quinta-feira, 31 de março de 2011

Lição 84 - Livro de Exercícios UCEM



Estas são as idéias para a revisão de hoje:

1. O Amor me criou como Ele Mesmo.

Eu sou como o meu Criador. Eu não posso sofrer, eu não posso experimentar nenhuma perda, e eu não posso morrer. Eu não sou um corpo. Eu quero reconhecer a minha realidade hoje. Não adorarei ídolos, nem erguerei o meu propósito auto-conceito para substituir o meu Ser. Eu sou como Criador. O Amor me criou como Ele Mesmo.

2. Talvez aches estas formas específicas úteis para a aplicação da idéia:

Que eu não veja nisso uma ilusão de mim mesmo.
Ao olhar para isso, que eu me lembre do meu Criador.
Meu Criador não criou isso como eu o vejo.

3. O Amor não guarda mágoas.

Mágoas são completamente alheias ao amor. Mágoas atacam o amor e mantém a sua luz obscura. Se eu guardo mágoas, estou atacando o amor, portanto, atacando o meu Ser. Assim o meu Ser vem a ser alheio a mim. Estou determinado a não atacar o meu Ser hoje, para que eu possa lembrar Quem eu sou.

4. Estas formas específicas para a aplicação dessa idéia poderiam ser úteis:

Isso não é justificativa para negar o meu Ser.
Eu não vou usar isso para atacar o amor.
Que isso não me tente a atacar a mim mesmo.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Lição 83 - Livro de Exercícios UCEM

Vamos revisar estas idéias hoje:

1. A minha única função é a que Deus me deu.

Eu não tenho nenhuma função senão a que Deus me deu. Esse reconhecimento me libera de todo conflito, pois significa que não posso ter metas conflitantes. Com um só propósito, estou sempre certo do que fazer, do que dizer e do que pensar. Todas as dúvidas têm que desaparecer no momento em que reconheço que a minha única função é a que Deus me deu.

2. Aplicações mais específicas dessa idéia podem tomar estas formas:

A minha percepção disso não muda a minha função.
Isso não me dá uma função diferente daquela que Deus me deu.
Que eu não use isso para justificar uma função que Deus não me deu.

3. A minha felicidade e a minha função são uma só.

Todas as coisas que vêem de Deus são unas. Vêm da Unicidade e têm que ser recebidas como uma só. O cumprimento da minha função é a minha felicidade porque ambas vêm da mesma Fonte. E eu tenho que aprender a reconhecer o que me faz feliz, se quero achar a felicidade.

4. Algumas formas úteis às aplicações específicas dessa idéia são:

Isso não pode separar a minha felicidade da minha função.
A unicidade da minha felicidade e da minha função
permanece inteiramente inalterada por isso.
Nada, incluindo isso, pode justificar a ilusão de
felicidade à parte da minha função.

terça-feira, 29 de março de 2011

Lição 82 - Livro de Exercícios UCEM



Revisaremos estas idéias hoje:

1. A luz do mundo traz paz a todas as mentes através do meu perdão.

O meu perdão é o meio pelo qual a luz do mundo acha sua expressão através de mim. O meu perdão é o meio pelo qual venho a estar ciente da luz do mundo em mim. O meu perdão é o meio pelo qual o mundo é curado junto comigo. Então, que eu perdoe o mundo, para que ele possa ser curado comigo.

2. Algumas sugestões para formas específicas da aplicação dessa idéia são:

Que a paz se estenda da minha mente à tua, [nome].
Eu compartilho a luz do mundo contigo, [nome].
Através do meu perdão, eu posso ver isso tal como é.

3. Que eu não esqueça a minha função.

Eu não quero esquecer a minha função porque quero lembrar do meu Ser. Não posso cumprir a minha função se a esquecer. E a menos que a cumpra, não experimentarei a alegria que Deus destina para mim.

4. Formas específicas adequadas para essa idéia incluem:

Que eu não use isso para esconder a minha função de mim.
Quero usar isso como uma oportunidade para cumprir a minha função.
Isso pode ameaçar o meu ego, mas não pode de modo algum mudar a minha função.


segunda-feira, 28 de março de 2011

Lição 81 - Livro de Exercícios UCEM



Hoje, as nossas idéias para revisão são:

1. Eu sou a luz do mundo.

Quão santo sou eu, a quem foi dada a função de iluminar o mundo! Que eu possa ficar quieto diante da minha santidade. Na sua luz serena, que todos os meus conflitos desapareçam. Na sua paz, que eu me lembre Quem eu sou.

2. Algumas formas específicas para a aplicação dessa idéia quando alguma dificuldade em especial parecer surgir poderiam ser:

Que eu não obscureça a luz do mundo em mim.
Que a luz do mundo brilhe através dessa aparência.
Essa sombra se desvanecerá diante da luz.

3. O perdão é a minha função como a luz do mundo.

É através da aceitação da minha função que verei a luz em mim. E nesta luz a minha função se mostrará perfeitamente clara e sem ambigüidades diante da minha vista. A minha aceitação não depende do meu reconhecimento do que é a minha função, pois eu ainda não compreendo o perdão. Mas confiarei que na luz eu o verei tal como é:

4. Formas específicas para usar essa idéia poderiam incluir:

Que isso me ajude a aprender o que significa o perdão.
Que eu não separe a minha função da minha vontade.
Eu não usarei isso para um propósito alheio.


Revisão II - Livro de Exercícios UCEM

Introdução

Agora estamos prontos para outra revisão. Começaremos onde parou a última e incluiremos duas idéias por dia. A primeira parte de cada dia será dedicada a uma destas idéias e a segunda à outra. Teremos um período de exercícios mais longos e freqüentes períodos mais curtos durante os quais praticaremos cada uma das idéias.

