quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Lição 237



Agora quero ser como Deus me criou.


Hoje, aceitarei a verdade a meu respeito. Eu me elevarei em glória e deixarei que, nesse dia, a luz em mim ilumine o mundo. Trago ao mundo a mensagem da salvação que ouço quando Deus meu Pai fala comigo. E contemplo o mundo que Cristo quer que eu veja, consciente de que ele põe fim ao amargo sonho da morte, consciente de que ele é o chamado do meu Pai por mim.



Cristo é os meus olhos, hoje, e os ouvidos que hoje escutam a Voz por Deus Pai. Pai, venho a Ti através Daquele Que é o Teu Filho e também é o meu verdadeiro Ser. Amém.

Livro de Exercícios UCEM

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Lição 236



Eu reino sobre a minha mente, onde só eu devo reinar.

Tenho um reino que devo governar. Por vezes, não parece que eu seja o seu rei. Ele parece triunfar sobre mim e me dizer o que pensar, fazer e sentir. E, no entanto, ele me foi dado para servir a qualquer propósito que eu perceber nele. À minha mente só é possível servir. Hoje, dou os seus serviços ao Espírito Santo para que Ele os empregue como achar melhor. Estarei, assim dirigindo a minha mente, onde só eu posso reinar. E assim eu a liberto para fazer a Vontade de Deus.

Pai, a minha mente está aberta para os Teus Pensamentos e fechada, hoje, para todos os pensamentos senão os Teus. Eu governo a minha mente e a ofereço a Ti. Aceita a minha dádiva, pois é uma dádiva Tua para mim.

Livro de Exercícios UCEM

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Lição 235


É Vontade de Deus, em Sua misericórdia, que eu seja salvo.

Basta que eu olhe para todas as coisas que parecem me ferir e que afirme com toda segurança: “É Vontade de Deus que eu esteja a salvo disso”, para vê-las simplesmente desaparecer. Basta que eu apenas me lembre de que a Vontade de meu Pai é unicamente felicidade para mim, para descobrir que só me veio felicidade. E basta que eu me lembre de que o Amor de Deus envolve a Seu Filho e mantém a sua impecabilidade eternamente perfeita para ter certeza de que estou salvo e seguro em Seus Braços para sempre. Sou o Filho que Ele ama. Estou salvo porque é Vontade de Deus, em Sua misericórdia, que seja assim.

Pai, é minha a Tua santidade. O Teu Amor me criou e tornou a minha impecabilidade parte de Ti para sempre. Não há culpa nem pecado em mim, pois não há culpa nem pecado em Ti.

Livro de Exercícios UCEM

domingo, 28 de agosto de 2011

Lição 234


Pai, hoje volto a ser o Teu Filho.

Anteciparemos, hoje, o momento em que desaparecem os sonhos de pecado e culpa e no qual alcançamos a santa paz que nunca deixamos. Diminuto foi o instante que se passou entre a eternidade e a intemporalidade. Tão breve foi esse intervalo, que não houve lapso na continuidade, nem interrupção nos pensamentos para sempre unificados em um só. Nada jamais aconteceu para perturbar a paz de Deus Pai e Deus Filho. Hoje, aceitamos isso como totalmente verdadeiro.

Nós Te agradecemos, Pai, por não nos ser possível perder a memória de Ti e do Teu Amor. Reconhecemos a nossa segurança e agradecemos todas as dádivas que nos concedeste, toda ajuda amorosa que recebemos, toda a Tua eterna paciência e o Verbo que nos deste segundo o qual estamos salvos.

Livro de Exercícios UCEM

sábado, 27 de agosto de 2011

Lição 233


Hoje dou a minha vida a Deus para que Ele a guie.

Pai, hoje Te dou todos os meus pensamentos. Não quero nenhum deles para mim. No seu lugar, dá-me os Teus. Também entrego a Ti todos os meus atos, para que eu possa fazer a Tua Vontade ao invés de buscar metas que não podem ser conquistadas e perder tempo com imaginações vãs. Hoje, eu venho a Ti. Eu recuarei e simplesmente Te seguirei. Que Tu sejas o Guia e eu o seguidor que não questiona a sabedoria do Infinito, nem o Amor, cuja ternura eu não posso compreender, mas que é, no entanto, a Tua dádiva perfeita para mim.

Hoje temos um Guia para conduzir-nos adiante. E, ao caminharmos juntos, daremos esse dia a Ele absolutamente sem reservas. Esse é o Seu dia. E, assim, é um dia de incontáveis dádivas e graças para nós.

Livro de Exercícios UCEM

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Lição 232



Que estejas em minha mente, meu Pai, durante todo o dia.

Que estejas em minha mente, meu Pai, quando eu acordar e ilumina-me durante todo o dia de hoje. Que cada minuto seja um momento no qual habito contigo. E que eu não esqueça, a cada hora, de dar graças por teres permanecido comigo e porque estarás sempre presente para ouvir e responder ao meu chamado. Quando a noite vier, que todos os meus pensamentos ainda estejam Contigo e com o Teu Amor. E que eu adormeça certa da minha segurança, do Teu cuidado e com a feliz consciência de que sou Tua Filha.

Assim devem ser todos os dias. Hoje, pratica o fim do medo. Tem fé Naquele Que é o teu Pai. Confia-Lhe todas as coisas. Deixa-O revelar-te todas as coisas e sê destemido, pois tu és o Filho de Deus.

Livro de Exercícios UCEM

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Lição 231



Pai, a minha única vontade é lembrar-me de Ti.

