terça-feira, 7 de outubro de 2008

Mensagem da Mãe Maria 31-2008

“Amados Filhos,

Que as bênçãos do amor tragam paz aos vossos corpos, mentes e corações.

Rejubilai-vos! É tempo de perdão!

Aproveitai, pois, este instante sagrado para reconhecer vossos excessos, vossas faltas, vossas omissões, vossos julgamentos.

Lembrai-vos que onde inexiste equilíbrio existe algo a ser corrigido; olhai, pois, para vosso momento e buscai reconhecer, primeiramente, vossas faltas.

O que deixastes de fazer neste tempo, amados?

Buscai vos recordar dos anseios que vossas almas têm demonstrado – e que sentis com tanta intensidade no fundo de vossos corações – mas que por conveniência, inércia, descaso ou outra desculpa qualquer tendes deixado de lado para concretizar outros desejos, os desejos de vossos egos cujo objetivo nada mais é do que alimentar a ilusão que satisfazê-los poderá vos fazer feliz.

Perguntai-vos, então: por que continuo reticente em satisfazer os desejos de minha alma? Por que continuo ainda buscando os resultados imediatos, sabendo que eles não serão duradouros e se somarão ao rol das minhas muitas decepções?

Mergulhai então no silêncio para ouvir as respostas; aceitai-as, amados, para que possais corrigir a rota de vossos caminhos exercitando vosso livre arbítrio com o objetivo de por um fim a inércia que tem vos mantido no mundo da ilusão.

Buscai então desenterrar todos os eventos em que fostes omissos; omissos com vós mesmos, omissos com aqueles que esperavam de vós uma mão estendida, uma palavra amiga, um afago, um ombro onde ancorar o peso da dor ou da desilusão.

Buscai a compreensão dos motivos de vossas omissões; não aceitai mais as desculpas de vossos egos que sabeis já nada mais serem do que fracos argumentos para acalmar vossas consciências; assumi vossas responsabilidades e caminhai resolutos na busca da correção dessas vossas atitudes para que possais verdadeiramente mudar vossas vidas, transformando vossos comportamentos egoístas em atos conscientes que vos levem a expressar as virtudes de amor e compaixão que o Pai vos ofertou.

Olhai então para todos os excessos que praticastes em vosso dia a dia; lembrai-vos de todas as tarefas que assumistes e que na verdade não eram vossas; lembrai-vos das atividades que foram por vós executadas quando vossos corpos clamavam por descanso; lembrai-vos de quanto do vosso tempo foi dedicado para o exercício de pensamentos, atitudes e ações que nada tem a ver com vosso caminho, com as escolhas que vossas almas vos apontavam, mas que continuastes executando como escravos de um mundo que tudo cobra e nada oferece em troca.

Ponderai, então, sobre todos esses eventos para assumir o compromisso de mudar, mudar vossas prioridades mudando vossas atitudes e vossa maneira de responder ao mundo.

É tempo de aprender a dizer não, o não que se impõe quando reconheceis que dizer sim contraria os anseios de vossas almas e, conseqüentemente, só reforça a vontade insana de vossos egos.

Parti, então, para reconhecer o quanto tendes julgado; julgado a vós mesmos, julgado o que vos cerca, julgado o mundo que escolhestes para evoluir.

Olhai cada ato, cada fato, cada evento, cada ser que julgastes ao longo de vosso caminho e buscai reconhecer o quanto esses julgamentos vos limitou, vos fez cometer inúmeros equívocos, vos magoou, vos fez sofrer; aceitai a lição que o julgamento tem um único poder, o poder de vos limitar.

Caminhai, então para o exercício da compaixão, buscando em cada pequeno evento a causa que o originou, lembrando da lei imutável que rege vosso universo: causa e efeito, causa e efeito, causa e efeito.

Tomai então uma nova atitude buscando vos antecipar aos julgamentos através de uma breve mas verdadeira indagação: por quê?

Colocai-vos então no lugar do outro, buscai sentir os motivos do outro, a dor do outro, a tristeza do outro, as necessidades do outro para que possais compreender o outro!

Assim, e só assim, abrireis espaço para que se revele em vós a compaixão, e no exercício da compaixão vos sentireis livres para perdoar e seguir em frente, não mais alimentando esses eventos que nada mais são do que cordas poderosas que vos mantém presos ao mundo da ilusão.

Voltai então vossa atenção para vós, amados, e observai a rigidez presente em vossos julgamentos com vós mesmos; observai como tendes vos cobrado em excesso; observai como a cobrança tem gerado culpas e remorsos que se somam mais e mais ao fardo que tendes carregado ao longo da jornada.

Acordai, amados, para perceber que esse fardo não é vosso, mas conseqüência dos julgamentos limitadores que exercitastes com relação a vós.

Buscai então transformar vossos julgamentos em atitudes que vos levem a mudar vossos conceitos, todos aqueles que deram margem a tanta limitação.

Assim amados conseguireis exercitar o verdadeiro perdão, aquele que resulta de um longo processo de transformação onde a essência divina de que sois portadores finalmente se revela e se sobrepõe ao egoísmo a que destes vazão por não compreender o verdadeiro sentido de ser um filho de Deus encarnado na Terra.

Um filho de Deus consciente de sua essência divina sempre busca exercitar a compreensão, e compreendendo perdoa reconhecendo em todos os eventos uma oportunidade de exercitar a força infinita que traz sentido a tudo, a força do amor, amor que precisa ser revelado por cada ser que reconhece seu verdadeiro propósito e sua verdadeira missão.

Bem amados, é hora, pois, de mergulhar no mais íntimo de vosso ser, para dar vazão a tudo àquilo que exige de vós o exercício do verdadeiro perdão.

Só assim sereis livres, só assim seguireis vossos caminhos sem culpas ou remorsos na certeza de que podeis sim exercitar todas as mudanças que levem a transformação de todos os vossos limites.

Bem amados, que o perdão se revele em vossos corações, e que vossas atitudes sejam o reflexo da mais pura compreensão, para que se cumpram rapidamente vossos propósitos nesse vosso amado planeta.

Bem amados, que vossas orações reflitam mais e mais a devoção que tendes exercitado ao longo da jornada, e que elas continuem a ser o instrumento para o despertar de todos os vossos irmãos.

Bem amados, Eu vos deixo agora derramando sobre todos vós as minhas bênçãos e envolvendo a todos no meu manto de proteção, porque Eu Sou Maria, Vossa Mãe.”



SP-07/10/08 - Mensagem de Mãe Maria-31-2008 canalizada por Jane M. Ribeiro.

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