Os períodos de prática mais longos seguirão essa forma geral: reserva aproximadamente quinze minutos para cada um e começa pensando nas idéias do dia e nos comentários que estão incluídos nas lições. Dedica três ou quatro minutos a lê-los vagarosamente, varias vezes se desejares e, em seguida, fecha os olhos e escuta.

Repete a primeira fase do período de exercícios se achares que tua mente está se dispersando, mas tenta passar a maior parte do tempo escutando em quietude, mas atentamente. Há uma mensagem à tua espera. Estejas confiante de que vais recebê-la. Lembra-te de que ela te pertence e de que tu a queres.

Não deixes a tua intenção vacilar diante de pensamentos que te distraiam. Compreende que, quaisquer que sejam as formas que tais pensamentos possam tomar, eles não têm nenhum significado e nenhum poder. Podes substituí-los pela tua determinação em ter sucesso. Não te esqueças de que a tua vontade tem poder sobre todas as fantasias e sonhos. Confia nela para ajudar-te a atravessá-los e carregar-te para o que está além de todos eles.

Considera estes períodos de prática como oferendas ao caminho, à verdade e à vida. recusa-te a te deixares desviar para digressões, ilusões e pensamentos de morte. És dedicado à salvação. Que estejas determinado, a cada dia, a no deixar a tua função sem ser cumprida.

Reafirma também a tua determinação nos períodos de prática mais curtos, usando a forma original da idéia pra aplicações gerais e formas mais especificas quando necessário. Algumas formas específicas estão incluídas nos comentários que se seguem à enunciação das idéias. Estas, contudo, são meramente sugestões. Não são as palavras especificas que usas que têm importância.


domingo, 27 de março de 2011

Lição 80 - Livro de Exercícios UCEM



Que eu reconheça que todos os meus problemas foram resolvidos.

Se estás disposto a reconhecer os teus problemas, reconhecerás que não tens problemas. Ao teu único problema central já foi dada a resposta e não tens nenhum outro. Portanto, tens que estar em paz. Assim, a salvação depende do reconhecimento desse problema único e da compreensão de que já foi resolvido. Um problema, uma solução. A salvação é realizada. A libertação do conflito te foi dada. Aceita esse fato e estás pronto para ocupar o teu lugar de direito no plano de Deus para a salvação.

O teu único problema foi resolvido! Repete isso muitas e muitas vezes para ti mesmo hoje, com gratidão e convicção. Reconheceste o teu único problema abrindo o caminho para que o Espírito Santo te dê a reposta de Deus. Deixaste de lado o engano e viste a luz da verdade. Aceitaste a salvação para ti mesmo trazendo o problema à resposta. E podes reconhecer a resposta porque o problema foi identificado.

Tens direito à paz hoje. Um problema que já foi resolvido não pode incomodar-te. Mas certifica-te de não esquecer que todos os problemas são o mesmo. As suas muitas formas não te enganarão enquanto te lembrares disso. Um problema, uma solução. Aceita a paz que essa simples declaração te traz.

Nos nossos períodos de prática mais longos de hoje, reivindicaremos a paz que tem que ser nossa quando o problema e a resposta são levados a se encontrar. O problema tem que desaparecer, porque a resposta de Deus não pode falhar. Tendo reconhecido um, tens que ter reconhecido o outro. A solução é inerente ao problema. Foste respondido e aceitaste a resposta. Estás salvo.

Agora, deixa que te seja dada a paz que a tua aceitação traz. Fecha os olhos e recebe a tua recompensa. Reconhece que os teus problemas foram resolvidos. Reconhece que estás fora do conflito, livre e em paz. Acima de tudo, lembra-te de que só tens um problema e que o problema tem uma solução. Nisso está a simplicidade da salvação. É por essa razão que a sua eficácia é garantida.

Hoje, assegura-te freqüentemente que os teus problemas foram resolvidos. Repete a idéia com profunda convicção, com a maior freqüência possível. E estejas particularmente seguro de aplicar a idéia para o dia de hoje a qualquer problema especifico que possa surgir. Dize rapidamente:

Que eu reconheça que esse problema já foi resolvido.

Estejamos determinados a não colecionar mágoas hoje. Estejamos determinados a nos livrar de problemas que não existem. O meio é a simples honestidade. Não te enganes quanto ao que é o problema, e terás que reconhecer que ele foi resolvido.


sábado, 26 de março de 2011

Lição 79 - Livro de Exercícios UCEM



Que eu reconheça o problema para que ele possa ser resolvido.

Um problema não pode ser resolvido se não souberes do que se trata. Mesmo que, na realidade, já esteja resolvido, ainda terás o problema, pois não vais reconhecer que já foi resolvido. Essa é a situação do mundo. O problema da separação que é realmente o único problema, já foi resolvido. No entanto, a solução não é reconhecida porque o problema não é reconhecido.

Todas as pessoas nesse mundo parecem ter seus próprios problemas especiais. No entanto, todos são o mesmo e têm que ser reconhecidos como um só, se é que há de aceitar a única solução que resolve todos eles. Quem pode ver que um problema já foi resolvido se pensa que o problema é outro? Mesmo que lhe seja dada a resposta, ele não consegue ver a sua relevância.

Essa é a posição na qual tu te achas agora. Tens a resposta, mas ainda não tens certeza de qual é o problema. Uma longa série de problemas diversos parece confrontar-te e assim que um deles é resolvido, surge outro, e mais outro. Parecem não ter fim. Não há nenhum momento em que te sintas completamente livre de problemas e em paz.

