajuda-nos a perdoar, pois queremos estar em paz.

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sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Lição 358


Nenhum chamado a Deus pode deixar de ser ouvido ou respondido. E disso posso estar certo: A Sua resposta é a única que eu realmente quero.

Tu, Que lembras o que eu realmente sou, és o Único Que lembras o que realmente quero. Tu falas por Deus e assim falas por mim. E o que me dás vem do próprio Deus. A Tua Voz, meu Pai, também é minha e tudo o que quero é o que me ofereces, exatamente da forma que escolhes que seja meu. Que eu me lembre de tudo o que não conheço e que a minha voz se cale ao lembrar. Mas que eu não esqueça o Teu Amor e o Teu cuidado, conservando a promessa que fizeste ao Teu Filho para sempre na minha consciência. Que eu não esqueça que nada sou, mas que o meu Ser é tudo.

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quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Lição 357


A verdade responde a todos os chamados que fazemos a Deus, respondendo primeiro com milagres, depois voltando a nós para ser ela mesma.

O perdão, reflexo da verdade, me diz como oferecer milagres e assim escapar da prisão em que penso viver. O Teu Filho santo me é mostrado, primeiro no meu irmão, em seguida em mim. A Tua Voz pacientemente me ensina a ouvir o Teu Verbo e a dar como recebo. E hoje ao olhar para o Teu Filho, ouço a Tua Voz instruindo-me para achar o caminho para Ti, tal como designaste que ele deve ser:

“Contempla a sua impecabilidade, e sê tu curado”.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Lição 356


A doença é apenas outro nome para o pecado.

A cura é apenas outro nome para Deus.
O milagre é, portanto, um chamado a Ele.

Pai, Tu prometeste que nunca falharias em responder a qualquer chamado que o Teu Filho pudesse fazer. Não importa onde ele esteja, qual pareça ser o seu problema ou o que acredite ter feito de si mesmo. Ele é o Teu Filho e Tu lhe responderás. O milagre reflete o Teu Amor e, assim, é uma resposta a ele. O Teu Nome substitui todos os pensamentos de pecado e aquele que é sem pecado não pode sofrer dor. O Teu Nome dá uma resposta ao Teu Filho, porque chamar o Teu nome é chamar o seu próprio nome.

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terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Lição 355


Não há fim para toda a paz e a alegria, e para todos os milagres que darei quando aceitar o Verbo de Deus. Por que não hoje?

Por que deveria eu esperar, meu Pai, pela alegria que me prometeste? Pois Tu manterás o Verbo que deste ao Teu Filho em exílio. Estou certo de que o meu tesouro está à minha espera e de que só preciso estender a minha mão para achá-lo. Mesmo agora os meus dedos podem tocá-lo. Está muito perto de mim. Não preciso esperar nem mais um instante para estar em paz para sempre. É a Ti que eu escolho e a minha Identidade junto Contigo. O Teu Filho quer ser Ele Mesmo e conhecer-Te como seu Pai e Criador e como o seu Amor.

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segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Lição 354


Estamos juntos, Cristo e eu, na paz e na certeza do nosso propósito. E Nele está o Criador, como Ele está em mim.

A minha unicidade com o Cristo me estabelece como Teu Filho, além do alcance do tempo e totalmente livre de todas as leis, exceto das Tuas. Não tenho outro ser, senão o Cristo em mim. Não tenho outro propósito, senão o Dele. E Ele é como Seu Pai. Portanto, também tenho que ser um Contigo assim como com Ele. Pois quem é o Cristo, senão o Teu Filho tal como O criaste? E o que sou eu senão o Cristo em mim?

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domingo, 25 de dezembro de 2011

Lição 353


Hoje os meus olhos, a minha língua, as minhas mãos e os meus pés têm um só propósito: serem dados a Cristo, para que sejam usados para abençoar o mundo com milagres.

Pai, hoje dou tudo o que é meu à Cristo para ser usado da melhor maneira a fim de servir ao propósito que compartilho com Ele. Nada é só meu, pois Ele e eu estamos unidos num só propósito. Assim, o aprendizado está quase chegando ao fim designado para ele. Trabalho com Ele ainda por algum tempo para servir ao Seu propósito. Depois me perco na minha Identidade e reconheço que Cristo nada mais é do que o meu Ser.