Pai, o que posso buscar além do Teu Amor? Talvez eu pense que busco outra coisa, alguma coisa à qual dei muitos nomes. Mas o Teu Amor é a única coisa que busco ou já busquei algum dia. Pois nada mais há que eu realmente queira achar. Que eu me lembre de Ti. O que mais posso desejar além da verdade sobre mim mesmo?


Essa é a tua vontade, meu irmão. E compartilhas essa vontade comigo e com Aquele que é também nosso Pai. Lembrar-te Dele é o Céu. É isso que buscamos. E é só isso o que nos será dado achar.



Livro de Exercícios UCEM




2. O que é a salvação?


A salvação é uma promessa, feita por Deus, de que encontrarias finalmente o teu caminho até Ele. Ela não pode deixar de ser cumprida. Ela garante que o tempo terá um fim e que todos os pensamentos nascidos do tempo também terão um fim. O Verbo de Deus é dado a todas as mentes que pensam ter pensamentos em separado e Ele substituirá esses pensamentos de conflito com o Pensamento da paz.

O Pensamento da paz foi dado ao Filho de Deus, no instante em que a sua mente pensou em guerra. Antes disso, não havia necessidade de tal Pensamento, pois a paz era dada sem opostos e simplesmente existia. Mas quando a mente se dividiu, a cura se fez necessária. Assim, o Pensamento que tem o poder de curar a divisão tornou-se parte de cada fragmento da mente que, embora ainda permanecesse una, deixou de reconhecer a sua unicidade. Nesse momento, ela não mais se conhecia e pensou que havia perdido a própria Identidade.

A salvação é um “desfazer”, no sentido de que nada faz por não apoiar o mundo de sonhos e malicia. E, assim, afasta as ilusões. Por não apoiá-las, as abandona simplesmente no pó. Assim, o que escondiam é agora revelado: um altar para o santo Nome de Deus, no qual está escrito o Seu Verbo com as dádivas do teu perdão depositadas diante dele e logo atrás, a memória de Deus.

Vamos diariamente a esse santo lugar para passarmos algum tempo juntos. Aqui, compartilhamos o nosso sonho final. Um sonho em que não há tristezas, pois contém um indício de toda a gloria que nos é dada por Deus. A relva desponta na terra, as árvores começam a brotar e os pássaros vêm viver em seus galhos. A terra renasce com uma nova perspectiva. A noite desapareceu e juntos chegamos até a luz.

Daqui, damos a salvação ao mundo, pois é aqui que a salvação foi recebida. A canção do nosso jubilo é o chamado para todo o mundo anunciando que a liberdade está de volta, que o tempo está quase no fim, que ao Filho de Deus só resta mais um instante de espera até que o seu Pai seja lembrado, os sonhos acabem e a eternidade brilhe afastando o mundo e só o Céu exista agora.

Livro de Exercícios UCEM

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Lição 230


Agora, quero buscar e achar a paz de Deus.

Na paz fui criado. E na paz permaneço. Não me é dado mudar o meu Ser. Quão misericordioso é Deus meu Pai Que, ao criar-me, me deu a paz eterna. Agora peço apenas para ser o que sou. E isso pode ser negado a mim, se é para sempre verdadeiro?

Pai, busco a paz que me deste na minha criação. O que foi dado então tem que existir agora, pois a minha criação foi à parte do tempo e ainda permanece além de qualquer mudança. A paz em que o Teu Filho nasceu em Tua Mente ainda brilha, inalterada. Eu sou como me criaste. Basta que eu Te invoque para achar a paz que me deste. Foi a Tua Vontade que a deu a Teu Filho.

Um Curso Em Milagres



terça-feira, 23 de agosto de 2011

Lição 229


O Amor, Que me criou, é o que eu sou.

Busco a minha própria Identidade e A acho nestas palavras: “O Amor, Que me criou, é o que eu sou”. Agora não preciso mais buscar. O Amor prevaleceu. Ele esperou tão quieto a minha volta para casa, que não me afastarei mais da santa face de cristo. E tudo o que olho atesta a verdade da Identidade Que eu busquei perder, mas Que o meu Pai manteve a salvo de mim.

Pai, ofereço-Te a minha gratidão pelo que eu sou; por teres mantido a minha Identidade intocada e sem pecado em meio a todos os pensamentos de pecado que a minha mente tola inventou. E obrigado por me teres salvo desses pensamentos. Amém.

Livro de Exercícios UCEM


segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Lição 228


Deus não me condenou. Eu também não me condeno.

O meu Pai conhece a minha santidade. Negarei o Seu conhecimento e acreditarei naquilo que o Seu conhecimento torna impossível? Aceitarei como verdadeiro aquilo que Ele proclama ser falso? Ou aceitarei o Seu Verbo quanto ao que eu sou, uma vez que Ele é o meu Criador e Aquele Que conhece as verdadeiras condições do Seu Filho?

Pai, eu estava errado em relação a mim mesmo, pois fracassei em reconhecer a Fonte de Onde vim. Não deixei essa Fonte para entrar num corpo e morrer. A minha santidade permanece como parte de mim, assim como eu sou parte de Ti. E os meus erros em relação a mim mesmo são sonhos. Hoje, eu os abandono. E estou pronto para receber apenas o Teu Verbo quanto ao que eu realmente sou.

Livro de Exercícios UCEM




domingo, 21 de agosto de 2011

Lição 227


Esse é o meu instante santo de liberação.

Pai, sou livre hoje, porque a minha vontade é a Tua. Pensei em ter outra vontade. Mas nada do que pensei à parte de Ti existe. E sou livre porque estava errado e em nada afetei a minha própria realidade com as minhas ilusões. Agora renuncio a elas e as deposito aos pés da verdade para que sejam para sempre removidas da minha mente. Esse é o meu instante santo de liberação. Pai, sei que a minha vontade é una com a Tua.