A tentação de considerar os problemas como se fossem muitos é a tentação de manter o problema da separação sem solução. O mundo parece apresentar-te um grande número de problemas, cada um exigindo uma resposta diferente. Essa percepção te coloca numa posição em que o teu modo de resolver problemas tem que ser inadequado e o fracasso é inevitável.

Ninguém poderia resolver todos os problemas que o mundo parece conter. Parecem estar em tantos níveis, ter formas tão diversas e conteúdo tão variado, que eles te confrontam com uma situação impossível. Ao considerá-los, o desalento e a depressão são inevitáveis. Alguns surgem de modo inesperado, justamente quando achas que tinhas resolvido os anteriores. Outros permanecem sem solução sob uma nuvem de negação e erguem-se para assombrar-te de vez em quando, apenas para esconderem-se mais uma vez, mas ainda sem solução.

Toda essa complexidade nada mais é do que uma tentativa desesperada de não reconhecer o problema e, assim, não deixar que seja resolvido. Se pudesses reconhecer que o teu único problema é a separação, independente da forma que tome, aceitarias a resposta, pois verias a sua relevância. Ao perceber a Constancia subjacente em todos os problemas que parecem confrontar-te, compreenderias que tens o meio para resolver todos eles. E usarias esse meio, porque reconhecerias o problema.

Em nossos períodos de prática mais longos de hoje, perguntaremos qual é o problema e qual a resposta para ele. Não pressuporemos que já sabemos. Tentaremos libertar as nossas mentes de todos os diferentes tipos de problemas que pensamos ter. Tentaremos nos dar conta de que temos um só problema, o qual temos falhado em reconhecer. Perguntaremos qual é o problema e esperaremos a resposta. Ela nos será dita. Então, pediremos a solução. E ela nos será dita.

Os exercícios de hoje terão sucesso na medida em que não insistires em definir o problema. Talvez não tenhas sucesso em soltar todas as tuas noções preconcebidas, mas isso não é necessário. É preciso apenas que permitas alguma dúvida quanto à realidade da tua versão de quais são os teus problemas. Estás tentando reconhecer que a solução te foi dada ao reconhecer o problema, de modo que o problema e a solução possam se juntar e possas ficar em paz.

Os períodos de prática mais curtos para o dia de hoje não serão estabelecidos por tempo, mas pela necessidade. Verás muitos problemas hoje, cada um pedindo uma resposta. Nossos esforços serão dirigidos ao reconhecimento de que só há um problema e uma resposta. Nesse reconhecimento todos os problemas são resolvidos. Nesse reconhecimento há paz.

Não te deixes enganar pela forma dos problemas hoje. Quando qualquer dificuldade parecer surgir, dize a ti mesmo imediatamente:

Que eu reconheça esse problema para que ele possa ser resolvido.

Em seguida, tenta suspender qualquer julgamento sobre o que é o problema. Se possível, fecha os olhos por um momento e pergunta qual é o problema. Serás ouvido e serás respondido.


O livre arbítrio


1. Será que não compreendes que opor-te ao Espírito Santo é lutar contra ti mesmo? Ele te diz apenas a tua vontade, Ele fala por ti. Na Sua Divindade está apenas a tua. E tudo o que Ele sabe não é senão o teu conhecimento, guardado para ti de modo que possas fazer a tua vontade através Dele. Deus pede que faças a tua von­tade. Ele une-Se a ti. Ele não estabeleceu o Seu reino sozinho. E o próprio Céu não representa senão a tua vontade, onde tudo o que é criado é para ti. Nenhuma centelha de vida foi criada sem o teu alegre consentimento, assim como queres que seja. E ne­nhum Pensamento que Deus jamais tenha tido deixou de esperar pela tua bênção para nascer. Deus não é nenhum inimigo para ti. Ele nada pede além de ouvir-te chamá-Lo de “Amigo”.

2. Como é maravilhoso fazer a tua vontade! Pois isso é liberda­de. Não há nenhuma outra coisa que jamais deva ser chamada por esse nome. A não ser que faças a tua vontade, não és livre. E Deus iria deixar o Seu Filho sem aquilo que ele escolheu para si mesmo? Deus apenas garantiu que jamais perderias a tua vonta­de quando Ele te deu a Sua Resposta perfeita. Ouve-A agora, para que possas lembrar-te do Seu Amor e aprender a tua vonta­de. Deus não quer que o Seu Filho seja feito prisioneiro daquilo que ele não quer. Ele une-Se a ti na tua disponibilidade para ser livre. E opor-te a Ele é fazer uma escolha contra ti mesmo e escolher ser limitado.

3. Olha mais uma vez para o teu inimigo, aquele que escolheste odiar ao invés de amar. Pois assim nasceu o ódio no mundo e assim foi o reinado do medo estabelecido aqui. Agora, que ouças Deus falar contigo através Dele, Que é a Sua Voz e também a tua, lembrando-te que não é tua vontade odiar e ser um prisioneiro do medo, um escravo da morte, uma pequena criatura com uma pequena vida. A tua vontade é sem limites, não é tua vontade que ela seja limitada. O que está em ti uniu-se ao próprio Deus no nascimento de toda a criação. Lembra-te Daquele que te criou e, através da tua vontade, criou todas as coisas. Nenhuma das coisas criadas deixa de te dar graças, pois foi pela tua vontade que ela nasceu. Nenhuma luz do Céu brilha a não ser para ti, pois foi posta no Céu pela tua vontade.

