quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

I - O propósito percebido na doença


1. A cura é realizada no instante em que aquele que sofre já não vê nenhum valor na dor. Quem escolheria sofrer a não ser que pensasse que a dor lhe traz algo, e algo de valor? Ele tem de pensar que é um preço pequeno a ser pago por alguma coisa de maior valor. Pois a doença é uma escolha, uma decisão. É uma escolha da fraqueza, na convicção errada de que a fraqueza é força. Quando isto ocorre, a força real é vista como ameaça e a saúde como um perigo. A doença é um método, concebido na loucura, para colocar o Filho de Deus no trono do Pai. Deus é visto como se estivesse do lado de fora, feroz e poderoso, ansioso por manter a totalidade do poder para Si Mesmo. Só através da Sua morte, é possível que Ele seja conquistado pelo Seu Filho.

2. Dentro dessa convicção doentia, o que representa a cura? Simboliza a derrota do Filho de Deus e o triunfo do seu Pai sobre ele. Representa o derradeiro desafio que, diretamente, o Filho de Deus é obrigado a reconhecer. Simboliza tudo o que quer esconder de si mesmo para proteger a sua «vida». Se for curado, é responsável pelos seus pensamentos. E se é responsável pelos seus pensamentos será morto para provar a si mesmo o quanto é frágil e digno de pena. Mas se ele próprio escolhe a morte, a sua fraqueza é a sua força. Agora, dá a si mesmo o que Deus lhe daria e, assim, usurpa inteiramente o trono do seu Criador.

Manual dos Professores UCEM


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