E assim encontramos, hoje, o nosso retorno alegre ao Céu, que nunca deixamos realmente. Nesse dia, o Filho de Deus abandona os seus sonhos. Nesse dia, o Filho de Deus volta para casa novamente, livre do pecado e revestido de santidade, com a sua mente certa enfim restaurada.

Livro de Exercícios UCEM


sábado, 20 de agosto de 2011

Lição 226


O meu lar me espera.
Eu me apresso para voltar a ele.

Se eu assim escolher, posso deixar esse mundo inteiramente. Não é a morte que torna isso possível, mas a mudança da mente em relação ao propósito do mundo. Se eu acreditar que ele tem valor, tal como o vejo agora, ele permanecerá assim para mim. Mas se, ao contemplá-lo, eu não vir nenhum valor no mundo, nada que eu queira guardar para mim ou almeje como uma meta, ele me deixará. Pois não terei buscado ilusões para substituir a verdade.

Pai, o meu lar aguarda o retorno alegre. Os Teus Braços estão abertos e eu ouço a Tua Voz. Que necessidade tenho eu de ficar num lugar de desejos vãos e de sonhos despedaçados, se o Céu pode ser meu com tanta facilidade?

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sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Lição 225


Deus é o meu Pai e Seu Filho O ama.

Pai, tenho que retribuir o Teu Amor por mim, pois dar e receber é a mesma coisa e Tu me deste o Teu Amor. Tenho que retribuí-lo, pois quero que seja meu em plena consciência, resplandecendo em minha mente e mantendo-a ao alcance da luz benigna do Teu Amor, inviolada, amada, deixando o medo para trás e vislumbrando apenas a paz. Como é quieto o modo como o Teu Filho amoroso é conduzido a Ti!

Irmãos, encontramos essa quietude agora. O caminho está aberto. Agora, nós o seguimos juntos e em paz. Tu estendeste a mão para mim e nunca hei de deixar-te. Somos um e essa unicidade é tudo o que buscamos ao completarmos estes últimos passos que terminam uma jornada que não começou.

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quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Lição 224


Deus é o meu Pai e Ele ama o Seu Filho.

A minha verdadeira Identidade é tão segura, tão sublime, sem pecado, gloriosa e grande, inteiramente benéfica e livre de culpa, que o Céu volta-se para Ela para Lhe dar luz. Ela também ilumina o mundo. É a dádiva que o meu Pai me deu e que eu também dou ao mundo. Não há outra dádiva senão Essa que possa ser dada ou recebida. Essa é a realidade e apenas Essa. Ela é o fim da ilusão. Ela é a verdade.

O meu Nome, ó Pai, ainda Te é conhecido. Eu o esqueci e não sei aonde vou, quem sou, ou o que faço. Pai, lembra-me agora, pois estou cansado do mundo que vejo. Revela o que queres que eu veja no lugar disso.

Livro de Exercícios UCEM

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Lição 223


Deus é a minha vida. 
Não tenho outra vida, senão a Dele.

Eu estava errada quando pensava viver à parte de Deus, uma entidade separada que se movia no isolamento, sem ligações, abrigada dentro de um corpo. Agora sei que a minha vida é A de Deus, que não tenho outro lar e que não existo à parte Dele. Ele não tem Pensamentos que não façam parte de mim e eu só tenho aqueles que são Dele.

Pai nosso, deixa-nos ver a face de Cristo no lugar dos nossos erros. Pois nós, que somos o Teu Filho santo, não temos pecados. Queremos contemplar a nossa impecabilidade, pois a culpa proclama que não somos o Teu Filho. E não queremos esquecer-Te por mais tempo. Sentimo-nos sós aqui e ansiamos pelo Céu, onde estamos em casa. Queremos voltar hoje. O nosso nome é o Teu e reconhecemos que somos o Teu Filho.

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terça-feira, 16 de agosto de 2011

Lição 222



Deus está comigo. 
Eu vivo e me movimento Nele.

Deus está comigo. Ele é a minha Fonte de vida, a vida dentro de mim, o ar que respiro, o alimento que me sustenta, a água que me renova e me limpa. Ele é o meu lar, onde vivo e me movimento; o Espírito Que dirige as minhas ações, Que me oferece os Seus Pensamentos e Que garante a minha proteção de todas as dores. Ele me cobre com benignidade e cuidados e conserva no amor o Filho que Ele ilumina e que também O ilumina. Como é quieto aquele que conhece a verdade do que Ele diz hoje!



Pai, não temos outras palavras em nossos lábios e mentes senão o Teu Nome ao virmos, em quietude,
à Tua Presença agora e ao pedirmos para descansar por um momento Contigo em paz.

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segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Lição 221



Que a paz esteja em minha mente. 
Que todos os meus pensamentos se aquietem.

Pai, venho hoje a Ti em busca da paz que só Tu podes dar. Venho em silêncio. Na quietude do meu coração, nos recantos mais profundos da minha mente, eu espero à escuta da Tua Voz. Meu Pai, fala comigo hoje. Venho para ouvir a Tua Voz em silêncio, com segurança e amor, certo de que ouvirás o meu chamado e me responderás.