4. Que motivo tens para a raiva em um “mundo que meramente espera a tua bênção para ser livre? Se tu fores prisioneiro, o pró­prio Deus não poderia ser livre. Pois o que é feito àquele a quem Deus tanto ama, é feito ao próprio Deus. Não penses que Ele quer limitar-te, Ele Que te fez co-criador do universo com Ele. Ele não quer senão manter a tua vontade sem limites para todo o sempre. Esse mundo espera a liberdade que tu vais lhe dar quando tiveres reconhecido que és livre. Mas não perdoarás o mundo enquanto não O perdoares, a Ele Que te deu a tua vontade. Pois é pela tua vontade que a liberdade é dada ao mundo. Tampouco podes ser livre à parte Dele, Cuja Vontade santa tu compartilhas.

5. Deus Se volta para ti para pedir que o mundo seja salvo, pois pela tua própria salvação ele é curado. E ninguém caminha so­bre essa terra sem depender da tua decisão para aprender que a morte não tem poder sobre ele, porque ele compartilha da tua liberdade assim como compartilha da tua vontade. É a tua von­tade curá-lo e porque tu decidiste com ele, ele é curado. E agora Deus é perdoado, pois escolheste olhar para o teu irmão como para um amigo.

Um Curso Em Milagres

sexta-feira, 25 de março de 2011

Mensagem


Mensagem por mim intuída na Catedral Metropolitana de Porto Alegre em 3/4/98:

Estava na Catedral, meditando sobre minha vida daquele agora, fixando o olhar na estátua de São Lucas que tem os olhos tão vivos e penetrantes a nos fitar e que segura um livro onde faz menção de escrever, então me veio: Escreve! Escreve!

No pergaminho de Deus, o amor é vosso como é vosso o Espírito Santo,
és amor e sabedoria, concórdia e paz, triunfo e objetividade.
Que a paz esteja convosco.

Amém

Espírito Protetor
Irmãos de Luz

A saberoria é divina como é divino o Espírito.

Lição 78 - Livro de Exercícios UCEM



Que os milagres substituam as mágoas.

Talvez ainda não esteja bem claro para ti que cada decisão que tomas é uma decisão entre uma mágoa e um milagre. Cada mágoa se ergue como um escudo escuro de ódio diante do milagre que quer ocultar. E ao erguê-lo diante dos teus olhos, não verás o milagre que está além. No entanto, durante todo o tempo ele espera por ti na luz, mas ao invés disso contemplas as tuas mágoas.

Hoje, vamos além das mágoas, preferindo contemplar o milagre. Reverteremos o teu modo de ver não deixando a vista estancar antes de ver. Não esperaremos diante do escudo de ódio, mas o deixaremos de lado e ergueremos gentilmente nossos olhos em silêncio para contemplar o Filho de Deus.

Ele espera por ti atrás de tuas mágoas e, à medida que as colocares de lado, ele aparecerá em luz resplandecente no lugar em que cada uma antes ocupava. Pois toda mágoa é um bloqueio à vista e à medida que é suspendido, verás o Filho de Deus onde ele sempre esteve. Ele está na luz, mas tu estavas na escuridão. Cada mágoa fazia com que a escuridão fosse mais profunda e não podias ver.

Hoje, tentaremos ver o Filho de Deus. Não nos permitiremos ficar cegos para ele, não olharemos para nossas mágoas. Assim se reverte o modo de ver do mundo, ao olharmos em direção à verdade para longe do medo. Selecionaremos uma pessoa que tenhas usado como alvo de tuas mágoas e as deixaremos de lado e olharemos para ela. Alguém de quem talvez tenhas medo ou até odeies; alguém que pensas que amas e que te deixou com raiva; alguém que chamas de amigo, mas vês como às vezes complicado, ou difícil de agradar, exigente, irritante, ou infiel ao ideal que ele deveria aceitar para si próprio de acordo com o papel que designaste para ele.

Tu sabes a quem escolher, o seu nome já cruzou a tua mente. Ele será aquele através do qual pedimos que o filho de Deus te seja mostrado. Ao vê-lo além das mágoas que guardaste contra ele, aprenderás que o que estava escondido enquanto tu não o vias, existe em todos e pode ser visto. Aquele que era inimigo, é mais do que um amigo quando é libertado para assumir o papel santo que o Espírito Santo designou para ele. Deixa que ele seja o salvador para contigo hoje. Tal é o seu papel no plano de Deus, teu Pai.

Os nossos períodos de prática mais longos de hoje o verão nesse papel. Procurarás conservá-lo na tua mente, primeiro tal como o consideras agora. Reverás os seus defeitos, as dificuldades que tens tido com ele, a dor que ele te causou, a sua negligencia e todas as pequenas e grandes feridas que ele te provocou. Considerarás o seu corpo com os respectivos defeitos e qualidades, pensarás nos seus erros e até mesmo nos seus “pecados”.

Em seguida, peçamos Àquele Que conhece esse Filho de Deus na sua realidade e verdade, para que possamos olhá-lo de maneira diferente, e vejamos o nosso salvador, resplandecente à luz do verdadeiro perdão que nos foi dado. Pedimos a Ele, no santo Nome de Deus e de Seu Filho, tão santo quanto Ele Mesmo:

Que eu contemple meu salvador naquele que foi designado por Ti como aquele a quem devo pedir que me conduza à luz santa onde ele está de modo que eu possa me unir a ele.

Os olhos do corpo estão fechados e, ao pensares naquele que te magoou, deixa que a luz que existe dentro dele seja mostrada à tua mente além das tuas mágoas.