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sábado, 24 de dezembro de 2011

Lição 352


O julgamento e o amor são opostos. De um vêm todas as tristezas do mundo. Mas do outro vem a paz do próprio Deus.

O perdão olha apenas para a impecabilidade e não julga. Através disso venho a Ti. O julgamento limitará os meus olhos e me cegará. Mas o amor, aqui refletido no perdão, lembra a mim que Tu me deste um caminho para achar a Tua paz outra vez. Sou redimido quando escolho seguir esse caminho. Tu não me deixaste sem consolo. Dentro de mim, trago tanto a Tua memória quanto Aquele Que me conduz a ela. Pai, quero ouvir a Tua Voz e achar a Tua paz no dia de hoje. Pois quero amar a minha própria Identidade e Nela achar a memória de Ti.


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sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Lição 351


O meu irmão sem pecado é o meu guia para a paz.
O meu irmão pecador é o meu guia para a dor.
E contemplarei aquele que eu escolho ver.


Quem é o meu irmão, senão o Teu Filho santo? Se o vejo pecador, estou proclamando que sou um pecador e não um Filho de Deus, só e sem amigos, num mundo amedrontador. No entanto, essa percepção é uma escolha que faço e posso abandonar. Também me é possível ver o meu irmão sem pecado, como Teu Filho santo. E com essa escolha, vejo a minha impecabilidade, o meu eterno Consolador e Amigo a meu lado e o meu caminho seguro e claro. Por isso, escolhe por mim, meu Pai, através da Tua Voz. Pois só Ele faz julgamentos em Teu Nome.

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quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

14 - O que sou eu?


Eu sou o Filho de Deus, completo, curado e íntegro, brilhando no reflexo do Seu Amor. Em mim a Sua criação é santificada e a vida eterna é garantida. Em mim o amor vem a ser perfeito, o medo impossível e a alegria é estabelecida sem opostos. Eu sou o lar santo do próprio Deus. Eu sou o Céu onde habita o Seu Amor. Sou a Sua santa Impecabilidade, pois na minha pureza habita a Sua própria.

Agora, o uso das palavras para nós está quase no fim. Entretanto, nos últimos dias deste ano que, juntos, tu e eu demos a Deus, achamos um único propósito que compartilhamos. E assim tu te uniste a mim de modo que o que eu sou tu também és. A verdade do que somos não pode ser dita ou descrita por palavras. No entanto, podemos reconhecer a nossa função aqui e as palavras podem falar dela e também ensiná-la, se exemplificarmos as palavras em nós.

Somos os portadores da salvação. Aceitamos o nosso papel de salvadores do mundo que, através do nosso perdão conjunto, é redimido. E esse, a nossa dádiva, assim nos é dado. Olhamos para todos como irmãos e percebemos todas as coisas como benignas e boas. Não buscamos uma função que esteja além das portas do Céu. O conhecimento retornará quando tivermos feito a nossa parte. Só nos preocupamos em dar boas-vindas à verdade.

São nossos os olhos pelos quais a visão de Cristo vê um mundo redimido de todo pensamento de pecado. São nossos os ouvidos que ouvem a Voz por Deus proclamar que o mundo é sem pecado. São nossas as mentes que se unem quando abençoamos o mundo. E, da unicidade que alcançamos, chamamos todos os nossos irmãos pedindo-lhes que compartilhem a nossa paz e consumam a nossa alegria.

Somos os mensageiros santos de Deus que falam por Ele e ao levar o Seu Verbo a todos aqueles que Ele nos envia, aprendemos que está escrito em nossos corações. E assim mudamos as nossas mentes quanto ao objetivo da nossa vinda, ao qual nós buscamos servir. Trazemos boas-novas ao Filho de Deus, que pensava sofrer. Agora ele é redimido. E, ao ver as portas do Céu abrirem-se diante dele, entrará e desaparecerá no Coração de Deus.

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