Aguardamos em silêncio agora. Deus está aqui, pois esperaremos juntos. Eu tenho certeza de que Ele falará contigo e ouvirás. Aceita a minha confiança, pois ela é tua. As nossas mentes estão unidas. Esperamos com uma só intenção: ouvir a resposta do nosso Pai ao nosso chamado, deixar que os nossos pensamentos se aquietem e encontrem a Sua paz para ouvi-Lo falar-nos do que somos e revelar-Se ao Seu Filho.

Livro de Exercícios UCEM

O que é o perdão


O perdão reconhece que o que pensaste que teu irmão fez a ti não ocorreu. Ele não perdoa tornando-os reais. Ele vê que não há pecado. E, nesse modo de ver, todos os teus pecados são perdoados. O que é o pecado, senão uma idéia falsa sobre o Filho de Deus? O perdão simplesmente vê a sua falsidade e, portanto, a abandona. A Vontade de Deus passa, então, a ser livre para ocupar agora o espaço que lhe é devido.

Um pensamento que não perdoa é um pensamento que faz um julgamento que ele não questionará, embora não seja verdadeiro. A mente está fechada e não será liberada. O pensamento protege a projeção, apertando as suas correntes de modo que as distorções se tornem mais veladas e mais obscuras; menos acessíveis à dúvida e mais afastadas da razão. O que poderia se interpor entre uma projeção fixa e o objetivo que ela escolheu como sua meta?

Um pensamento que não perdoa faz muitas coisas. Persegue sua meta ativa e freneticamente, distorcendo e derrubando o que vê como interferências no atalho que escolheu. A deturpação é o seu propósito, assim como o meio pelo qual quer realizá-lo. Ele se lança nas suas tentativas furiosas de esmagar a realidade, sem se preocupar com o que quer que seja que aparentemente contradiga o seu ponto de vista.

O perdão, por sua vez, é quieto e na quietude nada faz. Não ofende nenhum aspecto da realidade, nem busca distorcê-la para encaixá-la em aparências que lhe agradam. Apenas olha e espera e não julga. Aquele que não quer perdoar tem que julgar, pois tem que justificar o seu fracasso em perdoar. Mas aquele que quer perdoar a si mesmo tem que aprender a dar boas-vindas à verdade exatamente como ela é.

Assim sendo, não faças nada e deixa o perdão te mostrar o que fazer através Daquele Que é o teu Guia, teu Salvador e Protetor, forte em esperança e certo do teu êxito final. Ele já te perdoou, pois essa é a Sua função, dada por Deus. Agora é preciso que compartilhes a Sua função e perdoes aqueles que Ele salvou, cuja impecabilidade Ele vê e a quem honra como o Filho de Deus.

Livro de Exercícios UCEM



Parte II - Introdução


Agora as palavras significarão pouco. Nós as usamos apenas como guias dos quais já não dependemos. Pois agora buscamos unicamente a experiência direta com a verdade. As lições que restam são meras introduções para os momentos em que deixaremos o mundo da dor e entraremos na paz. Agora começamos a alcançar a meta que esse curso estabeleceu e a encontrar o fim para o qual a nossa prática sempre esteve dirigida.

Agora procuramos deixar que o exercício seja apenas um começo. Pois esperamos em serena expectativa pelo nosso Deus e Pai. Ele prometeu que Ele próprio daria o ultimo passo. E temos certeza de que as Suas promessas são cumpridas. Já percorremos uma grande parte da estrada e agora esperamos por Ele. Continuaremos a passar algum tempo com Ele de manhã e à noite, tanto quanto nos fizer felizes. Agora não consideraremos o tempo uma questão de duração. Nós usaremos o tempo de que precisarmos para o resultado que desejamos. Tampouco nos esqueceremos de pensar Nele a cada hora do dia, chamando a Deus quando precisarmos Dele nos momentos em que nos sentirmos tentados a esquecer a nossa meta.

Nos próximos dias continuaremos com um pensamento central e usaremos esse pensamento para dar início aos nossos momentos de descanso e para acalmar as nossas mentes quando necessário. Mas não nos contentaremos só com a simples prática nos instantes santos que restam para concluir o ano que demos a Deus. Diremos algumas palavras simples de dar boas-vindas e esperaremos que o nosso Pai Se revele, conforme prometeu. Nós O chamamos e Ele prometeu que o Seu Filho não ficaria sem resposta quando invocasse o Seu Nome.

Agora, vamos a Ele só com o Seu Verbo em nossas mentes e nossos corações e esperamos que Ele dê o passo em nossa direção que, através da Sua própria Voz, Ele disse que não deixaria de dar quando O convidássemos a fazê-lo. Ele não deixou o Seu Filho em toda a sua loucura, nem traiu a Sua confiança Nele. A Sua fidelidade não Lhe valeu o convite que Ele busca para nos fazer felizes? Nós faremos o convite e esse será aceito. E assim, agora, o nosso tempo será passado com Ele. Pronunciamos as palavras do convite que a Sua Voz sugere e esperamos que Ele venha a nós.

Agora, o momento da profecia é cumprido. Agora todas as antigas promessas são mantidas e plenamente cumpridas. Não há mais nenhum passo que o tempo separe da sua realização. Pois agora não podemos falhar. Senta-te silenciosamente e espera o teu Pai. Ele quer vir a ti quando tiveres reconhecido que essa é a tua vontade. E nunca poderias ter chegado até aqui se não tivesses visto, mesmo indistintamente, que essa é a tua vontade.

Estou tão perto de ti que não podemos fracassar. Pai, nós Te oferecemos estes momentos santos em gratidão Àquele Que nos ensinou como deixar o mundo da tristeza em troca do seu substituto, que nos é dado por Ti. Já não olhamos para trás agora. Olhamos para frente, com os nossos olhos fixos no fim da jornada. Aceita estas nossas pequenas dádivas de gratidão, pois pela visão de Cristo contemplamos um mundo além daquele que fizemos e aceitamos esse mundo para substituir inteiramente o nosso.