O que pediste não pode ser negado. O teu salvador está esperando por isso há muito tempo. Ele quer ser livre, e fazer com que a sua liberdade seja tua. O Espírito Santo se inclina a partir dele para ti, sem ver nenhuma separação no Filho de Deus. E o que vês através do Espírito Santo libertará a ambos. Fica bem quieto agora e olha para o teu salvador resplandecente. Nenhuma mágoa escura obscurece o que vês nele. Permitiste que o Espírito Santo expressasse através dele o papel que Deus Lhe deu, para que pudesses ser salvo.

Deus te é grato por estes momentos de quietude de hoje, nos quais deixaste as tuas imagens de lado e, em seu lugar, olhaste para o milagre do amor que o Espírito Santo te mostrou. O mundo e o Céu se unem em agradecimento a ti, pois nenhum Pensamento de Deus pode deixar de regozijar-se quando tu és salvo, e todo o mundo contigo.

Nós nos lembraremos disso ao longo do dia e assumiremos o papel que nos foi designado como parte do plano de Deus a salvação, e não o nosso. A tentação desaparece quando permitimos que cada pessoa que encontramos nos salve e nos recusamos a esconder, atrás das nossas mágoas, a sua luz. Deixa que o papel de salvador seja dado a cada pessoa que encontrares e àquelas em quem pensas ou àquelas que lembras do passado, a fim de que possas compartilhá-lo com ela. Para ambos, assim como para todos aquele que não vêem, fazemos uma prece:

Que os milagres substituam todas as mágoas.


quinta-feira, 24 de março de 2011

Lição 77 - Livro de Exercícios UCEM

Eu tenho direito a milagres.

Tens direito a milagres pelo que tu és. Receberás milagres pelo que Deus é. E oferecerás milagres porque és um com Deus. Ainda uma vez, como é simples a salvação. É meramente uma declaração da tua verdadeira Identidade. É por isso que celebraremos hoje.

O teu direito a milagres não está nas tuas ilusões sobre ti mesmo. Ele não depende de nenhum dos poderes mágicos que tens atribuído a ti mesmo, nem de nenhum dos rituais que tens inventado. Ele é inerente à verdade do que és. Ele está implícito no que Deus, Teu Pai, é. Ele te foi assegurado na tua criação e garantido pelas leis de Deus.

Hoje, nós reivindicaremos os milagres aos quais tens direito, uma vez que pertencem a ti. A ti foi prometida a plena liberação do mundo que fizeste. A ti foi assegurado que o Reino de Deus está dentro de ti e nunca pode ser perdido. Não pedimos nada mais do que o que na verdade nos pertence. Hoje, todavia, nos certificaremos de que não nos contentaremos com menos.

Começa os períodos de prática mais longos dizendo a ti mesmo, com muita confiança, que tens direito a milagres. Fechando os olhos, lembra-te de que só estás pedindo o que é teu por direito. Lembra-te também de que os milagres nunca são tirados de uma pessoa para serem dados a outra e que ao pedires os teus direitos, estás apoiando os direitos de todos. Milagres não obedecem às leis desse mundo. Eles meramente decorrem das leis de Deus.

Após essa breve fase introdutória, espera em quietude pela confirmação de que o teu pedido é concedido. Pediste a salvação do mundo e a tua própria. Requisitaste que te sejam dados os meios pelos quais isso pode ser realizado. Não podes deixar de receber a confirmação disso. Estás apenas pedindo que a Vontade de Deus seja feita.

Ao fazeres isso, realmente não pedes nada. Declaras um fato que não pode ser negado. O Espírito Santo não pode deixar de te assegurar que o teu pedido é concedido. O fato de que aceitaste não pode ser negado. Não existe hoje lugar para a dúvida e a incerteza. Nós estamos finalmente fazendo uma pergunta real. A resposta é a declaração simples de um fato simples. Receberás a garantia que buscas.

Os nossos períodos de prática mais curtos serão freqüentes e também serão dedicados a lembrar um fato simples. Hoje, dize a ti mesmo com freqüência:

Eu tenho direito a milagres.

Pede-os sempre que surgir uma situação em que não forem necessários. Reconhecerás essas situações. E como não estás dependendo de ti mesmo para achar o milagre, tens pleno direito de recebê-lo sempre que o pedires:

Lembra-te também de não te satisfazeres com menos do que a resposta perfeita. Imediatamente dize a ti mesmo, no caso de seres tentado:

Eu não trocarei milagres por mágoas. Quero só o que me pertence. 
Deus estabeleceu milagres como meu direito.

quarta-feira, 23 de março de 2011

Lição 76 - Livro de Exercícios UCEM



Eu não estou sujeito a outras leis senão às de Deus.

Já observamos antes quantas coisas sem sentido te pareceram ser a salvação. Cada uma tem te aprisionado com leis tão sem sentido quanto ela mesma. Não estás preso por elas. Mas para compreenderes que isso é assim, em primeiro lugar é preciso que reconheças que salvação não está lá. Enquanto queres buscá-la em coisas que não têm significado, tu te prendes a leis que não fazem nenhum sentido. Assim, buscas provar que a salvação está onde não está.

Hoje, ficaremos contentes por não poderes provar isso. Pois, se pudesses, estarias para sempre buscando a salvação onde ela não está e jamais a acharias. A idéia para o dia de hoje mais uma vez te diz quão simples é a salvação. Procura-a onde ela espera por ti e lá será achada. Não procures em nenhum outro lugar, pois ela não está em nenhum outro lugar.

Pensa na liberdade que há no reconhecimento de que não estás preso a todas as estranhas leis distorcidas que tens estabelecido para salvar-te. Realmente pensas que morrerás de fome se não tiveres montes de tiras de papel verde e pilhas de discos de metal* (*O “papel verde” e os “discos de metal” são referências à moeda dos Estados Unidos da América). Realmente pensas que uma pequena pílula redonda ou um pouco de líquido introduzido na tua veia por uma agulha pontiaguda afastará a doença e a morte. Realmente pensas que estás só, se não houver outro corpo contigo.

É a insanidade que pensa nessas coisas. Tu as chamas de leis e as dispõe sob diferentes nomes num longo catálogo de ritos que não tem nenhuma utilidade e não serve a nenhum propósito. Pensas que tens que obedecer às “leis” da medicina, da economia e da saúde. Protege o corpo e serás salvo.

Essas não são leis, mas loucura. O corpo só sofre para que a mente deixe de ver que é vítima de si mesma. O sofrimento do corpo é uma máscara mantida pela mente para ocultar o que realmente sofre. Ela não quer compreender que é a sua própria inimiga, que ataca a si mesma e quer morrer. É disso que as tuas “leis” querem salvar o corpo. É por isso que pensas que és um corpo.

Não há outras leis senão as leis de Deus. É preciso repetir isso muitas e muitas vezes, até que reconheças que se aplica a tudo o que tens feito em oposição à Vontade de Deus. A tua magia não tem significado. O que ela pretende salvar não existe. Só o que ela pretende esconder te salvará.

As leis de Deus nunca podem ser substituídas. Dedicaremos o dia de hoje a nos regozijarmos por ser assim. Já não é mais uma verdade que queremos esconder. Em vez disso, reconheceremos que é uma verdade que nos mantém livres para sempre. A magia aprisiona, mas as leis de Deus libertam. A luz veio porque não há outras leis senão as de Deus.

Começaremos os períodos de prática mais longos de hoje com uma breve revisão dos vários tipos de “leis” que acreditamos ter que obedecer. Esses incluiriam por exemplo, as “leis” da nutrição, da imunização, da medicação e da proteção ao corpo de inúmeras maneiras. Pensa ainda mais; tu acreditas nas “leis” da amizade, dos “bons” relacionamentos e reciprocidade. Talvez até penses que existem leis estabelecendo o que é de Deus e o que é teu. Muitas “religiões” têm sido baseadas nisso, não pretendem salvar, mas condenar em nome do Céu. No entanto, elas não são mais estranhas do que outras “leis” que insistes ter que obedecer para fazer com que te salves.

Não há outras leis senão as de Deus. Afasta todas as tolas crenças mágicas hoje e mantém a tua mente em silenciosa prontidão para ouvir a voz Que te fala a verdade. Estarás escutando Aquele Que diz que não há perda sob as leis de Deus. Nenhum pagamento é feito ou recebido. Trocas não podem ser feitas, não há substitutos e nada toma o lugar de outra coisa. As leis de Deus dão eternamente e nunca tiram.

Ouve Aquele Que te diz isso e reconhece quão tolas são as “leis” que no teu pensamento sustentavam o mundo que pensavas ver. Então, escuta mais. Ele te dirá mais. Sobre o Amor que o teu Pai tem por ti. Sobre a alegria sem fim que Ele te oferece. Sobre o quanto Ele anseia pelo Seu único Filho, criado como o Seu canal para a criação e que Lhe foi negado pela sua própria crença no inferno.

Hoje, vamos abrir os canais de Deus para Ele e deixar a Sua Vontade estender-se através de nós até Ele. Assim aumenta a criação infindavelmente. A Sua Voz nos falará disso, assim como das alegrias do Céu que as Suas leis conservam para sempre ilimitadas. Vamos repetir a idéia de hoje até que tenhamos escutado e compreendido que não há nenhuma lei senão as de Deus. Então, diremos a nós mesmos, como uma oferenda com a qual o período de prática é concluído:

Eu não estou sujeito a outras leis senão às de Deus.

Repetiremos essa oferenda hoje, com a maior freqüência possível, pelo menos quatro ou cinco vezes por hora, bem como ao longo do dia em resposta a qualquer tentação de nos vivenciarmos como se estivéssemos sujeitos a outras leis. É a nossa declaração de liberdade contra todo perigo e toda tirania. É o nosso reconhecimento de que Deus é o nosso Pai e Seu Filho está salvo.


terça-feira, 22 de março de 2011

Lição 75 - Livro de Exercícios UCEM



A luz veio.

A luz veio. Estás curado e podes curar. A luz veio. Estás salvo e podes salvar. Estás em paz e trazer a paz contigo onde quer que vás. A escuridão, o tumulto e a morte desapareceram. A luz veio.

Celebramos hoje o final feliz do teu longo sonho de desventuras. Agora, já no há sonhos escuros. A luz veio. Começa hoje o tempo da luz para ti e para todos. É uma nova era na qual um novo mundo nasceu. O velho mundo não deixou nenhum vestígio à sua passagem. Hoje, vemos um mundo diferente porque a luz veio.

Os nossos exercícios para o dia de hoje serão exercícios felizes, nos quais damos graças pela passagem do velho mundo e o começo do novo. Nenhuma sombra do passado permanece para escurecer a nossa vista e ocultar o mundo que o perdão nos oferece. Hoje, aceitaremos o novo mundo como o que queremos ver. O que desejamos nos será dado. Nossa vontade é ver a luz; a luz veio.