E agora aguardamos em silêncio, sem medo e certos da Tua Vinda. Buscamos encontrar o nosso caminho seguindo o Guia que nos enviaste. Não sabíamos o caminho, mas Tu não nos esqueceste. E sabemos que não nos esquecerás agora. Pedimos apenas que as Tuas antigas promessas sejam cumpridas, como é Tua Vontade cumpri-las. Ao pedirmos isso, a nossa vontade é a Tua. O Pai e o Filho, Cuja santa Vontade criou tudo o que existe, em nada podem fracassar. Com essa certeza, empreendemos estes últimos passos em Tua direção e descansamos confiantes no Teu Amor, que não fracassará junto ao Filho que Te invoca.

E assim damos inicio à última parte deste ano santo que passamos juntos em busca da verdade e de Deus, Que é o único Criador da verdade. Achamos o caminho que Ele escolheu para nós e escolhemos segui-lo como Ele queria que fizéssemos. A Sua Mão nos amparou. Os Seus Pensamentos iluminaram a escuridão das nossas mentes. O Seu Amor chamou por nós incessantemente desde o início dos tempos.

Desejamos que Deus fracassasse em ter o Filho que Ele criou para Si Mesmo. Quisemos que Deus Se modificasse e que Se transformasse no que queríamos fazer Dele. E acreditamos que os nossos loucos desejos fossem a verdade. Estamos felizes, agora, por tudo isso ter-se desfeito e já não pensamos que as ilusões sejam verdadeiras. A memória de Deus desponta nos vastos horizontes de nossas mentes. Mais um momento e ela surgirá outra vez. Mais um momento e nós, os Filhos de Deus, estaremos a salvo em casa, onde Ele quer que estejamos.

Agora, a necessidade da prática está quase no fim. Pois nesta parte final, passaremos a compreender que precisamos apenas chamar a Deus e todas as tentações desaparecerão. Ao invés de palavras basta sentirmos o Seu Amor. Ao invés de orações, basta invocarmos o Seu Nome. Ao invés de julgar, basta nos aquietarmos e deixarmos que todas as coisas sejam curadas. Aceitaremos o modo como o plano de Deus chegará ao fim, assim como recebemos o modo como começou. Agora ele está completo. Esse ano nos trouxe à eternidade.

Conservaremos ainda uma utilidade para as palavras. De vez em quando, instruções sobre um tema de especial pertinência introduzir-se-ão nas nossas lições diárias e nos períodos sem palavras de profunda experiência que se seguirão. Estes pensamentos especiais devem ser revisados a cada dia e cada um deve continuar até que te sejam dados os pensamentos seguintes. Deves lê-los com vagar e refletir sobre eles por algum tempo antes de um dos abençoados instante santos do dia. Damos a primeira destas instruções agora.

Livro de Exercícios UCEM


domingo, 14 de agosto de 2011

Lição 220


Eu não sou um corpo. Eu sou livre.
Pois ainda sou como Deus me criou.

NÃO HÁ PAZ, SENÃO A PAZ DE DEUS.

Que eu não me desvie do caminho da paz,
pois em outras estradas estou perdido.
Que eu siga Aquele Que me conduz para casa,
e a paz é tão certa quanto o Amor de Deus.

Eu não sou um corpo. Eu sou livre.
Pois ainda sou como Deus me criou.

Livro de Exercícios UCEM


sábado, 13 de agosto de 2011

A canção esquecida


1. Não te esqueças de que o mundo que aqueles que não vêem ‘vêem’, tem que ser imaginado, pois o seu aspecto real lhes é desconhecido. Eles têm que inferir o que poderia ser visto de evidência sempre indireta e reconstruir suas inferências à medida em que tropeçam e caem devido ao que não reconheceram, ou podem caminhar sem danos através de portas abertas que pensavam estar fechadas. E o mesmo acontece contigo. Tu não vês. Os teus dados para a inferência estão errados e assim tropeças e cais sobre as pedras que não reconheceste, mas falhas em estar ciente de que podes atravessar as portas que pensavas estarem fechadas, mas que estão abertas diante de olhos que não vêem, esperando para te dar as boas-vindas.

2. Como é tolo tentar julgar o que poderia ser visto no lugar disso. Não é necessário imaginar como o mundo tem que ser. Ele precisa ser visto antes que o reconheças pelo que é. E possível te mostrar quais são as portas que estão abertas e podes ver aonde está a segurança, qual é o caminho que conduz à escuridão e qual é o que conduz à luz. O julgamento sempre te dará direções falsas, mas a visão te mostra aonde ir. Por que deverias adivinhar?

3. Não há necessidade de aprender através da dor. E lições benignas são aprendidas alegremente e lembradas com contentamento. O que te dá felicidade, tu queres aprender e não esquecer. Não é isso o que queres negar. A tua questão consiste em saber se os meios através dos quais esse curso é aprendido te trarão a alegria que ele promete. Se acreditasses que ele te traria, aprendê-lo não seria nenhum problema. Ainda não és um aprendiz feliz porque ainda permaneces incerto, não tens certeza se a visão te dá mais do que o julgamento e aprendeste que não podes ter ambos.