Os nossos períodos de prática mais longos serão dedicados a olhar para o mundo que o nosso perdão nos mostra. É isso que queremos ver, e apenas isso. O nosso propósito único faz com que a nossa meta seja inevitável. Hoje o mundo real surge à nossa frente em contentamento para enfim ser visto. Agora, como veio a luz, a visão nos é dada.

Hoje, não queremos ver a sombra do ego sobre o mundo .vemos a luz e nela vemos o reflexo do Céu que estende-se sobre o mundo. Começa os períodos de prática mais longos dando a ti mesmo as boas-novas da tua liberação:

A luz veio. Eu perdoei o mundo.

Não te detenhas no passado hoje. Conserva a mente completamente aberta, lavada de todas as idéias passadas e limpa de todos os conceitos que tens feito. Hoje perdoaste o mundo. Pode olhar para ele agora como se nunca o tivesses visto antes. Ainda não sabes qual é o aspecto que ele tem. Meramente aguardas para que ele te seja mostrado. Enquanto aguardas, repete várias vezes lentamente com toda paciência:

A luz veio. Eu perdoei o mundo.

Reconhece que o teu perdão te dá direito à visão. Compreende que o Espírito Santo nunca falha em dar a dádiva da vista àquelas que perdoam. Acredita que Ele não te falhará agora. Perdoaste o mundo. Ele estará contigo enquanto vigias e esperas. Ele te mostrará o que a verdadeira visão vê. É a Sua Vontade e tu te uniste a Ele. Espera pacientemente por Ele. Ele estará lá. A luz veio. Perdoaste o mundo.

Dize-Lhe que tu sabes que não podes falhar porque confias Nele. E dize a ti mesmo que esperas na certeza de olhar para o mundo que Ele te prometeu. A partir deste momento, verás de maneira diferente. Hoje, a luz veio. E tu verás o mundo que te foi prometido desde o início dos tempos, no qual o fim dos tempos está garantido.

Os períodos de prática mais curtos também serão lembranças alegres da tua liberação. Lembra-te, mais ou menos a cada quinze minutos, de que hoje é um dia de celebração especial. Dá graças pela misericórdia e pelo Amor de Deus. Regozija-te pelo poder do perdão de curar a tua vista completamente. Tem confiança de que nesse dia há um novo começo. Sem a escuridão do passado sobre teus olhos, não podes falhar em ver hoje. E o que verás será tão bem vindo, que alegremente estenderás o dia de hoje para sempre:

Então, dize:

A luz veio. Eu perdoei o mundo.

Se fores tentando, dize a qualquer um que parece estar te puxando de volta à escuridão:

A luz veio. Eu te perdoei.

Dedicamos esse dia à serenidade na qual Deus quer que estejas. Guarda-a na tua consciência de ti mesmo e tua a verás por toda parte hoje, à medida que celebramos o princípio da tua visão e a vista do mundo real, que veio para substituir o mundo sem perdão que pensavas ser real.


segunda-feira, 21 de março de 2011

Lição 74 - Livro de Exercícios UCEM



Não há outra vontade senão a de Deus.

A idéia para o dia de hoje pode ser considerada como o pensamento central ao qual todos os nossos exercícios estão dirigidos. A Vontade de Deus é a única Vontade. Quando reconheces isso, reconheces que a tua vontade é a Sua. A crença em que o conflito é possível se vai. A paz substitui a estranha idéia de que estás dilacerado por metas conflitantes. Como uma expressão da Vontade de Deus, não tens nenhuma meta a não ser a Sua.

Há grande paz na idéia de hoje e os exercícios para esse dia são dirigidos para achá-la. A idéia em si é totalmente verdadeira. Portanto, não pode dar origem a ilusões. Sem ilusões o conflito é impossível. Tentemos reconhecer isso hoje e experimentar a paz que esse reconhecimento traz.

Começa os períodos de prática mais longos repetindo estes pensamentos várias vezes, com lentidão e com a firme determinação de compreender o que significam e de mantê-los em mente:

Não há outra vontade senão a de Deus.
Eu não posso estar em conflito.

Em seguida, passa alguns minutos acrescentando alguns pensamentos correlatos, tais como:

Eu estou em paz.
Nada pode me perturbar. Minha vontade é a de Deus.
Minha vontade e a de Deus são uma só.
É Vontade de Deus que Seu Filho tenha paz.

Durante essa fase introdutória não deixes de lidar rapidamente com quaisquer pensamentos de conflito que possam te ocorrer. Dize imediatamente a ti mesmo:

Não há outra vontade senão a de Deus. Esses pensamentos conflitantes são sem significado.

Se alguma área de conflito parecer particularmente difícil de ser resolvida, escolhe-a para consideração especial. Pensa sobre ela brevemente, mas de forma muito especifica, identifica a pessoa ou as pessoas em particular e a situação ou situações envolvidas, e dize a ti mesmo:

Não há outra vontade senão de a Deus. Eu a compartilho com Ele. 
Os meus conflitos em relação a ________ não podem ser reais.

Depois de limparem a tua mente dessa forma, fecha os olhos e tenta experimentar a paz que a tua realidade te dá por direito. Mergulha nela e sente-a se fechando à tua volta. Pode haver alguma tentação em julgar equivocadamente estas tentativas como retraimento, mas a diferença é facilmente detectada. Se estiveres tendo sucesso terás um profundo sentimento de alegria e sentir-te-ás cada vez mais alerta, ao invés de sentir-te letárgico e enervado.

A alegria caracteriza a paz. Através dessa experiência, reconhecerás que a alcançaste. Se sentires que estás deslizando para o retraimento, repete rapidamente a idéia para o dia de hoje e tenta outra vez. Faze isso tantas vezes quantas se fizerem necessárias. Ganhas muito recusando-te a procurar refúgio no retraimento, mesmo que não experimentes a paz que buscas.