4. Os cegos se acostumam a seu mundo por meio de seus ajusta­mentos a ele. Pensam que conhecem o seu caminho dentro dele. Eles o aprenderam não através de lições alegres, mas devido à dura necessidade de limites que acreditaram não serem capazes de superar. E ainda acreditando nisso, gostam dessas lições e prendem-se a elas porque não podem ver. Não compreendem que essas lições os mantêm cegos. Nisso eles não acreditam. E assim mantêm o mundo que aprenderam a ‘ver’ em suas imaginações, acreditando que a sua escolha é essa ou nenhuma. Eles odeiam o mundo que aprenderam através da dor. E pensam que todas as coisas que estão nesse mundo servem para lembrá-los de que são incompletos e amargamente destituídos.

5. Assim definem as suas vidas e onde vivem, ajustando-se a elas como pensam que devem, com medo de perder o pouco que possuem. E assim é com todos os que vêem o corpo como tudo o que têm e tudo o que os seus irmãos têm. Eles tentam alcançar uns aos outros e falham e falham outra vez. E ajustam-se à solidão, acreditando que manter o corpo é salvar o pouco que têm. Escuta e tenta pensar se te lembras do que vamos falar agora.

6. Escuta, – talvez possas captar um indício de um estado antigo, não totalmente esquecido; vago talvez, mas não completamente estranho, como uma canção cujo nome há muito foi esquecido e as circunstâncias nas quais a ouviste estão completamente apaga­das. Nem toda a canção ficou em ti, mas apenas um pequeno trecho da melodia, sem ligação com qualquer pessoa ou local ou com qualquer coisa em particular. Mas te lembras, apenas a partir deste pequeno trecho, como era bela a canção, como era maravilhoso o cenário em que a ouviste e como amavas aqueles que ali estavam e escutaram contigo.

7. As notas nada são. No entanto, tu as mantiveste contigo, não por elas mesmas, mas como uma suave lembrança de algo que te faria chorar se te lembrasses como te foi caro. Poderias lembrar-te, mas tens medo, acreditando que perderias o mundo que aprendeste desde então. E apesar disso, sabes que nada no mundo que aprendeste tem nem sequer a metade do valor daquilo para ti. Ouve e vê se te lembras de uma canção antiga que conheceste há muito tempo e da qual gostaste mais do que de qualquer melodia que tenhas ensinado a ti mesmo a apreciar desde então.

8. Além do corpo, além do sol e das estrelas, além de todas as coisas que vês e ainda assim de algum modo familiar, está um arco de luz dourada que, à medida que olhas, se alonga em um grande círculo brilhante. E todo o círculo se enche de luz diante dos teus olhos. Os contornos do círculo desaparecem e o que há dentro já não está mais contido em nada. A luz se expande e cobre todas as coisas, estendendo-se até à infinidade, para sempre brilhante e sem nenhuma ruptura ou limite em parte alguma. Dentro dela tudo está unido em perfeita continuidade. E nem é possível imaginar que qualquer coisa pudesse estar fora, pois não há lugar algum onde essa luz não esteja.

9. Essa é a visão do Filho de Deus, a quem conheces bem. Aqui está o que vê aquele que conhece o seu Pai. Aqui está a memória do que tu és: uma parte disso, com tudo isso dentro de ti e unido a tudo com a mesma certeza com que tudo está unido em ti. Aceita a visão que pode te mostrar isso e não o corpo. Conheces a antiga canção e a conheces bem. Nada jamais te será tão caro como esse antigo hino de amor que o Filho de Deus ainda canta a seu Pai.

10. E agora os cegos podem ver, pois a mesma canção que cantam em honra ao seu Criador glorifica também a eles. A cegueira que fizeram não será capaz de resistir à memória dessa canção. E contemplarão a visão do Filho de Deus lembrando-se quem é aquele a respeito do qual estão cantando. O que é um milagre senão essa lembrança? E existe alguém em quem essa memória não esteja? A luz em um só desperta a luz em todos. E quando a vês em teu irmão, tu estás te lembrando por todos.

Um Curso Em Milagres



Lição 219


Eu não sou um corpo. Eu sou livre.
Pois ainda sou como Deus me criou.

EU NÃO SOU UM CORPO.
EU SOU LIVRE.

Sou o Filho de Deus.
Aquieta-te, minha mente, e pensa nisso por um momento.
E depois, volta à terra, 

sem confusão quanto ao que meu Pai ama para sempre como Seu Filho.

Eu não sou um corpo. Eu sou livre.
Pois ainda sou como Deus me criou.

Livro de Exercícios UCEM


sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Lição 218


Eu não sou um corpo. Eu sou livre.
Pois ainda sou como Deus me criou.

SÓ A MINHA CONDENAÇÃO ME FERE.

A minha condenação mantém a minha vista escura,
e com os meus olhos cegos eu não posso ter a visão da minha glória.
Mas hoje posso contemplar essa glória e me alegrar.

Eu não sou um corpo. Eu sou livre.
Pois ainda sou como Deus me criou.

Livro de Exercícios UCEM

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Lição 217


Eu não sou um corpo. Eu sou livre.
Pois ainda sou como Deus me criou.

O QUE GANHO SÓ PODE SER A MINHA PRÓPRIA GRATIDÃO.

Quem deve agradecer pela minha salvação senão eu mesmo?
E de que modo, senão através da salvação,

posso achar o Ser a Quem a minha gratidão é devida?

Eu não sou um corpo. Eu sou livre.
Pois ainda sou como Deus me criou.

Livro de Exercícios UCEM

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Lição 216


Eu não sou um corpo. Eu sou livre.
Pois ainda sou como Deus me criou.

SÓ POSSO CRUCIFICAR A MIM MESMO.

Tudo o que faço, faço a mim mesmo.
Se ataco, sofro.
Mas se perdôo, a salvação me será dada.

Eu não sou um corpo. Eu sou livre.
Pois ainda sou como Deus me criou.

Livro de Exercícios UCEM

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Lição 215


Eu não sou um corpo. Eu sou livre.
Pois ainda sou como Deus me criou.

O AMOR É O CAMINHO QUE SIGO COM GRATIDÃO.

O Espírito Santo é o meu único Guia.
Ele caminha comigo no Amor, e agradeço a Ele por me mostrar o caminho a seguir.

Eu não sou um corpo. Eu sou livre.
Pois ainda sou como Deus me criou.

Livro de Exercícios UCEM

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Lição 214


Eu não sou um corpo. Eu sou livre.
Pois ainda sou como Deus me criou.

ENTREGO O FUTURO NAS MÃOS DE DEUS.

O passado se foi; o futuro ainda não existe.
Agora estou livre de ambos.
Pois o que Deus dá só pode ser para o bem.
E aceito só o que Ele dá como o que me pertence.

Eu não sou um corpo. Eu sou livre.
Pois ainda sou como Deus me criou.

Livro de Exercícios UCEM




domingo, 7 de agosto de 2011

O "sacrifício" da unicidade


1. Na ‘dinâmica’ do ataque o sacrifício é uma idéia chave. O pivô em cima do qual todas as transigências, todas as tentativas desesperadas de ganhar com uma barganha e todos os conflitos conseguem um aparente equilíbrio. É o símbolo do tema central segundo o qual alguém tem que perder. Ele evidentemente focaliza o corpo, pois é sempre uma tentativa de limitar a perda. O corpo é um sacrifício em si mesmo, uma desistência do poder em nome de salvar um pouco para si mesmo. Ver um irmão em outro cor­po, separado do teu, é a expressão do desejo de ver uma pequena parte dele e sacrificar o restante. Olha para o mundo e tu nada verás ligado a nenhuma outra coisa além de si mesma. Todas as entidades aparentes podem chegar um pouco mais perto ou afas­tar-se um pouco, mas não podem se unir.

2. O mundo que vês é baseado no ‘sacrifício’ da unicidade. Um retrato da desunião completa e da total falta de encontro. Em torno de cada entidade é construída uma muralha aparentemente tão sólida, que se tem a impressão de que o que se encontra do lado de dentro nunca poderá alcançar o que está do lado de fora c o que está fora jamais poderá alcançar e se unir ao que está tran­cado lá dentro. Cada parte tem que sacrificar a outra para man­ter-se completa. Pois se elas se unissem, cada uma perderia a sua própria identidade e os seus seres são preservados através da sua separação.

3. O pouco que o corpo cerca torna-se o ser, preservado com o sacrifício de todo o resto. E todo o resto tem que perder essa pequena parte, permanecendo incompleto para manter intacta essa identidade. Nessa percepção de ti mesmo, a perda do corpo seria de fato um sacrifício. Pois ver corpos vem a ser o sinal de que o sacrifício é limitado e alguma coisa ainda continua sendo só para ti. E para que esse pouco te pertença, são traçados limites para todas as coisas do lado de fora, assim como há limites em todas as coisas que pensas que são tuas. Pois dar e receber são a mesma coisa. E aceitar os limites de um corpo é impor esses limites a cada irmão que vês. Pois não podes deixar de vê-lo assim como vês a ti mesmo.

4. O corpo é uma perda e pode ser sacrificado. E enquanto vês o teu irmão como um corpo, à parte de ti e separado em sua cela, estás exigindo um sacrifício dele e de ti mesmo. Que sacrifício maior se poderia pedir do que fazer com que o Filho de Deus se perceba sem seu Pai? E seu Pai sem Seu Filho? No entanto, todo sacrifício exige que eles estejam separados, um sem o outro. A memória de Deus tem que ser negada se alguém pede qualquer sacrifício de qualquer pessoa. Que testemunho da integridade do Filho de Deus é visto dentro de um mundo de corpos separa­dos, por mais que ele testemunhe a verdade? Ele é invisível em tal mundo. Do mesmo modo não se pode ouvir nada da sua canção de união e de amor. No entanto, é dado a ele fazer o mundo retroceder diante da sua canção e vê-lo substitui os olhos do corpo.

5. Aqueles que querem ver os testemunhos da verdade ao invés dos testemunhos das ilusões, meramente pedem que sejam capa­zes de ver um propósito no mundo que lhe dê sentido e que o torne significativo. Sem a tua função especial, esse mundo não tem significado para ti. Entretanto, ele pode vir a ser a casa do tesouro tão rica e ilimitada quanto o próprio Céu. Nenhum ins­tante se passa aqui sem que a santidade do teu irmão possa ser vista, para acrescentar um estoque sem limites a todo mísero res­to ou migalha de felicidade que tu te permites.

6. Podes perder de vista a unicidade, mas não podes sacrificar a sua realidade. E nem podes perder aquilo que queres sacrificar, nem impedir que o Espírito Santo realize a Sua tarefa de te mos­trar que aquilo não foi perdido. Ouve, então, a canção que o teu Irmão canta para ti, deixa que o mundo retroceda e aceita o des­canso que o seu testemunho te oferece em nome da paz. Mas não o julgues, pois não ouvirás nenhuma canção de liberação para ti mesmo, nem verás o que é dado a ele testemunhar para que pos­sas vê-lo e regozijar-te com ele. Não faças da sua santidade um sacrifício à tua crença no pecado. Sacrificas a tua inocência junto com a sua e morres a cada vez que vês nele um pecado que mere­ça a morte.