Nos períodos de prática mais curtos, que hoje devem ser empreendidos a intervalos regulares e pré-determinados, dize a ti mesmo:

Não há outra vontade senão a de Deus. Hoje, eu busco a Sua paz.

Tenta, então, achar o que estás buscando. Hoje, seria proveitoso dedicar a isso um ou dois minutos a cada meia hora, se possível com os olhos fechados.


domingo, 20 de março de 2011

Lição 73 - Livro de Exercícios UCEM



É minha vontade que haja luz.

Hoje, estamos considerando a vontade que compartilhas com Deus. Essa não é a mesma que se manifesta nos desejos vão do ego, de onde surgem a escuridão e o nada. A vontade que compartilhas com Deus tem em si todo o poder da criação. Os desejos vãos o ego não são compartilhados, portanto, não tem nenhum poder. Esses desejos não são vãos no sentido de que podem fazer um mundo de ilusões no qual a tua crença pode ser muito forte. Mas, de fato, são vãos em termos de criação. Não fazem nada que seja real.

Desejos vãos e mágoas são parceiros ou co-autores em retratar o mundo que vês. Os desejos do ego deram origem a ele e a necessidade que o ego tem de mágoas, as quais são necessárias para mantê-lo, povoam esse mundo com figuras que parecem atacar-te e exigir um julgamento “justo”. Essas figuras vêm a ser os intermediários utilizados pelo ego no tráfico de mágoas. Elas se interpõem entre a tua consciência e a realidade dos teus irmãos. Ao contemplá-las, não conhecem nem os teus irmãos nem o teu Ser.

A tua vontade está perdida para ti nessa estranha negociação, em que a culpa é comercializada de lá para cá e, a cada troca, aumentam as mágoas. Será que tal mundo poderia ter sido criado pela Vontade que o Filho de Deus compartilha com o seu Pai? Deus teria criado o desastre para o Seu Filho? A criação é a Vontade de Ambos, juntos. deus criaria um mundo que matasse a Ele Mesmo?

Hoje, tentaremos mais uma vez alcançar o mundo que está de acordo com a tua vontade. Nele está a luz, porque não se opõe à vontade de Deus. Esse mundo não é o Céu, mas a luz do Céu brilha sobre ele. A escuridão dissipou-se. Os desejos vãos do ego foram afastados. Mas a luz que brilha sobre esse mundo reflete a tua vontade, portanto, temos que procurá-la em ti.

O teu retrato do mundo só pode espelhar o que está dentro de ti. Nem a fonte da luz nem a das trevas podem ser encontradas do lado de fora. As mágoas escurecem a tua mente e olhas para um mundo escurecido. O perdão dissipa a escuridão, reafirma a tua vontade e permite que olhes para um mundo de luz. Enfatizamos repetidamente que a barreira das mágoas é facilmente transposta e não pode se interpor entre tu e a tua salvação. A razão é muito simples. Realmente queres estar no inferno? Realmente queres chorar e sofrer e morrer?

Esquece-te dos argumentos do ego que buscam provar que tudo isso é realmente o Céu. Tu sabes que não é assim. Não podes querer isso para ti mesmo. Há um ponto além do qual as ilusões não podem ir. O sofrimento não é a felicidade e é a felicidade que realmente queres. Tal é a tua vontade, na verdade. Portanto, a salvação também é tua vontade. Queres ter sucesso no que estamos tentando fazer hoje. Nós empreendemos isso com a tua bênção e o teu feliz consentimento.

Teremos sucesso hoje, se te lembrares que queres a salvação para ti mesmo. Queres aceitar o plano de Deus, pois compartilhas dele. Não tens nenhuma vontade que possa realmente opor-se a esse plano e nem queres fazê-lo. A salvação é para ti. Acima de tudo, queres a liberdade de lembrar Quem realmente és. Hoje é o ego que permanece impotente diante da tua vontade e que a crença insana de que escolhes o inferno no lugar do Céu tenha fim para sempre.

Começaremos os nossos períodos de prática mais longos com o reconhecimento de que o plano de Deus para a salvação, e só o Seu, está totalmente de acordo com a tua vontade. Não é o propósito de um poder alheio, imposto a ti contra atua vontade. É o único propósito aqui com o qual tu e teu Pai estão de perfeito acordo. Terás sucesso hoje, o momento designado para a liberação do Filho de Deus do inferno e de todos os desejos vãos. A Sua vontade é agora restaurada à sua consciência. Nesse dia mesmo, ele está disposto a olhar para a luz em si próprio e a ser salvo.

Depois de lembrar-te disso e decidir manter a tua vontade em mente com clareza, dize a ti mesmo com suave firmeza e serena convicção:

É minha vontade que haja luz. Que eu contemple a luz que reflete a Vontade de Deus e a minha.

Em seguida, deixa que a tua vontade se afirme junto com o poder de Deus e unida ao teu Ser. Poe o resto do período de prática sob a Sua orientação. Junta-te a Eles à medida que te mostram o caminho.

Nos períodos de prática mais curtos, faze mais uma vez uma declaração do que realmente queres. Dize:

É minha vontade que haja luz. A escuridão não é minha vontade.

Isso deve ser repetido várias vezes por hora. Contudo, é da maior importância aplicar a idéia de hoje dessa forma imediatamente, quando fores tentado a guardar qualquer tipo e mágoa. Isso te ajudará a soltar as tuas mágoas, ao invés de nutri-las e de escondê-las na escuridão.