7. Entretanto, a cada instante tu podes renascer e receber a vida outra vez. A sua santidade te dá vida, pois não podes morrer porque a sua impecabilidade é conhecida por Deus e não pode ser sacrificada por ti do mesmo modo que a luz em ti não pode se apagar porque ele não a vê. Tu, que queres fazer da vida um sacrifício e farias com que os teus olhos e ouvidos testemunhassem a morte de Deus e de Seu Filho santo, não penses que tens poder para fazer Deles o que não é a Vontade de Deus para Eles.
No Céu, o Filho de Deus não está aprisionado em um corpo, nem é sacrificado para o pecado na solidão. E assim como ele é no Céu, assim tem que ser eternamente e em toda parte. Ele é o mesmo e o será para sempre. Nascido de novo a cada instante, intocado pelo tempo e muito além do alcance de qualquer sacrifício de vida ou morte. Pois ele não fez nenhuma das duas e só uma lhe foi dada por Aquele Que sabe que Suas dádivas jamais poderão sofrer qualquer sacrifício ou qualquer perda. 


8. A justiça de Deus repousa gentilmente em Seu Filho e o man­tém a salvo de toda injustiça que o mundo quer colocar sobre ele. Seria possível fazeres com que os seus pecados fossem realidade e sacrificares a Vontade do seu Pai para ele? Não o condenes vendo-o dentro de uma prisão que está apodrecendo, aonde ele se vê. É tua função especial garantir que a porta seja aberta para que ele possa dar um passo à frente e derramar sua luz sobre ti devolvendo-te a dádiva da liberdade por recebê-la de ti. Qual é a função especial do Espírito Santo, senão a de liberar o Filho santo de Deus da prisão que ele fez para manter-se afastado da justiça? Seria possível que a tua função fosse uma tarefa à parte e separada da Sua?

Um Curso Em Milagres




Lição 213


Eu não sou um corpo. Eu sou livre.
Pois ainda sou como Deus me criou.

TODAS AS COISAS SÃO LIÇÕES QUE DEUS QUER QUE EU APRENDA.

Uma lição é um milagre que Deus oferece a mim em lugar de pensamentos que fiz e que me ferem.
O que aprendo com Ele vem a ser o modo como sou libertada.
E, assim, escolho aprender as Suas lições e esquecer as minhas.

Eu não sou um corpo. Eu sou livre.
Pois ainda sou como Deus me criou.

Livro de Exercícios UCEM




sábado, 6 de agosto de 2011

Lição 212


Eu não sou um corpo. Eu sou livre.
Pois ainda sou como Deus me criou.

TENHO UMA FUNÇÃO QUE DEUS QUER QUE EU CUMPRA.

Busco a função que me libertará de todas as vãs ilusões do mundo.
Só a função que Deus me deu pode oferecer a liberdade.
Busco apenas essa função, e só essa aceitarei como a minha.

Eu não sou um corpo. Eu sou livre.
Pois ainda sou como Deus me criou.

Livro de Exercícios UCEM

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Lição 211


Eu não sou um corpo. Eu sou livre.
Pois ainda sou como Deus me criou.

SOU O PRÓPRIO FILHO SANTO DE DEUS.

Em silêncio e com verdadeira humildade,
busco a gloria de Deus para contemplá-la no Filho que Ele criou como o meu Ser.

Eu não sou um corpo. Eu sou livre.
Pois ainda sou como Deus me criou.

Livro de Exercícios UCEM

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Lição 210


Eu não sou um corpo. Eu sou livre.
Pois ainda sou como Deus me criou.

ESCOLHO A ALEGRIA DE DEUS AO INVÉS DA DOR.

A dor é uma idéia minha.
Não é um pensamento de Deus, mas um pensamento que tive à parte Dele e da Sua Vontade.
A Sua Vontade é alegria, e apenas alegria para a Sua amada Filha.
E é isso o que escolho ao invés do que eu fiz.

Eu não sou um corpo. Eu sou livre.
Pois ainda sou como Deus me criou.

Livro de Exercícios UCEM



quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Lição 209


Eu não sou um corpo. Eu sou livre.
Pois ainda sou como Deus me criou.

SINTO O AMOR DE DEUS DENTRO DE MIM AGORA.

O Amor de Deus me criou.
O Amor de Deus é tudo o que eu sou.
O Amor de Deus me proclamou Sua Filha.
O Amor de Deus dentro de mim me liberta.

Eu não sou um corpo. Eu sou livre.
Pois ainda sou como Deus me criou.

Livro de Exercícios UCEM



terça-feira, 2 de agosto de 2011

Lição 208


Eu não sou um corpo. Eu sou livre.
Pois ainda sou como Deus me criou.

A PAZ DE DEUS ESTÁ BRILHANDO EM MIM AGORA.

Eu me aquietarei e deixarei que a terra se aquiete comigo.
E nesta quietude nós acharemos a paz de Deus.
Ela está dentro do meu coração, que dá testemunho do próprio Deus.

Eu não sou um corpo. Eu sou livre.
Pois ainda sou como Deus me criou.

Livro de Exercícios UCEM

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Lição 207


Eu não sou um corpo. Eu sou livre.
Pois ainda sou como Deus me criou.

ABENÇÔO O MUNDO, POIS ABENÇÔO A MIM MESMO.

A benção de Deus brilha sobre mim de dentro do meu coração,
onde Ele habita.
Só preciso voltar-me para Deus e todo pesar se dissipa ao aceitar o Seu infinito Amor por mim.

Eu não sou um corpo. Eu sou livre.
Pois ainda sou como Deus me criou.

Livro de Exercícios UCEM